Reabilitacao

Estudo encontrou que fibromialgia é associada à diminuição da conectividade cerebral

Um novo estudo conduzido na Suécia constatou que a fibromialgia está ligada à atividade anômala em partes do cérebro que processam os sinais dolorosos e os conectam a outras regiões.

Dr. Pär Flodin e colaboradores, do Karolinska Institute, em Estocolmo, relataram seus achados no periódico Brain Connectivity.

A síndrome da fibromialgia é uma condição comum e crônica, de causa desconhecida, que atinge principalmente indivíduos de meia-idade, embora os sintomas com frequência possam se manifestar mais cedo. Aqueles que são afetados pela condição tipicamente apresentam fadiga com de longa duração em várias áreas do corpo, além de sensibilidade em tecidos moles, como músculos, articulações e tendões.

Não sabemos por quê, embora homens e crianças também possam ter a síndrome, a vasta maioria dos pacientes diagnosticados com fibromialgia são mulheres.

De acordo com o National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases, os cientistas estimam que a fibromialgia afete 5 milhões de americanos adultos.

 

Conectividade cerebral diminuída em pacientes com fibromialgia 

Em seu estudo, os pesquisadores do Karolinska compararam a atividade cerebral em mulheres com e sem fibromialgia. Nas pacientes com fibromialgia, eles observaram uma conectividade diminuída entre as áreas cerebrais que processam sinais de dor e sensoriomotores.

 

Os pesquisadores sugeriram que seus achados mostram que a conectividade cerebral diminuída pode contribuir para a regulação deficiente da dor em indivíduos com fibromialgia.

Os resultados se somam aos de estudos anteriores que associaram a atividade cerebral anormal à inibição precária da dor.

Para este estudo, 22 mulheres sadias e 16 mulheres com fibromialgia foram submetidas a varreduras cerebrais de imagem de ressonância magnética funcional (IRMf), apresentando diferentes níveis de dor induzida pela aplicação de pressão no polegar. No dia anterior ao das varreduras, as mulheres concluíram os testes para calibração da sensibilidade dolorosa. Um estimulador de pressão controlado por computador aplicava pressão no polegar esquerdo, enquanto os pesquisadores avaliavam a sensibilidade à dor de cada mulher. As intensidades de pressão derivadas destas avaliações foram então distribuídas em ordem aleatória, conforme as participantes do estudo eram submetidas às varreduras cerebrais.

As participantes tiveram que interromper suas medicações para dor e sedativos durante as 48 horas anteriores à avaliação da dor e também durante as 72 horas que antecederam as varreduras de IRMf. Ao todo, cada participante recebeu 15 estímulos com duração de 2,5 segundos cada, a intervalos de meio minuto.

 

A diminuição da conectividade cerebral poderia comprometer a percepção da dor 

Os resultados mostraram que as participantes com fibromialgia tinham sensibilidade significativamente aumentada à dor, em comparação ao grupo controle.

Quando as varreduras cerebrais foram analisadas, a equipe encontrou diferenças entre os padrões cerebrais das participantes sadias e daquelas com fibromialgia. As participantes com fibromialgia apresentaram “desconexão funcional” entre as áreas cerebrais que processam sinais de dor e as outras partes, incluindo as áreas controladoras da atividade sensoriomotora. 

Os autores sugerem que esta diminuição da conectividade cerebral poderia comprometer a percepção dolorosa.

O co-editor-chefe do periódico, Dr. Christopher Pawela, professor-assistente no Medical College of Wisconsin, nos EUA, descreve o estudo como um “primeiro passo importante” no sentido de compreender o modo como o cérebro afeta a percepção dolorosa de ampla distribuição, que é uma característica conhecida da fibromialgia.

 


fisioterapia

O que faz um fisioterapeuta? Fique por dentro da profissão

O fisioterapeuta, tem a formação para o tratamento e prevenção de doenças e lesões, decorrentes de fraturas ou má-formação ou vícios de postura.

Para cuidado, ele pode aliar técnicas, como massagens e exercícios, que pode melhorar a capacidade física dos seus pacientes.

Para a recuperação, o médico pode sugerir o acompanhamento para complementar a ação de medicamentos e acelerar a recuperação.

Este profissional tem como função, recuperar os movimentos, por meio de massagens e exercícios físicos, assim como doenças ocupacionais e lesões.

Apenas estes profissionais formados em cursos superiores de Fisioterapia reconhecidos pelo MEC e registrados no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) podem recomendar as sessões.

