Fisiatria

Estudo encontrou que fibromialgia é associada à diminuição da conectividade cerebral

Um novo estudo conduzido na Suécia constatou que a fibromialgia está ligada à atividade anômala em partes do cérebro que processam os sinais dolorosos e os conectam a outras regiões.

Dr. Pär Flodin e colaboradores, do Karolinska Institute, em Estocolmo, relataram seus achados no periódico Brain Connectivity.

A síndrome da fibromialgia é uma condição comum e crônica, de causa desconhecida, que atinge principalmente indivíduos de meia-idade, embora os sintomas com frequência possam se manifestar mais cedo. Aqueles que são afetados pela condição tipicamente apresentam fadiga com de longa duração em várias áreas do corpo, além de sensibilidade em tecidos moles, como músculos, articulações e tendões.

Não sabemos por quê, embora homens e crianças também possam ter a síndrome, a vasta maioria dos pacientes diagnosticados com fibromialgia são mulheres.

De acordo com o National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases, os cientistas estimam que a fibromialgia afete 5 milhões de americanos adultos.

 

Conectividade cerebral diminuída em pacientes com fibromialgia 

Em seu estudo, os pesquisadores do Karolinska compararam a atividade cerebral em mulheres com e sem fibromialgia. Nas pacientes com fibromialgia, eles observaram uma conectividade diminuída entre as áreas cerebrais que processam sinais de dor e sensoriomotores.

 

Os pesquisadores sugeriram que seus achados mostram que a conectividade cerebral diminuída pode contribuir para a regulação deficiente da dor em indivíduos com fibromialgia.

Os resultados se somam aos de estudos anteriores que associaram a atividade cerebral anormal à inibição precária da dor.

Para este estudo, 22 mulheres sadias e 16 mulheres com fibromialgia foram submetidas a varreduras cerebrais de imagem de ressonância magnética funcional (IRMf), apresentando diferentes níveis de dor induzida pela aplicação de pressão no polegar. No dia anterior ao das varreduras, as mulheres concluíram os testes para calibração da sensibilidade dolorosa. Um estimulador de pressão controlado por computador aplicava pressão no polegar esquerdo, enquanto os pesquisadores avaliavam a sensibilidade à dor de cada mulher. As intensidades de pressão derivadas destas avaliações foram então distribuídas em ordem aleatória, conforme as participantes do estudo eram submetidas às varreduras cerebrais.

As participantes tiveram que interromper suas medicações para dor e sedativos durante as 48 horas anteriores à avaliação da dor e também durante as 72 horas que antecederam as varreduras de IRMf. Ao todo, cada participante recebeu 15 estímulos com duração de 2,5 segundos cada, a intervalos de meio minuto.

 

A diminuição da conectividade cerebral poderia comprometer a percepção da dor 

Os resultados mostraram que as participantes com fibromialgia tinham sensibilidade significativamente aumentada à dor, em comparação ao grupo controle.

Quando as varreduras cerebrais foram analisadas, a equipe encontrou diferenças entre os padrões cerebrais das participantes sadias e daquelas com fibromialgia. As participantes com fibromialgia apresentaram “desconexão funcional” entre as áreas cerebrais que processam sinais de dor e as outras partes, incluindo as áreas controladoras da atividade sensoriomotora. 

Os autores sugerem que esta diminuição da conectividade cerebral poderia comprometer a percepção dolorosa.

O co-editor-chefe do periódico, Dr. Christopher Pawela, professor-assistente no Medical College of Wisconsin, nos EUA, descreve o estudo como um “primeiro passo importante” no sentido de compreender o modo como o cérebro afeta a percepção dolorosa de ampla distribuição, que é uma característica conhecida da fibromialgia.

 


microcefalia

O que é Microcefalia - Causas e tratamento

A microcefalia é uma condição neurológica, rara que ocorre na cabeça e no cérebro da criança. Geralmente ela é diagnosticada no início da vida e é uma consequência do não crescimento do cérebro durante a gestação ou após o nascimento.

A criança com microcefalia apresenta problemas no desenvolvimento. Não existe uma cura definitiva para a doença, porém, os tratamentos são feitos desde os primeiros anos. A evolução ocorre conforme o desenvolvimento e qualidade de vida. A doença é decorrente a problemas genéticos ou ambientais.

 

 

Causas da Microcefalia

O problema tem relação ao crescimento abaixo do cérebro da criança quando ela está no útero. Desta forma, ela pode ser genética. Em todo caso, algumas das causas são:

  • Malformações do sistema nervoso central.
  • Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê.
  • Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez.
  • Desnutrição grave na gestação.
  • Fenilcetonúria materna.
  • Rubéola congênita na gravidez.
  • Toxoplasmose congênita na gravidez.
  • Infecção congênita por citomegalovírus.

As doenças genéticas que causam o problema são:

  • Síndrome de Down.
  • Síndrome de Cornelia de Lange.
  • Síndrome Cri du chat.
  • Síndrome de Rubinstein – Taybi.
  • Síndrome de Seckel.
  • Síndrome de Smith-Lemli–Opitz.
  • Síndrome de Edwards.

Recentemente Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika vírus e o surto de casos de microcefalia. No entanto, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus continuam para esclarecer todas as questões, inclusive sobre a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano. De modo geral o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

 

 

Diagnóstico

A doença é diagnosticada pelo médico nos primeiros exames depois do nascimento. Ela também é diagnosticada com o perímetro da cabeça. Os exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos ajudam na avaliação.

Além disso, uma criança com microcefalia a sua cabeça cresce ao longo da infância, mas menos do que a média. Na gravidez também é possível descobrir a doença por meio da ultrassonografia, os médicos conseguem medir o crânio do feto.

 

 

Associação da microcefalia

No geral 90% dos casos tem relação com atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Com isto, o tipo e nível de gravidade da sequela variam caso a caso. Em algumas a inteligência da criança não é afetada. No entanto, o déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia podem aparecer neste tipo de paciente.

 

 

Prevenção

Para diminuir o risco é preciso fazer um acompanhamento pré-natal. Além disso, a gestante deve procurar o médico se sentir sintomas de infecção, como febre, além de evitar o abuso de álcool e drogas ilícitas.

