Dor crônica
4 coisas que você pode fazer para evitar interações medicamentosas
Cada medicação que você usa pode afetar o modo como outras medicações atuam, acarretando efeitos colaterais e complicações danosas.
Você toma mais de uma medicação? Está usando alguns tipos diferentes de medicação? Tem se consultado com vários médicos? Se a resposta for sim, você pode estar exposto a um risco aumentado de interações medicamentosas, as quais ocorrem quando um fármaco, suplemento ou até um alimento afetam o modo como o seu corpo processa uma medicação. Interações deste tipo podem aumentar a potência de um fármaco—de modo que uma dose padrão se transforma em superdosagem—mas também podem tornar o fármaco menos potente ou totalmente ineficaz.
"É essencial que as pessoas aprendam sobre as medicações que usam e passem a ter consciência de suas respostas a estas substâncias", diz a Dra. Shobha Phansalkar, professora-assistente de Medicina na Harvard Medical School, cuja pesquisa está centrada na exploração de meios que permitam às pessoas administrarem melhor suas medicações, para evitar efeitos colaterais.
Como se dão as interações medicamentosas
O termo “interações medicamentosas” é algo confuso. No corpo, os fármacos não se combinam para produzirem reações químicas. Em vez disto, um fármaco, suplemento ou alimento podem afetar o tempo de permanência de uma dada medicação no corpo, muitas vezes estimulando ou inibindo a produção de enzimas específicas no fígado ou intestino. Estas enzimas fazem parte do sistema do citocromo p45, que exerce papel importante na metabolização de numerosas medicações. Usualmente, as interações medicamentosas ocorrem das seguintes maneiras:
Interações com outros fármacos. As interações entre dois fármacos ocorrem quando um fármaco afeta a enzima citocromo que processa o outro. Exemplificando, o antibiótico metronidazol (Flagyl) inibe a enzima CYP2C, que quebra a warfarina (Coumadin). Se as duas medicações forem usadas ao mesmo tempo, o sangue mais fino pode fluir mais devagar pelo corpo, aumentando o risco de sangramento grave. O fármaco anticonvulsivo fenitonína (Dilantina) estimula a produção excessiva de CYP3A4, enzima que metaboliza estradiol, um componente de anticoncepcionais de dose baixa. Neste caso, os anticoncepcionais são depurados mais rapidamente nas mulheres que usam fenitoína, diminuindo sua efetividade e aumentando a chance de gravidez não planejada.
Em outros casos, dois fármacos tomados juntos para diferentes propósitos podem ter o mesmo efeito, produzindo algo semelhante a uma overdose. Um exemplo comum são os analgésicos vendidos sem prescrição médica—aspirina, ibuprofeno (Motrin), naproxeno (Aleve) e, em menor extensão, acetaminofeno (Tylenol)—que são usados com afinadores de sangue como a warfarina e o clopidogrel (Plavix). Como os analgésicos também têm efeitos anticoagulativos, a combinação pode resultar em sangramento grave.
Interações com nutrientes. Vários alimentos também podem bloquear ou estimular enzimas que quebram fármacos. Indivíduos que tomam atorvastatina (Lipitor) ou simvastatina (Zocor) com grandes quantidades de suco de grapefruit podem apresentar mialgia e outros efeitos colaterais em consequência de "overdose" de estatinas, uma vez que o suco inibe a enzima que depura as estatinas. Suplementos à base de óleo de peixe podem produzir efeito similar quando ingeridos com warfarina, aumentando o risco de sangramento grave. Os suplementos de ferro podem minimizar os efeitos da levoxitiroxina, medicação usada no tratamento de tireoide hipoativa.
Interações com o corpo. O seu próprio corpo pode reagir aos fármacos de maneira inesperada. Existem múltiplas versões de cada uma das cerca de 50 enzimas CYP450 existentes, e não há nenhuma forma simples e confiável de identificar quais versões você herdou. É possível que você apresente reação a alguns fármacos por quebra-los mais rápido ou mais devagar do que a maioria das pessoas. Do mesmo modo, conforme envelhecemos, tendemos a metabolizar os fármacos mais lentamente, de modo que uma dose menor do que aquela geralmente recomendada pode ser suficiente. A doença renal ou hepática também pode retardar a velocidade com que os fármacos são metabolizados. Por estes motivos, é importante monitorar com cautela a suas reações a qualquer fármaco novo que você tome.
Minimizando o risco de interações
A Dra. Phansalkar reconhece que é ilusão esperar que memorizemos todas as possíveis interações para cada medicação que tomamos. Por outro lado, as recomendações a seguir podem ser bastante úteis para minimizar problemas:
- Saber por que você está tomando cada medicação
Os nomes de fármacos costumam ser difíceis de pronunciar, difíceis de lembrar e fáceis de confundir. Um erro ao listar seus fármacos pode implicar na ocorrência não notada de uma potencial interação. Exemplificando, o Klonopin (nome comercial do clonazepam, usado no tratamento de ataques de pânico) pode ser confundido com a clonidina, uma medicação comumente usada no controle da pressão arterial. Entretanto, se você disser ao farmacêutico ou a um profissional médico que está tomando Klonopin para abaixar a pressão arterial, eles provavelmente saberão que, na verdade, você está tomando clonidina. Considere rotular cada frasco ou caixa de comprimidos com uma descrição do motivo pelo qual você usa a medicação—p. ex., "pressão arterial".
- Saber como tomar o fármaco
É importante saber se a medicação deve ser tomada com alimento ou com o estômago vazio. Exemplificando, ingerir bifosfonato (uma classe de fármacos usados para cessar a perda óssea) com leite, café ou suco, ou comer qualquer coisa dentro de um período de 30 minutos após tomar a medicação anulará seus efeitos. Por outro lado, a melhor forma de tomar alguns fármacos é com alimento, seja por auxiliar a absorção ou prevenir a irritação do revestimento estomacal. E há certos fármacos que não podem ser ingeridos com alimentos específicos. O antibiótico tetraciclina, por exemplo, não deve ser tomado com laticínios, porque o cálcio interfere na absorção do fármaco.
- Suspeitar dos suplementos
Algumas das interações medicamentosas mais graves envolvem medicações prescritas e suplementos. Além de os suplementos serem menos propensos a estarem na lista dos bancos de dados de interações medicamentosas, em comparação às medicações aprovadas pelo FDA, também é possível que os profissionais médicos desconheçam os suplementos tomados pelos pacientes. Dada a pouca quantidade de evidências mostrando que os suplementos promovem benefícios à saúde, é melhor evita-los, exceto quando forem prescritos pelo médico.