 

 

Atuação do fisioterapeuta

Inicialmente o profissional faz um diagnóstico fisioterapêutico do paciente. Com isto, ele analisa e interpreta os exames e laudos médicos para verificar o estado de saúde. Neste processo ele pode observar se existe alguma lesão. Além disso, cabe a ele observar os movimentos do paciente e se o mesmo apresenta dificuldade motora ou sente dor.

Através do diagnóstico é possível iniciar o tratamento. O tipo pode variar de acordo com a condição do paciente, além da lesão. As formas podem ser, por:

  • Aplicação de massagens;
  • Exercícios físicos;
  • Tratamento a base de frio e calor;
  • Exercícios na água;

Inicialmente o tratamento é feito com o fisioterapeuta, que acompanha e orienta o paciente na atividade assim como o seu progresso.

Existe a possibilidade dos exercícios que o paciente fazer seja sozinho, em casa. Com isto, serão ensinados movimentos que precisam ser feitos com certa frequência e força.

Depois é feita uma nova avaliação para identificar a melhora em seu quadro e ajustar o tratamento.

 

 


Áreas do profissional


Saúde Preventiva

Neste caso é trabalhado o relaxamento muscular, exercícios respiratórios e alongamento corporal.

Para o processo é preciso conhecer os hábitos do paciente, ou se fica muito sentado ou em pé, postura entre outras questões.

Com isto é possível corrigir postura, relaxar os músculos, desta forma, permite evitar lesões por esforço repetitivo, amenizar sintomas e acabar com a lesão muscular.

Fisioterapia do Trabalho

A fisioterapia do trabalho atua para cuidar da saúde do trabalhador. Neste caso é preciso conhecer as atividades do mesmo.

Neste caso são feitas palestras e treinamentos para postura e prevenção de doenças.

Fisioterapia Desportiva

Nesta profissão tem o cuidado com o condicionamento físico de atletas. Com trabalho preventivo é possível também fazer o acompanhamento de lesões ou traumas físicos.

Indústria de Equipamentos

Este profissional pode desenvolver novos equipamentos para recuperação dos pacientes, ou então fazer testes e avaliações de produtos.

Fisioterapia Neurológica

Neste caso funciona para pacientes com algum distúrbio neurológico. O processo pode exigir que o paciente aprenda movimentos corporais básicos.

Ortopedia e Traumatologia

Este caso funciona para fraturas, traumas ou luxações.

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Para os pacientes com doenças cardíacas ou respiratórias pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.

Para o tratamento o fisioterapeuta pode passar exercícios ligados aos aparelhos respiratórios e circulatórios. Além disso, este profissional pode auxiliar nas etapas pré e pós-operatórias.


microcefalia

O que é Microcefalia - Causas e tratamento

A microcefalia é uma condição neurológica, rara que ocorre na cabeça e no cérebro da criança. Geralmente ela é diagnosticada no início da vida e é uma consequência do não crescimento do cérebro durante a gestação ou após o nascimento.

A criança com microcefalia apresenta problemas no desenvolvimento. Não existe uma cura definitiva para a doença, porém, os tratamentos são feitos desde os primeiros anos. A evolução ocorre conforme o desenvolvimento e qualidade de vida. A doença é decorrente a problemas genéticos ou ambientais.

 

 

Causas da Microcefalia

O problema tem relação ao crescimento abaixo do cérebro da criança quando ela está no útero. Desta forma, ela pode ser genética. Em todo caso, algumas das causas são:

  • Malformações do sistema nervoso central.
  • Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê.
  • Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez.
  • Desnutrição grave na gestação.
  • Fenilcetonúria materna.
  • Rubéola congênita na gravidez.
  • Toxoplasmose congênita na gravidez.
  • Infecção congênita por citomegalovírus.

As doenças genéticas que causam o problema são:

  • Síndrome de Down.
  • Síndrome de Cornelia de Lange.
  • Síndrome Cri du chat.
  • Síndrome de Rubinstein – Taybi.
  • Síndrome de Seckel.
  • Síndrome de Smith-Lemli–Opitz.
  • Síndrome de Edwards.

Recentemente Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika vírus e o surto de casos de microcefalia. No entanto, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus continuam para esclarecer todas as questões, inclusive sobre a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano. De modo geral o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

 

 

Diagnóstico

A doença é diagnosticada pelo médico nos primeiros exames depois do nascimento. Ela também é diagnosticada com o perímetro da cabeça. Os exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos ajudam na avaliação.