Além disso, as grávidas não devem usar medicamentos não prescritos por profissionais de saúde. É importante fazer o pré-natal qualificado e todos os exames previstos.

 

 

Tratamento

Não existe forma de reverter à microcefalia com medicamentos ou outros tratamentos específicos.  No entanto, é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.


bursite trocanterica

Bursite Trocantérica: O que é, causas, sintomas e tratamentos

O trocanter é uma estrutura que faz parte da peça óssea do fêmur, ou seja, não se trata de um osso independente, mas uma protuberância na extremidade do fêmur, localizada próximo do quadril.

A anatomia do quadril é bastante complexa, assim como sua mecânica, que envolve diversas direções de movimento e diversas rotações, por se tratar de um sistema complexo, faz-se necessário compreender melhor sobre as estruturas envolvidas.

O quadril é composto, basicamente, pelos músculos glúteos e músculo piriforme, ligamentos, estruturas ósseas – inclusive o trocanter – e bursas. São encontradas no quadril cerca de 3 a 4 bursas, a saber: iliopectínea, isquioglútea e a trocantérica, esta última é a bursa localizada na superfície do trocanter maior.

As bursas trocantéricas são as estruturas que receberão maior foco neste artigo, uma vez que a bursite trocantérica se relaciona diretamente com tal estrutura. Além disso, o presente artigo buscar-se-á introduzir a respeito das causas, dos sintomas e os tratamentos para esta afecção.

 

 

  • O que é bursite trocantérica?

Bursas são bolsas que contém líquido gelatinoso no seu interior, se localizam entre os tendões e os ossos e têm como função a redução de atrito causado pela movimentação e locomoção, isto é, funciona como amortecedor. O fluído contido nas bursas são responsáveis pela lubrificação, facilitando assim o deslizamento entre as estruturas relacionadas com o movimento, neste caso, da região do quadril.

As bursas trocantéricas, por sua vez, são encontradas na região do quadril, mais especificamente abaixo do trocanter. Vale lembrar que o trocanter é uma proeminência no topo do fêmur, o qual se encaixa na bacia. Sabendo disso, é possível compreender do que se trata a bursite trocantérica, consiste na inflamação da bursa trocantérica devido a algum fator causal.

Acomete mais às mulheres que se encontram entre as idades de 30 a 50 anos e aos atletas, principalmente os corredores.

 

 

  • Causas da bursite trocantérica

A etiopatologia da bursite trocantérica envolve fatores externos e fatores de risco. Dentre os fatores externos que contribuem com a inflamação estão os microtraumas ocasionados devido a uma repetição de impacto, podendo ser devido ao uso excessivo dos músculos do quadril que se relacionam com a região do trocanter.

O uso excessivo destes músculos sobrecarrega a biodinâmica, alterando assim a mecânica do grupo musculoesquelético do quadril, esta alteração causa também a alteração do funcionamento das bursas, produzindo mais fluido e, portanto, chegando ao processo inflamatório.

O esforço ou estresse repetitivo, também chamado no termo inglês de “overuse”, acontece na subida de escadas com muita frequência, durante corridas, durante caminhadas longas e frequentes, ao pedalar com periodicidade curta ou mesmo ao permanecer em pé por tempo muito prolongado.

Porém, vale ressaltar que estas atividades citadas acima para se tornarem fatores causais da síndrome, dependerá da frequência, constância e da maneira como são realizadas.

Outro fator que pode desenvolver a bursite trocantérica são as lesões causadas por um evento traumático, isto é, quedas, pancadas, acidentes, etc. No entanto, a maioria dos pacientes não se recorda de nenhum evento que possa estar relacionado à agravante.

Estas lesões não são comumente recordadas, pois podem acontecer durante o dia-a-dia, por exemplo, bater o quadril na porta, na mesa, na porta do carro, deitar sobre um lado apenas por tempo prolongado.

Os fatores de risco envolvidos com a síndrome incluem o histórico de doenças musculoesqueléticas, como artrite, patologias na coluna, discrepância do tamanho das pernas, doenças reumatológicas, osteoartrose, entre outras.

Além das doenças supracitadas, também se relacionam como fatores de risco, a presença de patologias de cunho psicológico ou emocional, como fibriomialgia e obesidade.

  • Sintomas da bursite trocantérica

O principal sinal do quadro clínico da bursite trocantérica é a dor na lateral do quadril, facilmente indicada com a ponta do dedo pelo paciente, a dor pode irradiar para a coxa e panturrilha, devido à alteração no modo de movimentar-se, forçando assim o músculo da coxa e panturrilha, esta dor secundária é, portanto, um reflexo adaptativo que passa a ser considerado um sintoma da própria síndrome.

A dor pode ser intensificada durante a noite e quando o paciente permanece por muito tempo na mesma posição ou em pé. A bursite trocantérica pode afetar o sono, não como um sintoma específico, mas sim como uma consequência da dificuldade em encontrar posição agradável para dormir devido à dor.

Para fins diagnósticos, o médico avalia os sintomas relatados pelo paciente, bem como o histórico de doenças relacionadas, de eventos antecessores, além disso, o médico realiza exame clínico apalpando a região do quadril, estando o paciente deitado com a lateral afetada voltada para o médico.

Exames complementares podem ser necessários para a investigação de lesões mais graves ou patologias em outras estruturas. Nestes casos são realizados exames laboratoriais e de imagem, como radiografia, tomografia ou ressonância magnética.

Uma vez concluídos os exames e o diagnóstico sendo instituído como de bursite trocantérica, é preciso iniciar o tratamento.