- Limitar o consumo de álcool
Para as mulheres, não é boa ideia consumir mais de um drinque por dia, de modo geral, e pode ser ainda pior beber enquanto se usa medicação. O álcool intensifica a sonolência—um efeito pretendido das pílulas para dormir e um efeito colateral de muitos anti-histamínicos, antidepressivos e ansiolíticos. Em adição, o álcool pode irritar o revestimento do esôfago e do estômago—uma preocupação especial quando se toma aspirina, outros fármacos anti-inflamatórios não esteroides ou um bifosfonato oral para baixa densidade óssea.
Pregabalina para fibromialgia
Lyrica (pregabalina) é um medicamento aprovado pela FDA para fibromialgia e outras dores crônicas e neuropáticas. Fibromialgia é uma doença crônica que provoca a longo prazo, dor muscular generalizada e mialgia, problemas para dormir, fadiga, insônia e cansaço.
A pregabalina não é um antidepressivo. Pelo contrário, é uma droga que tem como alvo os sinais nervosos. O medicamento tem sido muito utilizado para aliviar a dor do nervo (neuropática) em pacientes com neuropatias pós-herpéticas e polineuropatia diabética. Ele também é usado para tratar crises convulsivas parciais.
Acredita-se que a dor da fibromialgia é causada por alterações relacionadas com o nervo, que causam as células nervosas a disparar muitos sinais. Isso torna uma pessoa excessivamente sensível aos estímulos que normalmente não são dolorosos.
Não há certeza exatamente como Lyrica melhora os sintomas da fibromialgia, mas pesquisas de laboratório sugerem que a Lyrica ajuda a diminuir o número de sinais nervosos (impulsos), e como resultado, acalmam as células nervosas excessivamente sensíveis. Isso resulta em alívio da dor em pacientes com fibromialgia.
Mecanismo de ação dos anti-convulsivantes para dor
Gabapentina (Neurontin) e pregabalina (Lyrica, Prebictal) compõem uma interessante classe de medicamentos para a dor crônica.
Estas drogas diferem estruturalmente e mecanicamente de outros analgésicos e também têm eficácia em ensaios clínicos randomizados para as crises de epilepsia e transtornos de ansiedade.
Estudos concluíram que estas drogas não são gabaérgicas e em vez disso, reduzir a liberação estimulada de transmissores por ligação às proteínas de alfa2-delta (CaVa2-d) de canal de cálcio.
Gabapentina e pregabalina compartilham uma alta afinidade para estas proteínas, localizadas particularmente em sinapses.
Essa ligação é necessário e suficiente para dar conta ações de drogas analgésicas, aparentemente causadas pela diminuição da liberação
de neurotransmissores em sinapses.
Evidências da pregabalina
Pregabalina alivia a dor causada por danos aos nervos, ou de uma lesão ou doença.
Anti-epilépticos (tais como a pregabalina) são medicamentos usados para tratar a epilepsia, mas também são eficazes no tratamento da dor.
O tipo de dor que responde bem ao tratamento de pregabalina é dor neuropática (dor causada por danos aos nervos). Isso inclui neuralgia pós-herpética (dor persistente em uma área anteriormente afetada por telhas) e dolorosas complicações do diabetes, bem como fibromialgia.
Apenas uma minoria dos pacientes com estes tipos de dor terá um benefício substancial, e um pouco mais terá benefício moderado.
Com pregabalina doses diárias de 300 mg a 600 mg, a impressão global de avaliação do paciente de mudança grande ou muito muito melhorada foi cerca de 35% na neuralgia pós-herpética, 50% na neuropatia diabética dolorosa e 40% na fibromialgia.
Não há provas que a pregabalina seja eficaz em condições agudas, onde a dor já está estabelecida e em condições crônicas na qual danos ao nervo não são a principal fonte da dor, tais como artrite.
Dor aguda e Dor crônica
A dor é algo que tem um impacto muito grande na vida das pessoas, sempre negativo. A qualidade de vida de quem sente dor e até de seus familiares, cai. Quase todas as atividades cotidianas são afetadas e, dependendo da intensidade e duração, pode afetar até mesmo a saúde mental.
Por isso, as organizações mundiais referentes à saúde entendem que não sentir dor é um direito de todas as pessoas e pacientes. E por isso, muitos hospitais já tem equipes especializadas para conseguir isso.
Existem principalmente dois tipos de dores: a dor aguda e a dor crônica. Dentro desses dois tipos há várias formas que a dor pode se apresentar de várias formas: cortante, contínua, pulsátil, perfurante e difusa. Diferenciar o tipo de dor e como ela se apresenta, além de sua origem é fundamental para que o médico consiga fechar um diagnóstico e saber qual o melhor tratamento para o seu paciente. Para facilitar, a dor também foi classificada como nociceptiva, neuropática e psicossomática, levando em conta a causa e a origem.
Os tipos de dor
Dor crônica
A dor crônica se caracteriza principalmente por ser uma dor prolongada, que pode durar até seis meses ou mais. Ela geralmente tem uma causa difícil de ser descoberta. Ela costuma causar muito sofrimento, pode se manifestar com muitas características diferentes e gera diversos estados patológicos.
A dor crônica pode ser neuropática, nociceptiva, psicossomática (psicológica) e idiopática. Ela costuma ser muito destrutiva, degradando aos poucos a qualidade de vida de quem a tem. Pode alterar suas capacidades funcionais, assim como afetar o bem-estar psicológico e espiritual, o sono e o apetite. Interfere negativamente nas relações interpessoais, muitas vezes resultando no afastamento social da pessoa, e pode levar a depressão. Segundo os especialistas, ela pode se apresentar como sendo contínua ou intermitente.
Pesquisas realizadas na Europa mostram os pacientes que possuem dor crônica sofrem algum tipo de deficiência física, social ou psicológica em sua vida. Cerca de dois terços deles têm menor capacidade de dormir ou são completamente incapazes de fazer isso naturalmente. Aproximadamente 60% não conseguem trabalhar fora de casa ou tem sua capacidade para isso diminuída. Pelo menos um em cada cinco pessoas com dor crônica apresentaram depressão por conta da dor. E 50% confirmaram ter reduzida capacidade de manter relações familiares, sociais ou sexuais.
Dor aguda
Trata-se de uma dor que surge depois de uma lesão. Ela é autolimitada e geralmente desaparece depois que a lesão é curada. Em alguns casos a dor aguda é considerada muito benéfica pois serve como um alerta para quem a sente. Ela está associada a uma resposta ao estresse, com aumento da frequência cardíaca, elevação da pressão arterial, contração muscular local e midríase.