Além disso, uma criança com microcefalia a sua cabeça cresce ao longo da infância, mas menos do que a média. Na gravidez também é possível descobrir a doença por meio da ultrassonografia, os médicos conseguem medir o crânio do feto.

 

 

Associação da microcefalia

No geral 90% dos casos tem relação com atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Com isto, o tipo e nível de gravidade da sequela variam caso a caso. Em algumas a inteligência da criança não é afetada. No entanto, o déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia podem aparecer neste tipo de paciente.

 

 

Prevenção

Para diminuir o risco é preciso fazer um acompanhamento pré-natal. Além disso, a gestante deve procurar o médico se sentir sintomas de infecção, como febre, além de evitar o abuso de álcool e drogas ilícitas.

Além disso, as grávidas não devem usar medicamentos não prescritos por profissionais de saúde. É importante fazer o pré-natal qualificado e todos os exames previstos.

 

 

Tratamento

Não existe forma de reverter à microcefalia com medicamentos ou outros tratamentos específicos.  No entanto, é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.


bursite trocanterica

Bursite Trocantérica: O que é, causas, sintomas e tratamentos

O trocanter é uma estrutura que faz parte da peça óssea do fêmur, ou seja, não se trata de um osso independente, mas uma protuberância na extremidade do fêmur, localizada próximo do quadril.

A anatomia do quadril é bastante complexa, assim como sua mecânica, que envolve diversas direções de movimento e diversas rotações, por se tratar de um sistema complexo, faz-se necessário compreender melhor sobre as estruturas envolvidas.

O quadril é composto, basicamente, pelos músculos glúteos e músculo piriforme, ligamentos, estruturas ósseas – inclusive o trocanter – e bursas. São encontradas no quadril cerca de 3 a 4 bursas, a saber: iliopectínea, isquioglútea e a trocantérica, esta última é a bursa localizada na superfície do trocanter maior.

As bursas trocantéricas são as estruturas que receberão maior foco neste artigo, uma vez que a bursite trocantérica se relaciona diretamente com tal estrutura. Além disso, o presente artigo buscar-se-á introduzir a respeito das causas, dos sintomas e os tratamentos para esta afecção.

 

 

  • O que é bursite trocantérica?

Bursas são bolsas que contém líquido gelatinoso no seu interior, se localizam entre os tendões e os ossos e têm como função a redução de atrito causado pela movimentação e locomoção, isto é, funciona como amortecedor. O fluído contido nas bursas são responsáveis pela lubrificação, facilitando assim o deslizamento entre as estruturas relacionadas com o movimento, neste caso, da região do quadril.

As bursas trocantéricas, por sua vez, são encontradas na região do quadril, mais especificamente abaixo do trocanter. Vale lembrar que o trocanter é uma proeminência no topo do fêmur, o qual se encaixa na bacia. Sabendo disso, é possível compreender do que se trata a bursite trocantérica, consiste na inflamação da bursa trocantérica devido a algum fator causal.

Acomete mais às mulheres que se encontram entre as idades de 30 a 50 anos e aos atletas, principalmente os corredores.

 

 

  • Causas da bursite trocantérica

A etiopatologia da bursite trocantérica envolve fatores externos e fatores de risco. Dentre os fatores externos que contribuem com a inflamação estão os microtraumas ocasionados devido a uma repetição de impacto, podendo ser devido ao uso excessivo dos músculos do quadril que se relacionam com a região do trocanter.

O uso excessivo destes músculos sobrecarrega a biodinâmica, alterando assim a mecânica do grupo musculoesquelético do quadril, esta alteração causa também a alteração do funcionamento das bursas, produzindo mais fluido e, portanto, chegando ao processo inflamatório.

O esforço ou estresse repetitivo, também chamado no termo inglês de “overuse”, acontece na subida de escadas com muita frequência, durante corridas, durante caminhadas longas e frequentes, ao pedalar com periodicidade curta ou mesmo ao permanecer em pé por tempo muito prolongado.

Porém, vale ressaltar que estas atividades citadas acima para se tornarem fatores causais da síndrome, dependerá da frequência, constância e da maneira como são realizadas.

Outro fator que pode desenvolver a bursite trocantérica são as lesões causadas por um evento traumático, isto é, quedas, pancadas, acidentes, etc. No entanto, a maioria dos pacientes não se recorda de nenhum evento que possa estar relacionado à agravante.