  • Tratamento da bursite trocantérica

Nem toda intervenção terapêutica de bursite trocantérica envolve procedimentos cirúrgicos, na verdade, muitos pacientes percebem melhora relevante apenas com algumas mudanças de hábitos e adoção de medidas, veja a lista abaixo que contém algumas atitudes simples que auxiliam na melhora do quadro clínico do paciente acometido:

-Evitar atividades com potencial de piora dos sintomas: como caminhar, correr, subir escadas, permanecer em pé;

-Utilização de um apoio: bengalas, muletas ou quaisquer formas de apoio auxiliam evitando a sobrecarga da outra perna;

-Evitar cruzar as pernas: enquanto a bursa está inflamada, é preciso evitar cruzar as pernas, pois esta posição pode friccionar tal estrutura contra o trocanter, o que ocorre é que a bursa possui nervos no seu interior, por isso quando inflamada ao ser pressionada causa dor e incômodo;

-Perder peso: a obesidade ou o excesso de peso em relação à força que a pessoa tem para sustentar a si mesma influencia na piora dos sintomas, por isso, é importante mudar os hábitos em relação à alimentação, sedentarismo e fatores estressantes;

-Repouso na fase aguda: durante o período em que a inflamação da bursa trocantérica ainda não está totalmente resolvida, é preciso manter-se em repouso;

-Compressa de gelo: realizar compressas de gel gelado ou mesmo com cubos de gelo auxilia no alívio da dor. É recomendado proceder três vezes ao dia, aplicando na região acometida durante cerca de quinze minutos, mantendo cautela para não lesionar a pele.

Além destas medidas iniciais, o tratamento da bursite trocantérica inclui a administração de anti-inflamatório oral durante aproximadamente um mês e meio a dois meses, este tempo de administração deverá ser definido de acordo com fatores como idade, resposta ao tratamento, presença de fatores de risco, etc.

Se o tratamento oral não apresentar respostas esperadas, indica-se a alteração do tratamento, podendo passar a administrar via injetável local de corticóide e substância anestésica, por exemplo, a lidocaína. Esta intervenção costuma apresentar resultados com baixa reincidência e sem complicações recorrentes, salvo alguns efeitos colaterais, como abscessos, lesões nervosas, atrofia cutânea e inflamações por macrófagos.

Somente em casos que não responderam bem nem ao tratamento via oral, tampouco ao tratamento de infiltração, recorre-se à intervenção cirúrgica. Esta intervenção pode ser através da bursectomia, que consiste na incisão lateral para a retirada da bursa problemática, ou através da artroscopia, que é menos invasiva, realizando apenas duas microincisões endoscópicas. A artroscopia causa menos efeitos adversos e sua recuperação é mais rápida e confortável, porém, em alguns casos pode ser necessário realizar a incisão aberta.

Além dos tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos, faz-se necessário o tratamento de recuperação, isto é, a fisioterapia, pois esta terapêutica proporciona reabilitação, alongamento, fortalecimento das estruturas do quadril, correção da dinâmica do movimento, utilização de temperatura para tratamento, enfim, a fisioterapia contribui tanto para a recuperação como também com a prevenção de reincidência.

O retorno às atividades normais do dia-a-dia deve ser gradual e orientado pelo médico, assim como o retorno aos treinos desportivos nos casos de atletas e ao exercício físico, que é de suma importância para a preservação da saúde, inclusive do bom funcionamento da biodinâmica do quadril, porém, toda atividade física deve ser orientada por profissional capacitado, sobretudo em caso de paciente pós cirúrgico e com histórico de bursite trocantérica.

Conclusão

O funcionamento do corpo humano depende do funcionamento equilibrado de todos seus sistemas, assim, um fator que entra em desequilíbrio, afeta diferentes estruturas, resultando em uma queda na qualidade de vida, incômodo, dores. É o caso da bursite trocantérica, quando há excesso ou repetição motora, ou o excesso de peso, ou mesmo o sedentarismo que enfraquece as estruturas que sustentam o quadril, as bursas respondem com a inflamação.

Dessa forma, pode-se entender a bursite trocantérica como um problema resultante de diversos fatores de risco que denotam falhas, bem como fatores causais, que seriam as lesões, traumas, impactos, uso repetitivo ou excessivo.

Portanto, é preciso que além do tratamento direto ao problema instalado, ou seja, administração medicamentosa, por infiltração ou cirúrgica e realização de fisioterapia, haja também a manutenção e a prevenção da saúde como um todo, pois até mesmo o excesso de atividade física pode ser prejudicial.

 

 

 

 


doenca de parkinson

O que é Doença de Parkinson - Aprenda mais

A Doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva. Ela ocorre devido à diminuição da dopamina (neurotransmissor).

A dopamina permite a execução dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, pois nós não temos necessidade de pensar ao realizar, devido à substância em nossos cérebros.

Causas da doença de Parkinson

O envelhecimento dos indivíduos saudáveis demonstra morte progressiva das células nervosas. Existem alguns que perdem e acabam manifestando os sintomas da doença.

Entretanto, não sabe o motivo que causa a perda progressiva e exagerada de células nervosas. De qualquer forma existem alguns fatores que desencadeia a doença e pode ser genético ou ambiental.

Genética ou Ambiental

Existem alguns genes relacionados com a ocorrência da doença, porém ela não é hereditária. Ocasionalmente pode ter vários casos na mesma família.

No entanto, não tem como definir se pode trazer riscos para os filhos dos pacientes que desenvolve a doença. Os genes que favoreceram podem agir de forma indireta com diversos fatores.

Com isto é possível ocorrer também por fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos (agrotóxicos e resíduos químicos). Quando existe a falta, o controle motor é perdido e pode causar alguns sinais e os seguintes sintomas.

Principais sintomas da doença de Parkinson

Os sintomas principais são:

  • Tremores;
  • Acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários);
  • Rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações);
  • Instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes).

O sintoma da doença de Parkinson pode instalar-se de forma lenta e progressiva, aos 60 anos de idade, e 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) ou ainda em menores de 21 anos (parkinsonismo juvenil).

Pode afetar todos os sexos e raças e pode iniciar em um lado do corpo. No geral, o paciente percebe que o movimento está difícil e vagaroso e pode atrapalhar tarefas habituais. Além disso, pode piorar de intensidade e afetar o outro membro do mesmo lado e depois de alguns anos o outro lado do corpo. Ainda é possível ter dificuldade para andar e alterações da fala.

Diagnóstico do Parkinson

O diagnóstico é clínico e deve ser feito por um médico neurologista, que sabe diferenciar de outras doenças neurológicas.

É feito também, exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética entre outros.

Tratamento do Parkinson

Os sintomas da Doença de Parkinson são tratáveis, e os sinais e sintomas respondem bem as medicações.

No entanto, os medicamentos são sintomáticos e põem parcialmente a dopamina que falta.

Entretanto, não existem drogas disponíveis para curar ou evitar a progressão da degeneração de células nervosas, mas possuem medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que precisa ser administrado no paciente conforme a fase de evolução da doença.