Quando não é tratada, a dor aguda causa uma resposta hormonal com alterações que podem ser circulatórias e metabólicas. Podem surgir taquicardia, taquipneia, aumento da pressão, aumento da atividade do sistema nervoso simpático. Isso pode conduzir ainda a libertação de corticosteroides e à alteração da resposta imunológica. Além disso, a dor aguda costuma ser agravada por que causa espasmos musculares reflexos secundários e uma grande ansiedade. Por isso, os especialistas recomendam que as dores agudas sejam tratadas imediatamente e de forma enérgica.
A dor aguda é considerada uma resposta fisiológica normal e previsível a um estímulo que seja prejudicial e nocivo. Ela costuma ser facilmente localizada e sua intensidade vai depender muito do que a causou. Comparada com a dor crônica, sua duração é curta e limitada, desaparecendo junto com o fim da lesão que a causou, ou quando esta é curada. No geral, ela é considerada uma dor com função protetora e de alerta pois indica que existem problemas e lesões. É um tipo de dor que as pessoas querem evitar e por isso ela cria uma reação que faz as pessoas se prevenirem de situações que podem levar a lesão.
Dor nociceptiva
A dor nociceptiva é a dor geralmente causada por uma lesão ou danos. Nela, os nociceptores, que são nossos sensores da dor, são ativados. Eles detectam estímulos da dor e transmite ao sistema central. Quando essa dor emana da pele, dos ossos, das articulações, dos músculos ou dos tecidos conjuntivos é classificada como dor somática. Ela costuma ter uma natureza cortante e geralmente mais fácil de localizar do que outros tipos de dores.
Já as dores que tem como origem nossos órgãos internos – caso da apendicite e do ataque biliar – é chamada de dor visceral. Essa já é uma dor mais complicada de se lidar pois geralmente é contínua, vaga e bastante difícil de se localizar.
Dor neuropática
A dor neuropática é provocada por uma lesão ou uma perturbação funcional no próprio nervo. Geralmente ela se parece com uma queimadura, cortante como um choque elétrico. A dor neuropática costuma surgir em situações onde há perturbações metabólicas, como é o caso da diabete, ou quando há a presença de doenças infecciosas.
Dor psicossomática
A dor psicossomática não é baseada em nenhuma causa orgânica. Ela é um tipo de dor provocada por problemas psicológicos e situações problemáticas que o paciente apresenta em sua vida. Por isso, ela é difícil de ser detectada e tratada. É preciso investigar a fundo e descartar qualquer possibilidade de problema orgânico para se determinar que uma dor é psicossomática.
Dor idiopática
A dor idiopática é aquela que a causa não consegue ser estabelecida. Os médicos só a usam quando realmente desconhecem completamente a causa da dor, mesmo depois de feita uma investigação. Ele não encontra provas de que exista uma doença ou mesmo uma causa psicológica.
Como são feitos os controles da dor
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) que o tratamento da dor deve levar em conta toda a situação clínica do paciente, seu histórico de saúde e deve se ajustar às suas necessidades.
Dessa forma, a dor crônica precisa ser tratada levando em conta a frequência que surge no paciente e com intervalos de tempos regulares. As doses de medicamentos devem ser administradas com frequência e doses adicionais podem ser dadas no momento de crises maiores ou agravamentos. O objetivo no tratamento da dor crônica é a redução total da dor. Quando isso não for possível, deve-se ao menos iniciar o tratamento o mais cedo possível para prevenir algo que a medicina chama de “memória da dor”. Esse é um fenômeno em que o paciente acredita na persistência da dor mesmo depois que a lesão já está curada.
Como a dor crônica é muito complexa, ela exige muitos tipos de abordagens diferentes e mesmo complementares. É comum combinar tratamentos físicos, psicológicos além de terapêutica farmacológica. Isso significa que é possível combinar vários medicamentos para o tratamento da dor. Os analgésicos são escolhidos dependendo da gravidade da dor. Geralmente são usados medicamentos não-opióides também chamados de analgésicos de ação periférica justamente por apresentarem efeitos periféricos.
Já nos casos de dor mais grave, os especialistas recomendam usar analgésicos de ação central, já que eles apresentam principalmente um efeito centrar, que age no cérebro ou na medula espinal. Também podem ser usados os analgésicos adjuvantes se o médico achar adequado. Esse tipo de analgésico são remédios cujo indicação principal não é o alívio da dor, mas acabam por ter um efeito analgésico. É o caso, por exemplo, dos antidepressores.
A dor aguda já exige outro tipo de tratamento. Ela pode ser tratada com opióides, sendo que existe uma redução da dose conforme o tratamento avança. Também é possível usar anti-inflamatórios não-esteroides, que são indicados principalmente para dores ligeiras e moderadas. A principal forma de reduzir a dor aguda é a remoção ou cura do agente que a causa. Mas existem situações onde é necessário o uso de analgésicos imediatamente, mesmo antes de ser feito um diagnóstico mais preciso ou a remoção da causa, para aliviar a dor do paciente.
Atualmente há também outras formas de ajudar no alívio da dor, seja ela crônica ou aguda. A Acupuntura é um desses tratamentos que pode ser feitos paralelamente com os tratamentos tradicionais. A acupuntura tem como objetivo o equilíbrio do corpo e com isso, ajuda a aliviar possíveis dores ou abrandando seus sintomas.
Dores de cabeça frequente podem estar associados a problemas na coluna
O nosso corpo está todo interligado e por isso algo que afeta você em um lugar pode estar ligado a um problema em outro, assim como a dor de cabeça pode ter relação com o problema na coluna. Você já tinha pensado nisso?
Muitas vezes queremos tratar algo e nada resolve exatamente por esse motivo, o problema é que os médicos não conseguem descobrir e resolver porque você não fala que tem outros problemas de saúde.
Pensando nisso resolvemos falar sobre a dor de cabeça e sua relação com o problema de coluna, pois essa relação existe e pode ser muito chata de ser diagnosticada. Se está enfrentando muitas dores de cabeça e tem problema de coluna ou qualquer outro problema de saúde fique ligado, pois ela pode ter relação com outra coisa.
Muitas pessoas sofrem com dor de cabeça, mas existem tipos dessa dor, ela pode aparecer leve ou forte, sendo que a intensidade varia, ela vai incomodar de todo o jeito. Além disso, a dor mais leve e constante muitas vezes pode até ser pior e mais prejudicial do que uma dor de cabeça forte que passa mais rápido. Antes de procurar o médico e dizer que você está com dor de cabeça é necessário pensar em como é sua dor de cabeça e quem sabe até anotar quando ela vem, o horário e outras coisas importante como o que você tomou.