Estas lesões não são comumente recordadas, pois podem acontecer durante o dia-a-dia, por exemplo, bater o quadril na porta, na mesa, na porta do carro, deitar sobre um lado apenas por tempo prolongado.

Os fatores de risco envolvidos com a síndrome incluem o histórico de doenças musculoesqueléticas, como artrite, patologias na coluna, discrepância do tamanho das pernas, doenças reumatológicas, osteoartrose, entre outras.

Além das doenças supracitadas, também se relacionam como fatores de risco, a presença de patologias de cunho psicológico ou emocional, como fibriomialgia e obesidade.

  • Sintomas da bursite trocantérica

O principal sinal do quadro clínico da bursite trocantérica é a dor na lateral do quadril, facilmente indicada com a ponta do dedo pelo paciente, a dor pode irradiar para a coxa e panturrilha, devido à alteração no modo de movimentar-se, forçando assim o músculo da coxa e panturrilha, esta dor secundária é, portanto, um reflexo adaptativo que passa a ser considerado um sintoma da própria síndrome.

A dor pode ser intensificada durante a noite e quando o paciente permanece por muito tempo na mesma posição ou em pé. A bursite trocantérica pode afetar o sono, não como um sintoma específico, mas sim como uma consequência da dificuldade em encontrar posição agradável para dormir devido à dor.

Para fins diagnósticos, o médico avalia os sintomas relatados pelo paciente, bem como o histórico de doenças relacionadas, de eventos antecessores, além disso, o médico realiza exame clínico apalpando a região do quadril, estando o paciente deitado com a lateral afetada voltada para o médico.

Exames complementares podem ser necessários para a investigação de lesões mais graves ou patologias em outras estruturas. Nestes casos são realizados exames laboratoriais e de imagem, como radiografia, tomografia ou ressonância magnética.

Uma vez concluídos os exames e o diagnóstico sendo instituído como de bursite trocantérica, é preciso iniciar o tratamento.

  • Tratamento da bursite trocantérica

Nem toda intervenção terapêutica de bursite trocantérica envolve procedimentos cirúrgicos, na verdade, muitos pacientes percebem melhora relevante apenas com algumas mudanças de hábitos e adoção de medidas, veja a lista abaixo que contém algumas atitudes simples que auxiliam na melhora do quadro clínico do paciente acometido:

-Evitar atividades com potencial de piora dos sintomas: como caminhar, correr, subir escadas, permanecer em pé;

-Utilização de um apoio: bengalas, muletas ou quaisquer formas de apoio auxiliam evitando a sobrecarga da outra perna;

-Evitar cruzar as pernas: enquanto a bursa está inflamada, é preciso evitar cruzar as pernas, pois esta posição pode friccionar tal estrutura contra o trocanter, o que ocorre é que a bursa possui nervos no seu interior, por isso quando inflamada ao ser pressionada causa dor e incômodo;

-Perder peso: a obesidade ou o excesso de peso em relação à força que a pessoa tem para sustentar a si mesma influencia na piora dos sintomas, por isso, é importante mudar os hábitos em relação à alimentação, sedentarismo e fatores estressantes;

-Repouso na fase aguda: durante o período em que a inflamação da bursa trocantérica ainda não está totalmente resolvida, é preciso manter-se em repouso;

-Compressa de gelo: realizar compressas de gel gelado ou mesmo com cubos de gelo auxilia no alívio da dor. É recomendado proceder três vezes ao dia, aplicando na região acometida durante cerca de quinze minutos, mantendo cautela para não lesionar a pele.

Além destas medidas iniciais, o tratamento da bursite trocantérica inclui a administração de anti-inflamatório oral durante aproximadamente um mês e meio a dois meses, este tempo de administração deverá ser definido de acordo com fatores como idade, resposta ao tratamento, presença de fatores de risco, etc.

Se o tratamento oral não apresentar respostas esperadas, indica-se a alteração do tratamento, podendo passar a administrar via injetável local de corticóide e substância anestésica, por exemplo, a lidocaína. Esta intervenção costuma apresentar resultados com baixa reincidência e sem complicações recorrentes, salvo alguns efeitos colaterais, como abscessos, lesões nervosas, atrofia cutânea e inflamações por macrófagos.