Existem também técnicas cirúrgicas para atenuar os sintomas, mas somente é indicado quando os medicamentos não controlam.

Com o tratamento é feito uso de medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional para garantir ao paciente uma vida independente. Por meio do tratamento a ideia é diminuir o prejuízo funcional decorrente da doença, porém, para melhor orientação, procure um neurologista.


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Siringomielia: O Que É, Causas e Tratamentos

A siringomielia é uma doença do sistema nervoso central, e tem como características a degeneração da medula espinhal.

Esta doença crônica, evolui de forma lenta e progressiva e pode iniciar antes dos trinta anos. A doença é definida como uma cavidade no interior da medula espinhal com líquido semelhante ou idêntico ao líquor.

Nas pessoas normais na sístole cardíaca, as tonsilas cerebelares e a medula espinhal são deslocadas com o líquor e voltam para posição inicial na diástole.

Se existe a malformações da transição craniocervical, a circulação liquórica na transição craniocervical é alterada. Com isto existe a diminuição dos espaços e ainda a quantidade de velocidade do líquor são alteradas.

O que é a siringomielia?

Esta doença crônica pode gerar fraqueza muscular e perda da capacidade sensitiva.

A cavidade que se forma apresenta aspecto alongado e pode ser encontrada nas porções baixas do encéfalo.

Na posição central destrói centros nervosos e atrapalha passagem de fibras nervosas. De acordo a extensão e a localização da cavidade é possível afetar as fibras nervosas com relação às respostas motoras. Caso seja interrompidas as fibras, ocorre à deficiência dessa função.

Causas e sintomas

As causas podem ocorrer devido trauma, tumor, infecção, fixação da coluna vertebral na região lombar por doenças congênitas, como espinha bífida, meningocele e mielomeningocele. Entretanto, a maioria dos casos a causa é desconhecida.

O quadro clínico se desenvolve aos poucos, com isto a pessoa pode perder a sensibilidade ao calor, ou o tato começa a desaparecer.

Existem casos onde os membros superiores são afetados e pode garantir o prejuízo e a perda da sensibilidade dolorosa e consequentemente à térmica e a tátil. Existem casos que os portadores de siringomielia se queimam ou se machucam, e nem percebem.

Com o comprometimento sensitivo existem alterações motoras e fraquezas e atrofias e até dificuldade de movimentação dos membros e dos reflexos musculares.

Existem casos com trofias nas mãos e nos braços, mudanças das unhas (quebradiças) mudança na sudorese e ainda à pele ficam seca e facilmente se ulcera. Caso seja na coluna lombar pode aparecer anormalidades semelhantes aos membros inferiores.

Se a lesão ficar na região encefálica pode comprometer os nervos cranianos e ainda causar alterações do equilíbrio, da mastigação e dos movimentos oculares.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pela semelhança de tais sintomas com doenças neuromusculares.

Existem casos que os exames subsidiários não são conclusivos. Já o resultado do exame do líquido cefalorraquidiano (liquor) geralmente é normal, e a radiografia contrastada da médula (pneumomielografia) também pode ser.

Com isto o diagnóstico é clínico e nem sempre definitivo.

Tratamento

O tratamento da siringomielia é feito com radioterapia e à descompressão cirúrgica da medula.

Através da cirurgia é possível garantir mais espaço para o cerebelo na base do crânio e a parte superior do pescoço.

Com isto, permite que a cavidade primária se aplane ou desapareça. Com a cirurgia é possível estabilizar os sintomas ou melhorar ligeiramente na maioria dos pacientes. Quando existe um atraso no tratamento, é possível causar danos irreversíveis à medula espinhal.

 


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 Dores de cabeça frequente podem estar associados a problemas na coluna

 

O nosso corpo está todo interligado e por isso algo que afeta você em um lugar pode estar ligado a um problema em outro, assim como a dor de cabeça pode ter relação com o problema na coluna. Você já tinha pensado nisso?

Muitas vezes queremos tratar algo e nada resolve exatamente por esse motivo, o problema é que os médicos não conseguem descobrir e resolver porque você não fala que tem outros problemas de saúde.

 

Pensando nisso resolvemos falar sobre a dor de cabeça e sua relação com o problema de coluna, pois essa relação existe e pode ser muito chata de ser diagnosticada. Se está enfrentando muitas dores de cabeça e tem problema de coluna ou qualquer outro problema de saúde fique ligado, pois ela pode ter relação com outra coisa.

 

Muitas pessoas sofrem com dor de cabeça, mas existem tipos dessa dor, ela pode aparecer leve ou forte, sendo que a intensidade varia, ela vai incomodar de todo o jeito. Além disso, a dor mais leve e constante muitas vezes pode até ser pior e mais prejudicial do que uma dor de cabeça forte que passa mais rápido. Antes de procurar o médico e dizer que você está com dor de cabeça é necessário pensar em como é sua dor de cabeça e quem sabe até anotar quando ela vem, o horário e outras coisas importante como o que você tomou.

 

Se a dor é leve e vem poucas vezes não é motivo para se preocupar, se você ter dor de cabeça 2 ou 3 vezes no mês é normal, isso quer dizer que esses dias foram mais intensos, que você trabalhou mais, se esforçou mais ou até dormiu mal. Não se preocupe se a dor de cabeça vem apenas algumas vezes, ela pode estar demonstrando apenas o cansaço e nesse caso você precisa apenas relaxar.

 

Em caso de dor de cabeça mais frequente, uma dor que aparece mais de uma ou duas vezes na mesma semana e é constante você já deve se preocupar, algo está acontecendo para você estar com essas dores. Pode ser só stress e você está precisando descansar, isso é até mais fácil de resolver, nesse caso tire uns dias de férias, tente fazer algo para relaxar, saia um pouco de casa para fazer uma atividade física ou ter um lazer. Mas é claro que nem tudo é stress e a dor de cabeça pode estar relacionada a algum problema.

 

A dor de cabeça é sintoma de muitas doenças, a dengue, por exemplo, que é uma doença que tem acometido muitas pessoas causa a dor de cabeça. Por isso você precisa ficar de olho não só na dor de cabeça que está sentindo, mas em outros sintomas. Nossa dica é procurar um médico caso a dor seja intensa e persistente, não deixe de anotar quando está acontecendo, o horário que ela aparece, se você já acorda com dor, se toma algo para aliviar e se funciona.