Se a dor é leve e vem poucas vezes não é motivo para se preocupar, se você ter dor de cabeça 2 ou 3 vezes no mês é normal, isso quer dizer que esses dias foram mais intensos, que você trabalhou mais, se esforçou mais ou até dormiu mal. Não se preocupe se a dor de cabeça vem apenas algumas vezes, ela pode estar demonstrando apenas o cansaço e nesse caso você precisa apenas relaxar.
Em caso de dor de cabeça mais frequente, uma dor que aparece mais de uma ou duas vezes na mesma semana e é constante você já deve se preocupar, algo está acontecendo para você estar com essas dores. Pode ser só stress e você está precisando descansar, isso é até mais fácil de resolver, nesse caso tire uns dias de férias, tente fazer algo para relaxar, saia um pouco de casa para fazer uma atividade física ou ter um lazer. Mas é claro que nem tudo é stress e a dor de cabeça pode estar relacionada a algum problema.
A dor de cabeça é sintoma de muitas doenças, a dengue, por exemplo, que é uma doença que tem acometido muitas pessoas causa a dor de cabeça. Por isso você precisa ficar de olho não só na dor de cabeça que está sentindo, mas em outros sintomas. Nossa dica é procurar um médico caso a dor seja intensa e persistente, não deixe de anotar quando está acontecendo, o horário que ela aparece, se você já acorda com dor, se toma algo para aliviar e se funciona.
Tudo isso deve ser transmitido para o médico, dessa forma é mais fácil fazer o diagnóstico e já eliminar algumas causas. É importante que você diga também se sente outras dores ou se tem outros problemas, a dor de cabeça pode estar relacionada a coluna e você precisa contar ao médico que tem dores frequentes nessa área também.
Geralmente a dor na coluna é causada pela má postura e ela pode ser muito mais comum do que você imagina. As dores de cabeça conhecidas como dores secundárias estão sempre relacionadas a outros problemas como na coluna, nesse caso a dor fica concentrada na parte da frente ou lateral e também na região interna dos olhos.
É aconselhado procurar um médico especialista em casos como:
- Dor de cabeça intensa e persistente;
- Dor que começa ou piora quando mexe o pescoço;
- Quando a dor fica frequente;
- Quando existe dor de cabeça e também sensação de queimação no pescoço, ombros, braços ou mãos.
Nesses casos não deixe de procurar um médico, pois provavelmente sua dor de cabeça está relacionada a coluna e você precisa ficar de olho. Talvez você ainda nem sabe que tem problema na coluna, mas já sente alguns dias ela incomodando um pouco mais. Nunca deixe de consultar um médico e nunca faça seu próprio diagnóstico, a dor de coluna pode ser simples e até fácil de tratar, mas algumas vezes pode ser mais grave como uma hérnia de disco e nesse caso você vai precisar de um tratamento maior.
O diagnóstico rápido vai evitar muitos problemas, você não pode deixar de visitar seu médico ou um profissional especializado se perceber que está com dor de cabeça e também dor na coluna. A dor de cabeça que tem origem por causa da coluna é chamada de cefaléias cervicogênicas ou neuvralgicas e muitas vezes é confundida com as famosas enxaquecas.
A cefaléia cervicogênica é uma tensão por causa da sobrecarga na postura ou mesmo estresse que tem origem no pescoço. Essa dor se irradia para a cabeça, e nos locais que já falamos como frente ou lado da cabeça e atrás dos olhos. Essa dor tem uma semelhança muito grande com a enxaqueca e por isso a confusão e diagnóstico errado, mas a dor relacionada com a coluna apresenta característica especificas, e é nisso que você deve ficar de olho, se está sentindo compressão mecânica, nos nervos, músculos ou vasos sanguíneos da região do pescoço provavelmente é a dor cervicogênica.
O tratamento
Como já deve imaginar, o tratamento vai lidar com dois problemas, a dor de cabeça e a dor na coluna. O médico deve avaliar o que contribuiu para o problema na coluna e o que fez agravar para você sentir dores de cabeça, o especialista que fará esse diagnóstico é o ortopedista ou neurologista. Assim que achar a causa do problema o tratamento começa. Se o problema da dor de cabeça é a coluna é necessário fazer fisioterapia, ela vai ajudar a normalizar a disfunção mecânica que provoca as dores de cabeça.
Juntamente com o tratamento de fisioterapia que vai melhorar o problema da coluna o médico também pode receitar remédio para amenizar as dores até o problema da coluna ser resolvido. Você vai perceber que com o tempo de tratamento as dores vão cessar e você vai voltar a ter uma vida normal, sem problemas com dor de cabeça.
Mas para isso é necessário seguir a risca todo o tratamento indicado pelo médico, a fisioterapia pode demorar um pouco e mesmo que você já não sinta mais nada é importante fazer até o final, até o momento que seu médico liberar. A dor pode melhorar com atividade física e relaxamento, por isso comece a praticar alguma atividade física, claro que com o consentimento do médico.
Assim que o problema for resolvido e você não tiver mais dores de cabeça e dor na coluna o ideal é começar a prestar atenção na sua postura, não fique por muito tempo sentado ou em pé e na postura errada. Vigie sempre sua postura e não fique curvado de forma alguma. Comece a fazer exercício físico, ele ajuda a desenvolver e fortalecer os músculos e faça alongamentos sempre, você vai perceber que 10 minutos de alongamento todos os dias já será suficiente para te deixar mais alongado e sem problemas e dores.
Conheça as principais causas de dores na região lombar
A dor lombar está ficando cada vez mais comum, muitas pessoas têm reclamado desse problema e procurado um médico para ajudar. Mas a dor lombar pode acontecer pode inúmeros motivos, ela não é causada apenas por um problema, por isso você precisa saber o que está causando sua dor. Muitas vezes o médico vai tratar o problema, mas se você não souber exatamente o que é pode acabar sofrendo com isso mais vezes.
Tratar a dor é importante, mas saber o que causou a dor e como prevenir também é muito importante. Por isso fique de olho e conheça as principais causas de dores na região lombar.
Excesso de peso
Falamos o tempo todo que o excesso de peso e obesidade pode gerar muitos problemas na coluna, o excesso pode causar dor, mas não é apenas isso, ele pode contribuir para demais doenças na coluna que você verá logo mais. Por isso escolhemos falar dele no início, pois o excesso de peso não causa apenas a dor, mas pode contribuir para o aparecimento de uma hérnia de disco, por exemplo. A obesidade é uma preocupação global e ele pode influenciar muito na frequência de dor nas costas, o excesso de peso aumenta a pressão nos discos da coluna e também pode influenciar no equilibro postural.
