Perguntas Frequentes

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Dor aguda e Dor crônica

 

A dor é algo que tem um impacto muito grande na vida das pessoas, sempre negativo. A qualidade de vida de quem sente dor e até de seus familiares, cai. Quase todas as atividades cotidianas são afetadas e, dependendo da intensidade e duração, pode afetar até mesmo a saúde mental.

Por isso, as organizações mundiais referentes à saúde entendem que não sentir dor é um direito de todas as pessoas e pacientes. E por isso, muitos hospitais já tem equipes especializadas para conseguir isso.

Existem principalmente dois tipos de dores: a dor aguda e a dor crônica. Dentro desses dois tipos há várias formas que a dor pode se apresentar de várias formas: cortante, contínua, pulsátil, perfurante e difusa. Diferenciar o tipo de dor e como ela se apresenta, além de sua origem é fundamental para que o médico consiga fechar um diagnóstico e saber qual o melhor tratamento para o seu paciente. Para facilitar, a dor também foi classificada como nociceptiva, neuropática e psicossomática, levando em conta a causa e a origem.

 

Os tipos de dor

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Dor crônica

A dor crônica se caracteriza principalmente por ser uma dor prolongada, que pode durar até seis meses ou mais. Ela geralmente tem uma causa difícil de ser descoberta. Ela costuma causar muito sofrimento, pode se manifestar com muitas características diferentes e gera diversos estados patológicos.

A dor crônica pode ser neuropática, nociceptiva, psicossomática (psicológica) e idiopática. Ela costuma ser muito destrutiva, degradando aos poucos a qualidade de vida de quem a tem. Pode alterar suas capacidades funcionais, assim como afetar o bem-estar psicológico e espiritual, o sono e o apetite. Interfere negativamente nas relações interpessoais, muitas vezes resultando no afastamento social da pessoa, e pode levar a depressão. Segundo os especialistas, ela pode se apresentar como sendo contínua ou intermitente.

Pesquisas realizadas na Europa mostram os pacientes que possuem dor crônica sofrem algum tipo de deficiência física, social ou psicológica em sua vida. Cerca de dois terços deles têm menor capacidade de dormir ou são completamente incapazes de fazer isso naturalmente. Aproximadamente 60% não conseguem trabalhar fora de casa ou tem sua capacidade para isso diminuída. Pelo menos um em cada cinco pessoas com dor crônica apresentaram depressão por conta da dor. E 50% confirmaram ter reduzida capacidade de manter relações familiares, sociais ou sexuais.

 

Dor aguda

Trata-se de uma dor que surge depois de uma lesão. Ela é autolimitada e geralmente desaparece depois que a lesão é curada. Em alguns casos a dor aguda é considerada muito benéfica pois serve como um alerta para quem a sente. Ela está associada a uma resposta ao estresse, com aumento da frequência cardíaca, elevação da pressão arterial, contração muscular local e midríase.

Quando não é tratada, a dor aguda causa uma resposta hormonal com alterações que podem ser circulatórias e metabólicas. Podem surgir taquicardia, taquipneia, aumento da pressão, aumento da atividade do sistema nervoso simpático. Isso pode conduzir ainda a libertação de corticosteroides e à alteração da resposta imunológica. Além disso, a dor aguda costuma ser agravada por que causa espasmos musculares reflexos secundários e uma grande ansiedade. Por isso, os especialistas recomendam que as dores agudas sejam tratadas imediatamente e de forma enérgica.

A dor aguda é considerada uma resposta fisiológica normal e previsível a um estímulo que seja prejudicial e nocivo. Ela costuma ser facilmente localizada e sua intensidade vai depender muito do que a causou. Comparada com a dor crônica, sua duração é curta e limitada, desaparecendo junto com o fim da lesão que a causou, ou quando esta é curada. No geral, ela é considerada uma dor com função protetora e de alerta pois indica que existem problemas e lesões. É um tipo de dor que as pessoas querem evitar e por isso ela cria uma reação que faz as pessoas se prevenirem de situações que podem levar a lesão.

Dor nociceptiva

A dor nociceptiva é a dor geralmente causada por uma lesão ou danos. Nela, os nociceptores, que são nossos sensores da dor, são ativados. Eles detectam estímulos da dor e transmite ao sistema central. Quando essa dor emana da pele, dos ossos, das articulações, dos músculos ou dos tecidos conjuntivos é classificada como dor somática. Ela costuma ter uma natureza cortante e geralmente mais fácil de localizar do que outros tipos de dores.

Já as dores que tem como origem nossos órgãos internos – caso da apendicite e do ataque biliar – é chamada de dor visceral. Essa já é uma dor mais complicada de se lidar pois geralmente é contínua, vaga e bastante difícil de se localizar.

Dor neuropática

A dor neuropática é provocada por uma lesão ou uma perturbação funcional no próprio nervo. Geralmente ela se parece com uma queimadura, cortante como um choque elétrico. A dor neuropática costuma surgir em situações onde há perturbações metabólicas, como é o caso da diabete, ou quando há a presença de doenças infecciosas.

 

Dor psicossomática

A dor psicossomática não é baseada em nenhuma causa orgânica. Ela é um tipo de dor provocada por problemas psicológicos e situações problemáticas que o paciente apresenta em sua vida. Por isso, ela é difícil de ser detectada e tratada. É preciso investigar a fundo e descartar qualquer possibilidade de problema orgânico para se determinar que uma dor é psicossomática.