 

Tudo isso deve ser transmitido para o médico, dessa forma é mais fácil fazer o diagnóstico e já eliminar algumas causas. É importante que você diga também se sente outras dores ou se tem outros problemas, a dor de cabeça pode estar relacionada a coluna e você precisa contar ao médico que tem dores frequentes nessa área também.

 

Geralmente a dor na coluna é causada pela má postura e ela pode ser muito mais comum do que você imagina. As dores de cabeça conhecidas como dores secundárias estão sempre relacionadas a outros problemas como na coluna, nesse caso a dor fica concentrada na parte da frente ou lateral e também na região interna dos olhos.

 

É aconselhado procurar um médico especialista em casos como:

  • Dor de cabeça intensa e persistente;
  • Dor que começa ou piora quando mexe o pescoço;
  • Quando a dor fica frequente;
  • Quando existe dor de cabeça e também sensação de queimação no pescoço, ombros, braços ou mãos.

 

Nesses casos não deixe de procurar um médico, pois provavelmente sua dor de cabeça está relacionada a coluna e você precisa ficar de olho. Talvez você ainda nem sabe que tem problema na coluna, mas já sente alguns dias ela incomodando um pouco mais. Nunca deixe de consultar um médico e nunca faça seu próprio diagnóstico, a dor de coluna pode ser simples e até fácil de tratar, mas algumas vezes pode ser mais grave como uma hérnia de disco e nesse caso você vai precisar de um tratamento maior.

 

O diagnóstico rápido vai evitar muitos problemas, você não pode deixar de visitar seu médico ou um profissional especializado se perceber que está com dor de cabeça e também dor na coluna. A dor de cabeça que tem origem por causa da coluna é chamada de cefaléias cervicogênicas ou neuvralgicas e muitas vezes é confundida com as famosas enxaquecas.

 

A cefaléia cervicogênica é uma tensão por causa da sobrecarga na postura ou mesmo estresse que tem origem no pescoço. Essa dor se irradia para a cabeça, e nos locais que já falamos como frente ou lado da cabeça e atrás dos olhos. Essa dor tem uma semelhança muito grande com a enxaqueca e por isso a confusão e diagnóstico errado, mas a dor relacionada com a coluna apresenta característica especificas, e é nisso que você deve ficar de olho, se está sentindo compressão mecânica, nos nervos, músculos ou vasos sanguíneos da região do pescoço provavelmente é a dor cervicogênica.

 

O tratamento

 

Como já deve imaginar, o tratamento vai lidar com dois problemas, a dor de cabeça e a dor na coluna. O médico deve avaliar o que contribuiu para o problema na coluna e o que fez agravar para você sentir dores de cabeça, o especialista que fará esse diagnóstico é o ortopedista ou neurologista. Assim que achar a causa do problema o tratamento começa. Se o problema da dor de cabeça é a coluna é necessário fazer fisioterapia, ela vai ajudar a normalizar a disfunção mecânica que provoca as dores de cabeça.

 

Juntamente com o tratamento de fisioterapia que vai melhorar o problema da coluna o médico também pode receitar remédio para amenizar as dores até o problema da coluna ser resolvido. Você vai perceber que com o tempo de tratamento as dores vão cessar e você vai voltar a ter uma vida normal, sem problemas com dor de cabeça.

 

Mas para isso é necessário seguir a risca todo o tratamento indicado pelo médico, a fisioterapia pode demorar um pouco e mesmo que você já não sinta mais nada é importante fazer até o final, até o momento que seu médico liberar. A dor pode melhorar com atividade física e relaxamento, por isso comece a praticar alguma atividade física, claro que com o consentimento do médico.

 

Assim que o problema for resolvido e você não tiver mais dores de cabeça e dor na coluna o ideal é começar a prestar atenção na sua postura, não fique por muito tempo sentado ou em pé e na postura errada. Vigie sempre sua postura e não fique curvado de forma alguma. Comece a fazer exercício físico, ele ajuda a desenvolver e fortalecer os músculos e faça alongamentos sempre, você vai perceber que 10 minutos de alongamento todos os dias já será suficiente para te deixar mais alongado e sem problemas e dores.


dores nas costas

Conheça as principais causas de dores na região lombar

 

A dor lombar está ficando cada vez mais comum, muitas pessoas têm reclamado desse problema e procurado um médico para ajudar. Mas a dor lombar pode acontecer pode inúmeros motivos, ela não é causada apenas por um problema, por isso você precisa saber o que está causando sua dor. Muitas vezes o médico vai tratar o problema, mas se você não souber exatamente o que é pode acabar sofrendo com isso mais vezes.

 

Tratar a dor é importante, mas saber o que causou a dor e como prevenir também é muito importante. Por isso fique de olho e conheça as principais causas de dores na região lombar.

 

Excesso de peso

 

Falamos o tempo todo que o excesso de peso e obesidade pode gerar muitos problemas na coluna, o excesso pode causar dor, mas não é apenas isso, ele pode contribuir para demais doenças na coluna que você verá logo mais. Por isso escolhemos falar dele no início, pois o excesso de peso não causa apenas a dor, mas pode contribuir para o aparecimento de uma hérnia de disco, por exemplo. A obesidade é uma preocupação global e ele pode influenciar muito na frequência de dor nas costas, o excesso de peso aumenta a pressão nos discos da coluna e também pode influenciar no equilibro postural.

 

Para prevenir as dores lombares causada pela obesidade é simples, basta reduzir o peso. É claro que muitas pessoas sofrem com isso e tem muita dificuldade de perder peso, nesse caso a nossa dica é procurar ajuda de alguns especialistas como nutricionistas e psicólogos.

 

Cansaço muscular

O cansaço e fraqueza da musculatura pode causar dor e piorar sem você ter ferimentos, sofrer uma queda ou ter qualquer outro problema, por isso é tão complicado detectar o problema nos exames. Geralmente o cansaço na região lombar é causado pela falta de condicionamento físico, uma pessoa sedentária não consegue fazer com que o músculo renove o oxigênio, isso leva a processos químicos errados.