Para prevenir as dores lombares causada pela obesidade é simples, basta reduzir o peso. É claro que muitas pessoas sofrem com isso e tem muita dificuldade de perder peso, nesse caso a nossa dica é procurar ajuda de alguns especialistas como nutricionistas e psicólogos.
Cansaço muscular
O cansaço e fraqueza da musculatura pode causar dor e piorar sem você ter ferimentos, sofrer uma queda ou ter qualquer outro problema, por isso é tão complicado detectar o problema nos exames. Geralmente o cansaço na região lombar é causado pela falta de condicionamento físico, uma pessoa sedentária não consegue fazer com que o músculo renove o oxigênio, isso leva a processos químicos errados.
Com os processos químicos errados o local começa a sentir dores. Alguns dos motivos para esse problema ocorrer além do sedentarismo é a falta de ergonomia, trabalhos monótonos, postura ruim e outros. Os sintomas mais comuns causados pelo cansaço na musculatura lombar é a dor constante, cansaço quando precisa levantar algo pesado, dores fortes depois de uma caminhada, entre outros.
Para evitar e se livar desse cansaço é bem simples, mas simples que qualquer outra forma de evitar problemas, você precisa se exercitar, evitar posturas erradas e trabalhos monótonos. Comece a fazer uma atividade física, mas comece aos poucos para não causar outro problema na coluna.
Hérnia de disco
A hérnia de disco é um problema bem comum e que causa dor na região lombar, ele acontece por causa do rompimento total ou parcial do anel fibroso, por causa disso ocorre vazamento do núcleo pulposo, gerando algumas vezes um calo que pressiona a medula espinhal ou as raízes dos nervos. Existem vários tipos de hérnias, mas a mais comum é a hérnia de disco, pois o peso nos disco é grande.
Ela pode ter várias causas, o sobre peso é um deles como já falamos mais acima, mas existem outras causas, a própria degeneração do tempo pode contribuir para o enfraquecimento e rompimento do anel. Outras causas são:
- Posturas forçadas;
- Levantamento pesos errado;
- Torções violentas;
- Flexão e rotação errada.
Os sintomas podem ser diferentes dependendo do local da hérnia, geralmente ocorre dores que se irradiam, ocorre restrições motoras também por causa da dor, o paciente pode até sentir dor ao urinar. No geral as dores são sentidas quando o indivíduo tosse, espirra ou faz força abdominal. Para tratar a hérnia é necessário um tratamento médico mais preciso, em alguns casos é necessário até uma cirurgia.
Postura incorreta
Ficar por muito tempo na frente do computador com uma posição errada, pode causar dores na região lombar. Qualquer tipo de postura incorreta pode causar a dor, quem trabalha muito tempo sentado, dirige o dia todo ou mesmo fica em pé com uma postura errada. A curto prazo a postura errada não vai atrapalhar e você não vai sentir muito incomodo, mas a médio e longo prazo vai sentir.
O problema da postura errada é que a doença pode virar crônica e você vai precisar conviver com a dor para o resto da vida. Claro que será necessário um tratamento e ele vai aliviar o problema, mas se passar muito tempo em uma posição sua lombar vai reclamar. Por isso para evitar a dor e todo esse problema o melhor a fazer é observar sua postura, não custa nada fazer um alongamento antes e depois do trabalho.
Se você trabalha sentado por muito tempo pode levantar algumas vezes e andar para prevenir as dores e ter atenção com a postura é muito importante. Não deixe também te fazer uma atividade física, escolha algo que goste e comece a fazer, a atividade física ajuda a fortalecer os músculos e manter uma postura adequada.
Lombalgia
A lombalgia é a dor na região lombar, a dor é sentida na região lombar e pode ser irradiada para a coxa e até o pé. Esse é um problema muito comum, cerca de 80% da população mundial já teve, tem ou terá o problema. Os sintomas podem ser leves em casos mais simples, mas também pode ser mais graves, os sintomas que um paciente com lombalgia pode sentir são:
- Desconforto na lombar;
- Dores;
- Travamentos;
- Queimações;
- Incapacidade de ficar com o corpo ereto.
Para prevenir a lombalgia é bem simples, você deve fazer exercícios de alongamento, evitar exercícios intensos, principalmente corrida, observar a postura para manter uma postura correta no dia a dia e praticar exercício para fortalecer a musculatura.
Artrose
A artrose, também conhecida como osteoartrite é um problema que ataca as articulações, as articulações sofrem desgaste com o passar dos anos e algumas coisas podem provocar um maior desgaste da cartilagem que protege as extremidades dos ossos. A artrose pode acontecer em diversos locais, mas os mais comuns são nas mãos, joelhos, coluna e quadril.
Essa doença piora com o tempo, ela é crônica e por isso não existe cura, mas o tratamento podem retardar a progressão da doença. O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações que piora no final do dia, o paciente também pode ter inchaço, sentir o local rangindo e ter limitação dos movimentos no local afetado. A rigidez articular também pode acontecer.
Como foi dito a artrose não tem cura, por isso o tratamento é para amenizar o problema e acabar com os sintomas sentidos. É necessário a ingestão de medicamentos para aliviar a dor, a terapia também é muito recomendada e em alguns casos é necessário a intervenção com cirurgia.
Existem muitas outras causas para a dor na região lombar como dor ciática, dorsalgia, estenose espinhal, espondilite anquilosante, fibromialgia, estresse, tumor, cistos ovarianos e outros. Fique de olho e não deixe de procurar um médico para diagnosticar o seu problema.
Dor no nervo ciático: O que fazer?
Algumas dores são tão incômodas que muitas vezes deixam o paciente sem saber o que fazer, principalmente se a dor é muito forte e incomoda muito. Mas se a sua dor é no nervo ciático, nós vamos te ajudar e mostrar o que fazer, pois a dor pode ter um prejuízo importante na funcionalidade e qualidade de vida.
Antes de mais nada você precisa entender o que é dor no nervo ciático, não tem como tratar ou o que fazer se você não souber o que está acontecendo com você. Então vamos entender primeiro o que é a dor ciática, como ela acontece e os sintomas, assim que você tiver certeza do sintoma já pode fazer algumas coisas.