 

Dor idiopática

A dor idiopática é aquela que a causa não consegue ser estabelecida. Os médicos só a usam quando realmente desconhecem completamente a causa da dor, mesmo depois de feita uma investigação. Ele não encontra provas de que exista uma doença ou mesmo uma causa psicológica.

 

Como são feitos os controles da dor

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) que o tratamento da dor deve levar em conta toda a situação clínica do paciente, seu histórico de saúde e deve se ajustar às suas necessidades.

Dessa forma, a dor crônica precisa ser tratada levando em conta a frequência que surge no paciente e com intervalos de tempos regulares. As doses de medicamentos devem ser administradas com frequência e doses adicionais podem ser dadas no momento de crises maiores ou agravamentos. O objetivo no tratamento da dor crônica é a redução total da dor. Quando isso não for possível, deve-se ao menos iniciar o tratamento o mais cedo possível para prevenir algo que a medicina chama de “memória da dor”. Esse é um fenômeno em que o paciente acredita na persistência da dor mesmo depois que a lesão já está curada.

Como a dor crônica é muito complexa, ela exige muitos tipos de abordagens diferentes e mesmo complementares. É comum combinar tratamentos físicos, psicológicos além de terapêutica farmacológica. Isso significa que é possível combinar vários medicamentos para o tratamento da dor. Os analgésicos são escolhidos dependendo da gravidade da dor. Geralmente são usados medicamentos não-opióides também chamados de analgésicos de ação periférica justamente por apresentarem efeitos periféricos.

Já nos casos de dor mais grave, os especialistas recomendam usar analgésicos de ação central, já que eles apresentam principalmente um efeito centrar, que age no cérebro ou na medula espinal. Também podem ser usados os analgésicos adjuvantes se o médico achar adequado. Esse tipo de analgésico são remédios cujo indicação principal não é o alívio da dor, mas acabam por ter um efeito analgésico. É o caso, por exemplo, dos antidepressores.

A dor aguda já exige outro tipo de tratamento. Ela pode ser tratada com opióides, sendo que existe uma redução da dose conforme o tratamento avança. Também é possível usar anti-inflamatórios não-esteroides, que são indicados principalmente para dores ligeiras e moderadas. A principal forma de reduzir a dor aguda é a remoção ou cura do agente que a causa. Mas existem situações onde é necessário o uso de analgésicos imediatamente, mesmo antes de ser feito um diagnóstico mais preciso ou a remoção da causa, para aliviar a dor do paciente.

Atualmente há também outras formas de ajudar no alívio da dor, seja ela crônica ou aguda. A Acupuntura é um desses tratamentos que pode ser feitos paralelamente com os tratamentos tradicionais. A acupuntura tem como objetivo o equilíbrio do corpo e com isso, ajuda a aliviar possíveis dores ou abrandando seus sintomas.

 


Espasticidade é quando ocorre um aumento do tônus muscular, envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento dacontração muscular, causado por uma condição neurológica anormal. Os músculos espásticos são mais resistentes à extensão e tendem à contração, porém, quando realizado o movimento passivo, tendem a oferecer uma certa resistência e, mantendo a força constante, do movimento passivo, os músculos espásticos tendem a ceder. É um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes que ocorrem em pacientes com lesões no sistema nervoso. Ela causa um déficit motor que compromete a realização das tarefas diárias e limita a funcionalidade dos membros afetados. É causada por uma condição neurológica anormal resultante de uma lesão no cérebro. A espasticidade pode ser observada nas lesões dos neurônio Córtico-retículo bulbo-espinhais. Quando não são tratadas podem agravar podendo levar a atrofia muscular e deformidades.

Esta condição afeta adultos e crianças com uma grande variedade de patologias agudas e crônicas como acidente vascular encefálico, traumatismo raquimedular e crânio-encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral entre outras.

A espasticidade é o distúrbio motor que mais compromete e incapacita o indivíduo, pois dificulta o seu posicionamento confortável, prejudica as tarefas da vida diária como: alimentação, locomoção, transferência e os cuidados de higiene. Quando não tratada causa contraturas, rigidez, luxações, dor e deformidades.

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Como age a Toxina Botulinica?

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O QUE FAZ UM MÉDICO ESPECIALISTA EM REABILITAÇÃO?

O que é um fisiatra?
O médico especializado em medicina física e reabilitação é chamado de um fisiatra.

Muitos médicos fisiatras ter uma qualificação de especialista em uma determinada área.
Fisiatras executam muitos serviços médicos, mas não operam. Fisiatras tratam várias condições musculoesqueléticas (músculos e ossos), cardiovascular (coração e vasos sanguíneos), (pulmões e a respiração) e neurológicos (sistema nervoso), incluindo condições como a artrite, dor nas costas, acidentes de trabalho e esporte, e lesões cerebrais ou da espinal medula.

Fisiatras podem praticar em uma variedade de locais, entre os quais incluem:

  1. Hospitais.
  2. Centros de reabilitação em regime de internamento.
  3. Centros de reabilitação ambulatorial.
  4. Consultórios particulares.

Fisiatria oferece atendimento multidisciplinar que visa a recuperação do paciente, abordando o seu desenvolvimento físico, psicológico, o emprego e as necessidades sociais.


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Um fisiatra é um médico especializado em Medicina Física e Reabilitação. O campo de atuação do fisiatra vem crescendo consideravelmente, paralelo à melhoria da qualidade de vida e ao progresso da medicina, que permite o aumento da sobrevida de pessoas com doenças que poderiam ter sido fatais. A especialidade atende a todos os grupos etários e trata de problemas que afligem a todos os sistemas orgânicos.