Somente em casos que não responderam bem nem ao tratamento via oral, tampouco ao tratamento de infiltração, recorre-se à intervenção cirúrgica. Esta intervenção pode ser através da bursectomia, que consiste na incisão lateral para a retirada da bursa problemática, ou através da artroscopia, que é menos invasiva, realizando apenas duas microincisões endoscópicas. A artroscopia causa menos efeitos adversos e sua recuperação é mais rápida e confortável, porém, em alguns casos pode ser necessário realizar a incisão aberta.

Além dos tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos, faz-se necessário o tratamento de recuperação, isto é, a fisioterapia, pois esta terapêutica proporciona reabilitação, alongamento, fortalecimento das estruturas do quadril, correção da dinâmica do movimento, utilização de temperatura para tratamento, enfim, a fisioterapia contribui tanto para a recuperação como também com a prevenção de reincidência.

O retorno às atividades normais do dia-a-dia deve ser gradual e orientado pelo médico, assim como o retorno aos treinos desportivos nos casos de atletas e ao exercício físico, que é de suma importância para a preservação da saúde, inclusive do bom funcionamento da biodinâmica do quadril, porém, toda atividade física deve ser orientada por profissional capacitado, sobretudo em caso de paciente pós cirúrgico e com histórico de bursite trocantérica.

Conclusão

O funcionamento do corpo humano depende do funcionamento equilibrado de todos seus sistemas, assim, um fator que entra em desequilíbrio, afeta diferentes estruturas, resultando em uma queda na qualidade de vida, incômodo, dores. É o caso da bursite trocantérica, quando há excesso ou repetição motora, ou o excesso de peso, ou mesmo o sedentarismo que enfraquece as estruturas que sustentam o quadril, as bursas respondem com a inflamação.

Dessa forma, pode-se entender a bursite trocantérica como um problema resultante de diversos fatores de risco que denotam falhas, bem como fatores causais, que seriam as lesões, traumas, impactos, uso repetitivo ou excessivo.

Portanto, é preciso que além do tratamento direto ao problema instalado, ou seja, administração medicamentosa, por infiltração ou cirúrgica e realização de fisioterapia, haja também a manutenção e a prevenção da saúde como um todo, pois até mesmo o excesso de atividade física pode ser prejudicial.

 

 

 

 


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Enfoque multidisciplinar no Acidente Vascular Encefálico

 

As áreas que os médicos podem trabalhar na reabilitação do acidente vascular encefálico incluem:

 

Músculos e nervos

O acidente vascular encefálico (AVC) pode afetar apenas um lado ou uma parte do corpo, nesse caso o paciente fica paralisado ou fraco no lado afetado. Por causa disso é preciso ter muito cuidado, pois o paciente fraco pode correr o risco de cair e sofrer hematomas mais facilmente. Se o problema é esse o fisioterapeuta e terapeuta ocupacional especializado irá ajudar, esses profissionais irão ajudar o paciente a reaprender algumas coisas como: andar, como comer, tomar banho, entre outras coisas.

Também vão trabalhar com o paciente o alongamento e fortalecimento dos músculos, mas tudo vai depender do paciente e do que ele precisa.

 

Memória, fala e linguagem

Depois de um AVC algumas pessoas ficam com dificuldade de falar ou de memória, geralmente as pessoas tentam, mas não conseguem encontrar as palavras certas ou não conseguem montar frases completas. Outras pessoas já têm dificuldade em descobrir o significado das palavras e não conseguem ter pensamentos claros ou se lembrar de algo.

Ainda tem as pessoas que conseguem lembrar e montar frases, mas precisam de ajuda de fonoaudiólogos para superar o desafio de falar corretamente e as pessoas entenderem. Muitas vezes o paciente volta a ser criança e precisa de ajuda para falar direito, sem comer nenhuma vocal ou consoante.

 

Alterações de continência urinária

Esse talvez é um dos problemas mais chatos e constrangedores, muitas pessoas que sofrem AVC e ficam com incontinência urinária e/ou fecal precisam usar fraldas para não acontecer nenhum acidente. O trabalho do médico nesse caso é bem intenso, as pessoas que perdem o controle das funções do intestino e bexiga estão assim por causa do dano sofrido em determinados músculos e nervos.

Os especialistas podem fazer esse tratamento e ajudar a manter o controle sobre esses músculos tão necessários. Também existem medicamentos para tratar essa área específica.