Devemos lembrar que não podemos analisar o seu caso e por isso o correto é procurar um médico para fazer um diagnóstico preciso, nós vamos apenas ajudar com os detalhes, falando os sintomas você pode suspeitar da dor ciática, mas não pode nunca tomar remédio para isso sem o acompanhamento médico.
Então entenda que não vamos receitar nenhum remédio aqui, vamos apenas mostrar algumas coisas mais simples que pode fazer até procurar um médico e evitar dores mais fortes que incomodam.
A dor ciática acontece no nervo ciático, essa é uma dor persistente ao longo do nervo, ela começa na região lombar, passa pelas nádegas e vai muitas vezes até a parte mais baixa de uma ou das duas pernas. O nervo ciático é o mais longo do corpo, quem tem dor no nervo ciático está com o nervo irritado e inflamado. Para isso acontecer pode ser uma hérnia de disco, pode ter acontecido um deslocamento do disco intervertebral, uma compressão externa. Vamos falar com mais detalhes das causas logo mais.
Se você observou que está sentindo uma dor que começa na sua lombar e se estende até a perna provavelmente você está com dor no nervo ciático, é claro que esse não é o único sintoma, existem mais e vamos citar eles agora:
- Dormência;
- Fraqueza muscular;
- Perda de sensibilidade;
- Diminuição dos reflexos da região afetada;
- Sensação de formigamento ou queimação;
- Dores irradiadas da coluna lombar até a coxa ou perna.
Esses são os principais sintomas, se você observar esses sintomas em conjunto e uma dor intensa que incomoda da lombar até a perna indica dor no nervo ciático. O que você deve fazer nesse momento é procurar um médico, você pode procurar um clínico geral até descobrir o real problema e depois ser encaminhado para um especialista.
Não deixe de procurar um médico assim que o problema aparecer, você precisa cuidar da sua saúde e para isso o tratamento precoce é importante.
Os sintomas que informamos podem aumentar a intensidade com o envelhecimento, isso porque as estruturas da coluna já estão bem mais desgastadas com a medula espinhal e as raízes que dão origem aos nervos comprometidas.
As causas, tratamento e o que fazer
É importante não apenas saber os sintomas e procurar um médico, conhecer as causas também é necessário, saber as causas vai ajudar você a saber o que fazer e até evitar melhor o problema ou as dores. A dor no nervo ciático pode acontecer por causa de uma inflamação, lesão ou pressão, é um problema que geralmente ocorre dentro do canal espinhal ou em um local por onde o nervo passa.
Quando acontece uma pressão, muitas vezes o anel que circunda o disco intervertebral se rompe, com isso o núcleo escapa para o interior do canal e comprime o nervo. Essa é uma das causas e o que gera a dor. Muitos acontecimentos podem causar essa pressão como deslizamento de vértebras, tumor, estenose da coluna lombar, osteoartrite, traumas, síndrome do músculo piriforme, hérnia de disco, anomalias congênitas e outras.
Essas são as principais causas, mas é claro que a dor no nervo ciático pode aparecer por outros motivos, nesse caso você precisa procurar um médico rápido, até porque a dor no nervo ciático pode ser o sintoma de uma doença pior como um tumor ou hérnia de disco. Nesses casos é necessário tratar primeiro o problema que causou a dor e depois a dor, geralmente a dor vai resolver com a solução da causa, mas é preciso ficar atento.
Ter o acompanhamento de um médico e procurar um profissional assim que a dor aparecer é importante para evitar problemas maiores, o que você deve fazer assim que sentir os sintomas é procurar um médico. Você pode até procurar na internet e verificar os sintomas para saber o que tem, mas nunca tome um remédio indicado por um “médico” da internet, não faça nenhum tratamento indicado por um amigo ou outra pessoa que tem pouco conhecimento do assunto. O correto é procurar um médico e fazer o tratamento certo.
Assim que fizer a visita ao médico e o diagnóstico for realmente de dor ciática é necessário começar o tratamento. O seu médico deve fazer um exame clínico para diagnosticar a dor ciática, os testes físicos que podem ser feitos para comprovação da dor ciática é a manobra de Lasegue e outras manobras que visam evocar irritação do nervo ciático.
Com o problema identificado e sabendo o que provocou a compressão do nervo o tratamento já pode começar, tudo vai depender do seu problema e você deve saber que cada caso é um caso e o seu tratamento será para curar o seu problema.
Você pode fazer um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas como a fisioterapia manual, a estabilização vertebral, mesa de tração eletrônica, exercícios de musculação e pilates. Todos os exercícios realizados na fisioterapia vão ajudar a aliviar a dor e tratar o problema, você vai melhorar a mobilidade, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral e também irá diminuir a compressão no disco das vértebras.
O que fazer para prevenir
Alguns problemas são bem complicados de prevenir, principalmente os problemas que tem relação com a genética, mas a dor no nervo ciático pode ser prevenida de algumas formas. A primeira coisa que podemos indicar é o exercício físico, é importante fazer exercício físico em qualquer idade, ele ajuda a fortalecer a musculatura de todo o corpo.
O pilates é uma ótima opção, principalmente para quem já está na terceira idade, ele melhora o condicionamento físico e mental, a técnica trabalha a concentração, fluidez, centro de força, postura, controle, respiração e muitas outras áreas. Não deixe de fazer um exercício físico, se não gosta de pilates procure um de que goste.
Para evitar a dor ciática é importante também evitar movimentos bruscos com a coluna vertebral, é recomendado não usar salto todos os dias ou saltos muito altos. Mantenha uma boa postura, ter uma postura correta é importante para evitar muitos problemas na coluna. Observe também sempre que for pegar algo do chão, o correto é flexionar os joelhos.
Não deixe de comentar se ficou com alguma dúvida, nós podemos te ajudar com as dúvidas mais simples, mas em caso de dor na coluna, não deixe de procurar seu médico. Fazer uma consulta é importante.
Cuidando de suas costas no trabalho
Parece até bobagem, mas você precisa cuidar das suas costas, não importa se você trabalha sentado o tempo todo, ou em pé o tempo todo ou carregando peso. Você precisa prestar atenção nas suas costas para não correr o risco de causar lesões ou dores nessa área que é tão frágil. Para você não ficar sem saber o que fazer e como cuidar da saúde das suas costas vamos te ajudar.
Para começar você precisa saber que suas costas podem ter dores por diversos motivos, sabe aquela dorzinha que aparece no final do dia depois de ter levantado muito peso? Essa é uma dor bem simples que passa com um dia ou no máximo dois. Mas existem algumas dores que aparecem e incomodam muito e demoram para ir embora.