 

Com os processos químicos errados o local começa a sentir dores. Alguns dos motivos para esse problema ocorrer além do sedentarismo é a falta de ergonomia, trabalhos monótonos, postura ruim e outros. Os sintomas mais comuns causados pelo cansaço na musculatura lombar é a dor constante, cansaço quando precisa levantar algo pesado, dores fortes depois de uma caminhada, entre outros.

 

Para evitar e se livar desse cansaço é bem simples, mas simples que qualquer outra forma de evitar problemas, você precisa se exercitar, evitar posturas erradas e trabalhos monótonos. Comece a fazer uma atividade física, mas comece aos poucos para não causar outro problema na coluna.

 

Hérnia de disco

A hérnia de disco é um problema bem comum e que causa dor na região lombar, ele acontece por causa do rompimento total ou parcial do anel fibroso, por causa disso ocorre vazamento do núcleo pulposo, gerando algumas vezes um calo que pressiona a medula espinhal ou as raízes dos nervos. Existem vários tipos de hérnias, mas a mais comum é a hérnia de disco, pois o peso nos disco é grande.

 

Ela pode ter várias causas, o sobre peso é um deles como já falamos mais acima, mas existem outras causas, a própria degeneração do tempo pode contribuir para o enfraquecimento e rompimento do anel. Outras causas são:

  • Posturas forçadas;
  • Levantamento pesos errado;
  • Torções violentas;
  • Flexão e rotação errada.

Os sintomas podem ser diferentes dependendo do local da hérnia, geralmente ocorre dores que se irradiam, ocorre restrições motoras também por causa da dor, o paciente pode até sentir dor ao urinar. No geral as dores são sentidas quando o indivíduo tosse, espirra ou faz força abdominal. Para tratar a hérnia é necessário um tratamento médico mais preciso, em alguns casos é necessário até uma cirurgia.

 

Postura incorreta

lombalgia

Ficar por muito tempo na frente do computador com uma posição errada, pode causar dores na região lombar. Qualquer tipo de postura incorreta pode causar a dor, quem trabalha muito tempo sentado, dirige o dia todo ou mesmo fica em pé com uma postura errada. A curto prazo a postura errada não vai atrapalhar e você não vai sentir muito incomodo, mas a médio e longo prazo vai sentir.

 

O problema da postura errada é que a doença pode virar crônica e você vai precisar conviver com a dor para o resto da vida. Claro que será necessário um tratamento e ele vai aliviar o problema, mas se passar muito tempo em uma posição sua lombar vai reclamar. Por isso para evitar a dor e todo esse problema o melhor a fazer é observar sua postura, não custa nada fazer um alongamento antes e depois do trabalho.

 

Se você trabalha sentado por muito tempo pode levantar algumas vezes e andar para prevenir as dores e ter atenção com a postura é muito importante. Não deixe também te fazer uma atividade física, escolha algo que goste e comece a fazer, a atividade física ajuda a fortalecer os músculos e manter uma postura adequada.

 

Lombalgia

 

A lombalgia é a dor na região lombar, a dor é sentida na região lombar e pode ser irradiada para a coxa e até o pé. Esse é um problema muito comum, cerca de 80% da população mundial já teve, tem ou terá o problema. Os sintomas podem ser leves em casos mais simples, mas também pode ser mais graves, os sintomas que um paciente com lombalgia pode sentir são:

  • Desconforto na lombar;
  • Dores;
  • Travamentos;
  • Queimações;
  • Incapacidade de ficar com o corpo ereto.

 

Para prevenir a lombalgia é bem simples, você deve fazer exercícios de alongamento, evitar exercícios intensos, principalmente corrida, observar a postura para manter uma postura correta no dia a dia e praticar exercício para fortalecer a musculatura.

 

Artrose

 

A artrose, também conhecida como osteoartrite é um problema que ataca as articulações, as articulações sofrem desgaste com o passar dos anos e algumas coisas podem provocar um maior desgaste da cartilagem que protege as extremidades dos ossos. A artrose pode acontecer em diversos locais, mas os mais comuns são nas mãos, joelhos, coluna e quadril.
Essa doença piora com o tempo, ela é crônica e por isso não existe cura, mas o tratamento podem retardar a progressão da doença. O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações que piora no final do dia, o paciente também pode ter inchaço, sentir o local rangindo e ter limitação dos movimentos no local afetado. A rigidez articular também pode acontecer.

 

Como foi dito a artrose não tem cura, por isso o tratamento é para amenizar o problema e acabar com os sintomas sentidos. É necessário a ingestão de medicamentos para aliviar a dor, a terapia também é muito recomendada e em alguns casos é necessário a intervenção com cirurgia.

 

Existem muitas outras causas para a dor na região lombar como dor ciática, dorsalgia, estenose espinhal, espondilite anquilosante, fibromialgia, estresse, tumor,  cistos ovarianos e outros. Fique de olho e não deixe de procurar um médico para diagnosticar o seu problema.


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Vídeo de introdução do VII CINDOR

https://www.youtube.com/watch?v=0Q4Sxq47nzA


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Dor no nervo ciático: O que fazer?

 

Algumas dores são tão incômodas que muitas vezes deixam o paciente sem saber o que fazer, principalmente se a dor é muito forte e incomoda muito. Mas se a sua dor é no nervo ciático, nós vamos te ajudar e mostrar o que fazer, pois a dor pode ter um prejuízo importante na funcionalidade e qualidade de vida.

 

Antes de mais nada você precisa entender o que é dor no nervo ciático, não tem como tratar ou o que fazer se você não souber o que está acontecendo com você. Então vamos entender primeiro o que é a dor ciática, como ela acontece e os sintomas, assim que você tiver certeza do sintoma já pode fazer algumas coisas.

 

Devemos lembrar que não podemos analisar o seu caso e por isso o correto é procurar um médico para fazer um diagnóstico preciso, nós vamos apenas ajudar com os detalhes, falando os sintomas você pode suspeitar da dor ciática, mas não pode nunca tomar remédio para isso sem o acompanhamento médico.

Então entenda que não vamos receitar nenhum remédio aqui, vamos apenas mostrar algumas coisas mais simples que pode fazer até procurar um médico e evitar dores mais fortes que incomodam.