 

Problemas emocionais

É fato que uma pessoa que sofre AVC e tem grandes sequelas fica abalada emocionalmente, principalmente dependendo do problema que ficou. Se era uma pessoa muito ativa que gostava de mexer e trabalhar muito e ficou com dificuldade nos movimentos ou até um lado paralisado, o emocional dessa pessoa é completamente abalado. Esse é só um dos muitos exemplos que podem fazer a pessoa se sentir mal com tudo o que esta passando. Por isso a reabilitação nessa área é muito importante, a recuperação pode ser muito lenta e por isso frustrante, o humor do paciente pode mudar rapidamente e o comportamento também.

É natural sentir deprimido, assustado e ansioso, por isso é necessário o tratamento com psicoterapeuta, o paciente pode fazer consultas particulares ou até participar de grupos de apoio a vítimas de derrame. Esse tipo de tratamento é muito bom e ajuda bastante.

 

Problemas alimentares

Muitas vezes o paciente que sofreu AVC tem dificuldade de engolir, engasga com facilidade e tosse com mais frequência enquanto come. Por isso é necessário o trabalho para reabilitar essa área e solucionar o problema, o especialista que pode cuidar dessa área é o fonoaudiólogo.

 

Esses são alguns programas de reabilitação após o AVC, existem muitos outros, mas tudo vai depender do problema que o acidente vascular cerebral causou. Se você sofreu AVC, seu familiar ou conhecido, é importante começar a procurar um tratamento, não deixe de fazer a reabilitação, muitas vezes você voltará a ter uma vida normal. É preciso se preocupar ainda mais com a saúde depois de passar por um problema como esse.

Conclusão

Procure ajuda, converse com seu médico e encontre uma clinica ou hospital que disponibiliza o programa de reabilitação após o AVC em sua cidade. Só não deixe de fazer o tratamento, ele é preciso e vai ajudar a melhorar a auto estima do paciente que provavelmente está muito baixa depois de sofrer com esse problema.

 

 

 

 


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Dor aguda e Dor crônica

 

A dor é algo que tem um impacto muito grande na vida das pessoas, sempre negativo. A qualidade de vida de quem sente dor e até de seus familiares, cai. Quase todas as atividades cotidianas são afetadas e, dependendo da intensidade e duração, pode afetar até mesmo a saúde mental.

Por isso, as organizações mundiais referentes à saúde entendem que não sentir dor é um direito de todas as pessoas e pacientes. E por isso, muitos hospitais já tem equipes especializadas para conseguir isso.

Existem principalmente dois tipos de dores: a dor aguda e a dor crônica. Dentro desses dois tipos há várias formas que a dor pode se apresentar de várias formas: cortante, contínua, pulsátil, perfurante e difusa. Diferenciar o tipo de dor e como ela se apresenta, além de sua origem é fundamental para que o médico consiga fechar um diagnóstico e saber qual o melhor tratamento para o seu paciente. Para facilitar, a dor também foi classificada como nociceptiva, neuropática e psicossomática, levando em conta a causa e a origem.

 

Os tipos de dor

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Dor crônica

A dor crônica se caracteriza principalmente por ser uma dor prolongada, que pode durar até seis meses ou mais. Ela geralmente tem uma causa difícil de ser descoberta. Ela costuma causar muito sofrimento, pode se manifestar com muitas características diferentes e gera diversos estados patológicos.

A dor crônica pode ser neuropática, nociceptiva, psicossomática (psicológica) e idiopática. Ela costuma ser muito destrutiva, degradando aos poucos a qualidade de vida de quem a tem. Pode alterar suas capacidades funcionais, assim como afetar o bem-estar psicológico e espiritual, o sono e o apetite. Interfere negativamente nas relações interpessoais, muitas vezes resultando no afastamento social da pessoa, e pode levar a depressão. Segundo os especialistas, ela pode se apresentar como sendo contínua ou intermitente.

Pesquisas realizadas na Europa mostram os pacientes que possuem dor crônica sofrem algum tipo de deficiência física, social ou psicológica em sua vida. Cerca de dois terços deles têm menor capacidade de dormir ou são completamente incapazes de fazer isso naturalmente. Aproximadamente 60% não conseguem trabalhar fora de casa ou tem sua capacidade para isso diminuída. Pelo menos um em cada cinco pessoas com dor crônica apresentaram depressão por conta da dor. E 50% confirmaram ter reduzida capacidade de manter relações familiares, sociais ou sexuais.