E o que pode ser dores nas costas? Pode ser muita coisa, pode ser apenas um incomodo que você sentiu como já falamos por ter sobrecarregado muito em um dia de trabalho, mas pode ser diversas doenças como:
- Lombalgia aguda;
- Lombalgia crônica;
- Cansaço;
- Hérnia de disco;
- Lesão;
- Acidentes ou traumas;
- Excesso de peso;
- Osteoporose;
- Envelhecimento da coluna e outros.
É sempre bom ficar atento no seu corpo e nas dores que aparecem, você precisa cuidar e prevenir para que nenhum dos problemas citados aparecam. Por isso a primeira coisa que você deve fazer é se exercitar, se você se exercita já corre menos risco de ter qualquer um desses problemas.
Quando você faz exercício físico a musculatura fica mais forte e com isso você corre menos risco de cair, sofrer fraturas, acidentes e outros problemas, além disso a musculatura ajuda a proteger outras áreas da coluna. Se você não tem costume de fazer exercício físico comece a procurar formas de se exercitar, você não precisa frequentar uma academia, você pode fazer aulas de dança, pilates, artes marciais, natação, corrida ou outros exercícios.
Protegendo a coluna
No seu trabalho você precisa cuidar da coluna, vamos citar aqui três tipos de trabalho que podem afetar bastante a coluna, são estilos de trabalho que podem prejudicar sua coluna se você não ficar atento. Esses estilos de trabalho são os que você fica muito tempo sentado, o trabalho que você só fica em pé, principalmente se fica de salto e o que carrega peso.
Se você está dentro de algum desses estilos acompanhe e aprenda como cuidar de suas costas e prevenir dores.
Trabalho muito tempo sentado
A pessoa que trabalha muito tempo sentada pode desenvolver a má postura, ela acaba cansando de ficar sentada e acaba mudando de posição e essas posições muitas vezes são desfavoráveis. Quando você fica muito tempo sentado e ainda não faz exercício físico a musculatura da região lombar fica relaxada demais e enfraquecida, isso aumenta ainda mais a pressão na coluna e ocasiona dor.
É importante alterar a posição durante o dia e mexer com mais frequência, mas é muito importante prestar atenção na sua postura. Uma dica legal é controlar o tempo que você passa sentado, coloque um alarme no celular para avisá-lo que está no momento de levantar um pouco. Durante esse tempo vá beber água, ande um pouco, saia do lugar, você pode realizar movimentos para sua coluna.
Você pode levantar e ir até a mesa do seu colega ao invés de ligar, essas pequenas mudanças já ajudaram muito. São formas simples e fáceis de executar que não requer nada, mas existem outras opções como mudar a cadeira que você senta se houver essa possibilidade, fazer paradas maiores, ou até mesmo parar um tempo para se alongar. Pode ter certeza que essas pequenas atitudes farão uma enorme diferença e seu corpo irá agradecer.
Trabalho muito tempo em pé
Muitas pessoas trabalham o tempo todo em pé, pessoas que trabalham em fábricas, as que trabalham em lojas, nesses casos é importante também vigiar sua posição e descansar um pouco, pois ficar muito tempo em pé causa dor na coluna. A primeira coisa que deve fazer se você trabalha muito tempo em pé é escolher o calçado correto, não use um calçado que aperta o pé ou te deixa desconfortável e muito menos um com salto muito alto.
Você pode até achar o calçado confortável e o mais indicado veio, mas cuidar da saúde das costas é mais importante que isso, você vai estar prevenindo muitas dores. Outra coisa que deve fazer é descansar, veja se existe a possibilidade de sentar um pouco e até andar se você fica em pé e parado.
Essas atitudes são simples mas vão ajudar demais a sua coluna. Outro ponto muito importante para as pessoas que trabalham em pé é vigiar o peso, como já falamos anteriormente, o excesso de peso causa dor das costas. Se você tem excesso de peso e ainda trabalha em pé a chance de aparecer dores nas costas é muito grande, por isso fique atento e vigie seu peso.
Se você está com dificuldade para emagrecer entre em contato com um nutricionista e peça uma dieta balanceada, você pode mudar sua alimentação e reeducar para não correr o risco de ter dores. É sempre melhor remediar as dores do que passar por elas, além disso o excesso de peso ou obesidade pode trazer outras consequências até piores. As pessoas obesas têm mais chance de ter doenças cardíacas e diabetes, por exemplo. Fique de olho na sua saúde, não só das costas, mas do corpo inteiro.
Trabalhando e carregando peso
As pessoas que trabalham carregando peso diariamente precisam ficar atentos na sua postura e na quantidade de peso que carregam, nunca é bom carregar mais do que pode aguentar. Essa atitude pode parecer boba agora que você está mais novo, mas depois e com a idade essa sobrecarga nas costas pode ser um dos fatores para as dores e doenças.
Para você ter uma ideia o ser humano pode carregar até 10% do seu peso, isso parece pouco, mas é o indicado. Se você sobrecarrega demais, o risco de desenvolver uma dor é muito grande, e devemos alertar que até as pessoas que não trabalham carregando peso, mas que tem bolsas e mochilas muito pesadas, correr esse risco.
Agora imagina quem trabalha o tempo todo carregando e descarregando um caminhão cheio de produtos e caixas pesadas. O ideal é distribuir o peso, se você pode e consegue distribuir o peso das coisas que carrega é um bom passo. Você também precisa parar um pouco para descansar e fazer alongamentos e o mais importante, não sobrecarregar, carregue apenas o que você consegue.
Essas são só algumas dicas para você que se encaixa em um desses trabalhos. Se você já está sentindo alguma dor nas costas devido ao estilo de trabalho que leva é importante procurar um médico para tratar a dor ou até pedir um afastamento por alguns dias até você melhorar.
A coluna não é brinquedo e se você sente dor é importante ficar de olho para não deixar piorar o problema. Mas se não sente nenhuma dor ou incomodo e trabalha nesse estilo, é interessante começar a mudar os hábitos e usar as dicas que demos.
Lembre-se também de compartilhar as dicas com os colegas de trabalho, quem sabe vocês não se ajudam e conversam com o chefe para criar um tempo de descanso, um horário para alongamento e uma quantidade de quilos que vocês podem carregar.
Text neck: a epidemia do "pescoço de texto" por smartphones
Um tipo de lesão em particular, apelidado de "pescoço de texto", é um dos principais agravantes.
A doença é a dor "resultante de uma tensão excessiva sobre a coluna vertebral ao se curvar em uma posição para a frente e para baixo em qualquer dispositivo portátil móvel".