 

A dor ciática acontece no nervo ciático, essa é uma dor persistente ao longo do nervo, ela começa na região lombar, passa pelas nádegas e vai muitas vezes até a parte mais baixa de uma ou das duas pernas. O nervo ciático é o mais longo do corpo, quem tem dor no nervo ciático está com o nervo irritado e inflamado. Para isso acontecer pode ser uma hérnia de disco, pode ter acontecido um deslocamento do disco intervertebral, uma compressão externa. Vamos falar com mais detalhes das causas logo mais.

 

Se você observou que está sentindo uma dor que começa na sua lombar e se estende até a perna provavelmente você está com dor no nervo ciático, é claro que esse não é o único sintoma, existem mais e vamos citar eles agora:

 

  • Dormência;

 

  • Fraqueza muscular;

 

  • Perda de sensibilidade;

 

  • Diminuição dos reflexos da região afetada;

 

  • Sensação de formigamento ou queimação;

 

  • Dores irradiadas da coluna lombar até a coxa ou perna.

 

Esses são os principais sintomas, se você observar esses sintomas em conjunto e uma dor intensa que incomoda da lombar até a perna indica dor no nervo ciático. O que você deve fazer nesse momento é procurar um médico, você pode procurar um clínico geral até descobrir o real problema e depois ser encaminhado para um especialista.

 

Não deixe de procurar um médico assim que o problema aparecer, você precisa cuidar da sua saúde e para isso o tratamento precoce é importante.

 

Os sintomas que informamos podem aumentar a intensidade com o envelhecimento, isso porque as estruturas da coluna já estão bem mais desgastadas com a medula espinhal e as raízes que dão origem aos nervos comprometidas.
As causas, tratamento e o que fazer

 

É importante não apenas saber os sintomas e procurar um médico, conhecer as causas também é necessário, saber as causas vai ajudar você a saber o que fazer e até evitar melhor o problema ou as dores. A dor no nervo ciático pode acontecer por causa de uma inflamação, lesão ou pressão, é um problema que geralmente ocorre dentro do canal espinhal ou em um local por onde o nervo passa.

 

Quando acontece uma pressão, muitas vezes o anel que circunda o disco intervertebral se rompe, com isso o núcleo escapa para o interior do canal e comprime o nervo. Essa é uma das causas e o que gera a dor. Muitos acontecimentos podem causar essa pressão como deslizamento de vértebras, tumor, estenose da coluna lombar, osteoartrite, traumas, síndrome do músculo piriforme, hérnia de disco, anomalias congênitas e outras.

 

Essas são as principais causas, mas é claro que a dor no nervo ciático pode aparecer por outros motivos, nesse caso você precisa procurar um médico rápido, até porque a dor no nervo ciático pode ser o sintoma de uma doença pior como um tumor ou hérnia de disco. Nesses casos é necessário tratar primeiro o problema que causou a dor e depois a dor, geralmente a dor vai resolver com a solução da causa, mas é preciso ficar atento.

 

Ter o acompanhamento de um médico e procurar um profissional assim que a dor aparecer é importante para evitar problemas maiores, o que você deve fazer assim que sentir os sintomas é procurar um médico. Você pode até procurar na internet e verificar os sintomas para saber o que tem, mas nunca tome um remédio indicado por um “médico” da internet, não faça nenhum tratamento indicado por um amigo ou outra pessoa que tem pouco conhecimento do assunto. O correto é procurar um médico e fazer o tratamento certo.

 

Assim que fizer a visita ao médico e o diagnóstico for realmente de dor ciática é necessário começar o tratamento. O seu médico deve fazer um exame clínico para diagnosticar a dor ciática, os testes físicos que podem ser feitos para comprovação da dor ciática é a manobra de Lasegue e outras manobras que visam evocar irritação do nervo ciático.

 

Com o problema identificado e sabendo o que provocou a compressão do nervo o tratamento já pode começar, tudo vai depender do seu problema e você deve saber que cada caso é um caso e o seu tratamento será para curar o seu problema.

 

Você pode fazer um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas como a fisioterapia manual, a estabilização vertebral, mesa de tração eletrônica, exercícios de musculação e pilates. Todos os exercícios realizados na fisioterapia vão ajudar a aliviar a dor e tratar o problema, você vai melhorar a mobilidade, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral e também irá diminuir a compressão no disco das vértebras.

 

O que fazer para prevenir

 

Alguns problemas são bem complicados de prevenir, principalmente os problemas que tem relação com a genética, mas a dor no nervo ciático pode ser prevenida de algumas formas. A primeira coisa que podemos indicar é o exercício físico, é importante fazer exercício físico em qualquer idade, ele ajuda a fortalecer a musculatura de todo o corpo.

 

O pilates é uma ótima opção, principalmente para quem já está na terceira idade, ele melhora o condicionamento físico e mental, a técnica trabalha a concentração, fluidez, centro de força, postura, controle, respiração e muitas outras áreas. Não deixe de fazer um exercício físico, se não gosta de pilates procure um de que goste.

 

Para evitar a dor ciática é importante também evitar movimentos bruscos com a coluna vertebral, é recomendado não usar salto todos os dias ou saltos muito altos. Mantenha uma boa postura, ter uma postura correta é importante para evitar muitos problemas na coluna. Observe também sempre que for pegar algo do chão, o correto é flexionar os joelhos.

 

Não deixe de comentar se ficou com alguma dúvida, nós podemos te ajudar com as dúvidas mais simples, mas em caso de dor na coluna, não deixe de procurar seu médico. Fazer uma consulta é importante.


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Cuidando de suas costas no trabalho

Parece até bobagem, mas você precisa cuidar das suas costas, não importa se você trabalha sentado o tempo todo, ou em pé o tempo todo ou carregando peso. Você precisa prestar atenção nas suas costas para não correr o risco de causar lesões ou dores nessa área que é tão frágil. Para você não ficar sem saber o que fazer e como cuidar da saúde das suas costas vamos te ajudar.

 

Para começar você precisa saber que suas costas podem ter dores por diversos motivos, sabe aquela dorzinha que aparece no final do dia depois de ter levantado muito peso? Essa é uma dor bem simples que passa com um dia ou no máximo dois. Mas existem algumas dores que aparecem e incomodam muito e demoram para ir embora.