 

Dor aguda

Trata-se de uma dor que surge depois de uma lesão. Ela é autolimitada e geralmente desaparece depois que a lesão é curada. Em alguns casos a dor aguda é considerada muito benéfica pois serve como um alerta para quem a sente. Ela está associada a uma resposta ao estresse, com aumento da frequência cardíaca, elevação da pressão arterial, contração muscular local e midríase.

Quando não é tratada, a dor aguda causa uma resposta hormonal com alterações que podem ser circulatórias e metabólicas. Podem surgir taquicardia, taquipneia, aumento da pressão, aumento da atividade do sistema nervoso simpático. Isso pode conduzir ainda a libertação de corticosteroides e à alteração da resposta imunológica. Além disso, a dor aguda costuma ser agravada por que causa espasmos musculares reflexos secundários e uma grande ansiedade. Por isso, os especialistas recomendam que as dores agudas sejam tratadas imediatamente e de forma enérgica.

A dor aguda é considerada uma resposta fisiológica normal e previsível a um estímulo que seja prejudicial e nocivo. Ela costuma ser facilmente localizada e sua intensidade vai depender muito do que a causou. Comparada com a dor crônica, sua duração é curta e limitada, desaparecendo junto com o fim da lesão que a causou, ou quando esta é curada. No geral, ela é considerada uma dor com função protetora e de alerta pois indica que existem problemas e lesões. É um tipo de dor que as pessoas querem evitar e por isso ela cria uma reação que faz as pessoas se prevenirem de situações que podem levar a lesão.

Dor nociceptiva

A dor nociceptiva é a dor geralmente causada por uma lesão ou danos. Nela, os nociceptores, que são nossos sensores da dor, são ativados. Eles detectam estímulos da dor e transmite ao sistema central. Quando essa dor emana da pele, dos ossos, das articulações, dos músculos ou dos tecidos conjuntivos é classificada como dor somática. Ela costuma ter uma natureza cortante e geralmente mais fácil de localizar do que outros tipos de dores.

Já as dores que tem como origem nossos órgãos internos – caso da apendicite e do ataque biliar – é chamada de dor visceral. Essa já é uma dor mais complicada de se lidar pois geralmente é contínua, vaga e bastante difícil de se localizar.

Dor neuropática

A dor neuropática é provocada por uma lesão ou uma perturbação funcional no próprio nervo. Geralmente ela se parece com uma queimadura, cortante como um choque elétrico. A dor neuropática costuma surgir em situações onde há perturbações metabólicas, como é o caso da diabete, ou quando há a presença de doenças infecciosas.

 

Dor psicossomática

A dor psicossomática não é baseada em nenhuma causa orgânica. Ela é um tipo de dor provocada por problemas psicológicos e situações problemáticas que o paciente apresenta em sua vida. Por isso, ela é difícil de ser detectada e tratada. É preciso investigar a fundo e descartar qualquer possibilidade de problema orgânico para se determinar que uma dor é psicossomática.

 

Dor idiopática

A dor idiopática é aquela que a causa não consegue ser estabelecida. Os médicos só a usam quando realmente desconhecem completamente a causa da dor, mesmo depois de feita uma investigação. Ele não encontra provas de que exista uma doença ou mesmo uma causa psicológica.

 

Como são feitos os controles da dor

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) que o tratamento da dor deve levar em conta toda a situação clínica do paciente, seu histórico de saúde e deve se ajustar às suas necessidades.

Dessa forma, a dor crônica precisa ser tratada levando em conta a frequência que surge no paciente e com intervalos de tempos regulares. As doses de medicamentos devem ser administradas com frequência e doses adicionais podem ser dadas no momento de crises maiores ou agravamentos. O objetivo no tratamento da dor crônica é a redução total da dor. Quando isso não for possível, deve-se ao menos iniciar o tratamento o mais cedo possível para prevenir algo que a medicina chama de “memória da dor”. Esse é um fenômeno em que o paciente acredita na persistência da dor mesmo depois que a lesão já está curada.

Como a dor crônica é muito complexa, ela exige muitos tipos de abordagens diferentes e mesmo complementares. É comum combinar tratamentos físicos, psicológicos além de terapêutica farmacológica. Isso significa que é possível combinar vários medicamentos para o tratamento da dor. Os analgésicos são escolhidos dependendo da gravidade da dor. Geralmente são usados medicamentos não-opióides também chamados de analgésicos de ação periférica justamente por apresentarem efeitos periféricos.