O problema é tão difundido que o chefe de cirurgia da coluna no Centro de Cirurgia e Reabilitação Espinal em Nova York diz que a doença atingiu proporções epidêmicas, e costuma afetar as pessoas mais jovens.
Textos sobre o problema sugerem que o uso excessivo de celular pode causar dores de cabeça, dor no pescoço, ombro e dor no braço, problemas respiratórios e outros efeitos colaterais.
Abril Farmer, um instrutor de academia no Beauchamp Recreation and Wellness Center, dá aula de ioga às segundas-feiras e diz que os estudantes de sua sala se queixam principalmente de problemas nas costas, que segundo ela é um efeito colateral de olhar para telas e usar mochilas pesadas.
Pode parecer estranho, mas Farmer conta que até mesmo dor na região lombar pode ser causada por problema de alinhamento do pescoço.
"É a cascata que vai do seu pescoço e se estende pela parte superior das costas", comenta Farmer.
Farmer diz que sente desconforto ao utilizar tecnologia e conta que quando ela passa muito tempo em seu laptop, o seu corpo começa a se debruçar sobre o aparelho.
Farmer recomenda aulas de ioga, mas acrescenta que a prevenção ainda é o melhor remédio. Ela conta separar um tempo na parte da manhã e à noite para fazer um alongamento do seu corpo e em caso de dor deve-se focar na recuperação.
"Respire fundo, verifique a sua postura e se recomponha", disse Farmer. “Se observe, quando você estiver se debruçando, levante-se”.
Três maneiras de corrigir o seu problema com tecnologia:
- Coloque suas mãos acima de seus ombros. Com os pés apontando para a frente, coloque um pé na frente do outro. Dobre o joelho da frente e descanse seu peso sobre ele, esticando o peito e ombros. Alterne as pernas e repita o alongamento.
- Faça uma posição de flexão e mantenha a pose - certifique-se de manter as costas retas, rosto para a frente e relaxado. Mantenha a posição por 30 segundos.
- Deite de bruços, com os braços para cima ao lado de suas orelhas, palmas para baixo. Levante os braços, peito e pernas ao mesmo tempo e segure por alguns segundos.
Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado: Alguns fatos importantes para entender a doença
Também conhecido como Capsulite adesiva do ombro, o ombro congelado pode ser bem doloroso, assim como pode limitar bastante sua habilidade de funcionar normalmente.
Muito comum em pessoas com 40 entre 60 anos, o ombro congelado afeta 1 em cada 30 pessoas em algum ponto. Estranhamente, é mais provável que afete o braço você não usa para escrever.
Os sintomas do ombro congelado podem durar de dois a três anos. Eles tendem a começar com uma fase de congelamento, quando seu ombro se torna dolorido e gradualmente mais e mais endurecido. Na fase dois, a fase ‘congelada’, a dor geralmente melhora, mas a rigidez pode piorar, até que você dificilmente possa mexer seu ombro. Torcer seu ombro para fora (exemplo, por suas mãos atrás da cabeça) pode ser especialmente difícil. Finalmente vem a ase de "descongelamento", quando a dor alivia e movimento aos poucos volta ao normal. Cada fase pode durar vários meses.
Pelo lado positivo, há diversos tratamentos para aliviar os sintomas- E o congelamento raramente atinge o mesmo ombro duas vezes.
O que causa o ombro congelado
A articulação do seu ombro é revestida com uma fina cápsula de proteção. Os médicos não estão bem certos de por que o tecido cicatricial pode se acumular na cápsula, fazendo com que ela engrosse, endureça e encolha.
Como posso ajudar?
A dor no ombro e distensão são muito comuns - em parte porque ombro é uma articulação tão complicada, com um prendedor de tecidos conectivos e muitos músculos que lhe permitem mover-se em todas as direções para danificar o tecido da cicatriz.
Tem muito o que dar errado. Nem todas as dores no ombro terminam com um ombro congelado, se você tiver alguma dor no ombro é importante movê-lo em todas as direções diversas vezes por dia para diminuir o risco do enrijecimento. Seu médico pode sugerir exercícios.
Quais são os tratamentos para capsulite adesiva?
Analgésicos como o paracetamol (com codeína, se necessário) podem ajudar a aliviar a dor. Assim como comprimidos anti-inflamatórios ou géis contendo ibuprofeno ou naproxeno, que irão reduzir a inflamação também.
Compressas quentes ou frias (nunca aplicar gelo diretamente sobre a pele) também podem aliviar os sintomas. E se os seus sintomas não passarem rapidamente ou parecerem piorar, o seu médico pode encaminhá-lo para um fisioterapeuta.
Os médicos especialistas como o médico fisiatra podem passar exercícios regulares e oferecer uma máquina TENS, que fornece pequenas correntes elétricas que podem ajudar com a dor. Uma injeção de esteroides na articulação, enquanto não há uma cura permanente, pode reduzir a dor e a inflamação durante várias semanas.
Cirurgia para ombro congelado
Se seu ombro ainda está causando problemas, mesmo depois de você ter seguido corretamente outro tratamentos, pode ser que o médico lhe ofereça um de dois tipos de cirurgia, ambos com anestesia geral. O primeiro tipo de cirurgia envolve mover seu ombro em todas as direções para terminar com o tecido da cicatriz.
A segunda é a cirurgia laparoscópica usando um "artroscópio '- seu cirurgião irá esticar a cápsula do ombro e remover o tecido cicatricial. Em ambos os casos, vai ser indicado um acompanhamento em fisioterapia para manter o movimento do ombro.
Sofrendo o deslocamento
O ombro é uma articulação "bola e soquete" e o soquete (na parte superior externa no canto de sua omoplata) é muito superficial. Isso significa que é relativamente fácil de empurrar a bola para fora do soquete em uma queda pesada. Cerca de 95% de deslocamento de ombro são frontais - a bola no topo do úmero (Osso do braço) é empurrado para a frente.
Lesões desportivas são as causas mais comuns em pessoas mais jovens, enquanto que em pessoas mais velhas é principalmente uma queda sobre um braço estendido. Você não pode deixar de notar que o seu ombro vai ficar muito dolorido, você não será capaz de movê-lo e você poderá ver um caroço.
Encaminhe-se diretamente para o pronto socorro e faça um raio-X para verificar. Se houver ossos quebrados o médico irá colocá-lo de volta no lugar sob sedação. Você vai precisar usar uma tipoia por algumas semanas e visitar um fisioterapeuta regularmente. Vai se sentir melhor dentro de algumas semanas, mas a recuperação completa pode levar até quatro meses.