 

E o que pode ser dores nas costas? Pode ser muita coisa, pode ser apenas um incomodo que você sentiu como já falamos por ter sobrecarregado muito em um dia de trabalho, mas pode ser diversas doenças como:

  • Lombalgia aguda;
  • Lombalgia crônica;
  • Cansaço;
  • Hérnia de disco;
  • Lesão;
  • Acidentes ou traumas;
  • Excesso de peso;
  • Osteoporose;
  • Envelhecimento da coluna e outros.

 

É sempre bom ficar atento no seu corpo e nas dores que aparecem, você precisa cuidar e prevenir para que nenhum dos problemas citados aparecam. Por isso a primeira coisa que você deve fazer é se exercitar, se você se exercita já corre menos risco de ter qualquer um desses problemas.

 

Quando você faz exercício físico a musculatura fica mais forte e com isso você corre menos risco de cair, sofrer fraturas, acidentes e outros problemas, além disso a musculatura ajuda a proteger outras áreas da coluna. Se você não tem costume de fazer exercício físico comece a procurar formas de se exercitar, você não precisa frequentar uma academia, você pode fazer aulas de dança, pilates, artes marciais, natação, corrida ou outros exercícios.

 

Protegendo a coluna

 

No seu trabalho você precisa cuidar da coluna, vamos citar aqui três tipos de trabalho que podem afetar bastante a coluna, são estilos de trabalho que podem prejudicar sua coluna se você não ficar atento. Esses estilos de trabalho são os que você fica muito tempo sentado, o trabalho que você só fica em pé, principalmente se fica de salto e o que carrega peso.

 

Se você está dentro de algum desses estilos acompanhe e aprenda como cuidar de suas costas e prevenir dores.

Trabalho muito tempo sentado

 

A pessoa que trabalha muito tempo sentada pode desenvolver a má postura, ela acaba cansando de ficar sentada e acaba mudando de posição e essas posições muitas vezes são desfavoráveis. Quando você fica muito tempo sentado e ainda não faz exercício físico a musculatura da região lombar fica relaxada demais e enfraquecida, isso aumenta ainda mais a pressão na coluna e ocasiona dor.

 

É importante alterar a posição durante o dia e mexer com mais frequência, mas é muito importante prestar atenção na sua postura. Uma dica legal é controlar o tempo que você passa sentado, coloque um alarme no celular para avisá-lo que está no momento de levantar um pouco. Durante esse tempo vá beber água, ande um pouco, saia do lugar, você pode realizar movimentos para sua coluna.

 

Você pode levantar e ir até a mesa do seu colega ao invés de ligar, essas pequenas mudanças já ajudaram muito. São formas simples e fáceis de executar que não requer nada, mas existem outras opções como mudar a cadeira que você senta se houver essa possibilidade, fazer paradas maiores, ou até mesmo parar um tempo para se alongar. Pode ter certeza que essas pequenas atitudes farão uma enorme diferença e seu corpo irá agradecer.

 

Trabalho muito tempo em pé

 

Muitas pessoas trabalham o tempo todo em pé, pessoas que trabalham em fábricas, as que trabalham em lojas, nesses casos é importante também vigiar sua posição e descansar um pouco, pois ficar muito tempo em pé causa dor na coluna. A primeira coisa que deve fazer se você trabalha muito tempo em pé é escolher o calçado correto, não use um calçado que aperta o pé ou te deixa desconfortável e muito menos um com salto muito alto.

 

Você pode até achar o calçado confortável e o mais indicado veio, mas cuidar da saúde das costas é mais importante que isso, você vai estar prevenindo muitas dores. Outra coisa que deve fazer é descansar, veja se existe a possibilidade de sentar um pouco e até andar se você fica em pé e parado.

 

Essas atitudes são simples mas vão ajudar demais a sua coluna. Outro ponto muito importante para as pessoas que trabalham em pé é vigiar o peso, como já falamos anteriormente, o excesso de peso causa dor das costas. Se você tem excesso de peso e ainda trabalha em pé a chance de aparecer dores nas costas é muito grande, por isso fique atento e vigie seu peso.

 

Se você está com dificuldade para emagrecer entre em contato com um nutricionista e peça uma dieta balanceada, você pode mudar sua alimentação e reeducar para não correr o risco de ter dores. É sempre melhor remediar as dores do que passar por elas, além disso o excesso de peso ou obesidade pode trazer outras consequências até piores. As pessoas obesas têm mais chance de ter doenças cardíacas e diabetes, por exemplo. Fique de olho na sua saúde, não só das costas, mas do corpo inteiro.

Trabalhando e carregando peso

 

As pessoas que trabalham carregando peso diariamente precisam ficar atentos na sua postura e na quantidade de peso que carregam, nunca é bom carregar mais do que pode aguentar. Essa atitude pode parecer boba agora que você está mais novo, mas depois e com a idade essa sobrecarga nas costas pode ser um dos fatores para as dores e doenças.

 

Para você ter uma ideia o ser humano pode carregar até 10% do seu peso, isso parece pouco, mas é o indicado. Se você sobrecarrega demais, o risco de desenvolver uma dor é muito grande, e devemos alertar que até as pessoas que não trabalham carregando peso, mas que tem bolsas e mochilas muito pesadas, correr esse risco.

 

Agora imagina quem trabalha o tempo todo carregando e descarregando um caminhão cheio de produtos e caixas pesadas. O ideal é distribuir o peso, se você pode e consegue distribuir o peso das coisas que carrega é um bom passo. Você também precisa parar um pouco para descansar e fazer alongamentos e o mais importante, não sobrecarregar, carregue apenas o que você consegue.

 

Essas são só algumas dicas para você que se encaixa em um desses trabalhos. Se você já está sentindo alguma dor nas costas devido ao estilo de trabalho que leva é importante procurar um médico para tratar a dor ou até pedir um afastamento por alguns dias até você melhorar.

 

A coluna não é brinquedo e se você sente dor é importante ficar de olho para não deixar piorar o problema. Mas se não sente nenhuma dor ou incomodo e trabalha nesse estilo, é interessante começar a mudar os hábitos e usar as dicas que demos.

 

Lembre-se também de compartilhar as dicas com os colegas de trabalho, quem sabe vocês não se ajudam e conversam com o chefe para criar um tempo de descanso, um horário para alongamento e uma quantidade de quilos que vocês podem carregar.