Já nos casos de dor mais grave, os especialistas recomendam usar analgésicos de ação central, já que eles apresentam principalmente um efeito centrar, que age no cérebro ou na medula espinal. Também podem ser usados os analgésicos adjuvantes se o médico achar adequado. Esse tipo de analgésico são remédios cujo indicação principal não é o alívio da dor, mas acabam por ter um efeito analgésico. É o caso, por exemplo, dos antidepressores.

A dor aguda já exige outro tipo de tratamento. Ela pode ser tratada com opióides, sendo que existe uma redução da dose conforme o tratamento avança. Também é possível usar anti-inflamatórios não-esteroides, que são indicados principalmente para dores ligeiras e moderadas. A principal forma de reduzir a dor aguda é a remoção ou cura do agente que a causa. Mas existem situações onde é necessário o uso de analgésicos imediatamente, mesmo antes de ser feito um diagnóstico mais preciso ou a remoção da causa, para aliviar a dor do paciente.

Atualmente há também outras formas de ajudar no alívio da dor, seja ela crônica ou aguda. A Acupuntura é um desses tratamentos que pode ser feitos paralelamente com os tratamentos tradicionais. A acupuntura tem como objetivo o equilíbrio do corpo e com isso, ajuda a aliviar possíveis dores ou abrandando seus sintomas.

 


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 Dores de cabeça frequente podem estar associados a problemas na coluna

 

O nosso corpo está todo interligado e por isso algo que afeta você em um lugar pode estar ligado a um problema em outro, assim como a dor de cabeça pode ter relação com o problema na coluna. Você já tinha pensado nisso?

Muitas vezes queremos tratar algo e nada resolve exatamente por esse motivo, o problema é que os médicos não conseguem descobrir e resolver porque você não fala que tem outros problemas de saúde.

 

Pensando nisso resolvemos falar sobre a dor de cabeça e sua relação com o problema de coluna, pois essa relação existe e pode ser muito chata de ser diagnosticada. Se está enfrentando muitas dores de cabeça e tem problema de coluna ou qualquer outro problema de saúde fique ligado, pois ela pode ter relação com outra coisa.

 

Muitas pessoas sofrem com dor de cabeça, mas existem tipos dessa dor, ela pode aparecer leve ou forte, sendo que a intensidade varia, ela vai incomodar de todo o jeito. Além disso, a dor mais leve e constante muitas vezes pode até ser pior e mais prejudicial do que uma dor de cabeça forte que passa mais rápido. Antes de procurar o médico e dizer que você está com dor de cabeça é necessário pensar em como é sua dor de cabeça e quem sabe até anotar quando ela vem, o horário e outras coisas importante como o que você tomou.

 

Se a dor é leve e vem poucas vezes não é motivo para se preocupar, se você ter dor de cabeça 2 ou 3 vezes no mês é normal, isso quer dizer que esses dias foram mais intensos, que você trabalhou mais, se esforçou mais ou até dormiu mal. Não se preocupe se a dor de cabeça vem apenas algumas vezes, ela pode estar demonstrando apenas o cansaço e nesse caso você precisa apenas relaxar.

 

Em caso de dor de cabeça mais frequente, uma dor que aparece mais de uma ou duas vezes na mesma semana e é constante você já deve se preocupar, algo está acontecendo para você estar com essas dores. Pode ser só stress e você está precisando descansar, isso é até mais fácil de resolver, nesse caso tire uns dias de férias, tente fazer algo para relaxar, saia um pouco de casa para fazer uma atividade física ou ter um lazer. Mas é claro que nem tudo é stress e a dor de cabeça pode estar relacionada a algum problema.

 

A dor de cabeça é sintoma de muitas doenças, a dengue, por exemplo, que é uma doença que tem acometido muitas pessoas causa a dor de cabeça. Por isso você precisa ficar de olho não só na dor de cabeça que está sentindo, mas em outros sintomas. Nossa dica é procurar um médico caso a dor seja intensa e persistente, não deixe de anotar quando está acontecendo, o horário que ela aparece, se você já acorda com dor, se toma algo para aliviar e se funciona.

 

Tudo isso deve ser transmitido para o médico, dessa forma é mais fácil fazer o diagnóstico e já eliminar algumas causas. É importante que você diga também se sente outras dores ou se tem outros problemas, a dor de cabeça pode estar relacionada a coluna e você precisa contar ao médico que tem dores frequentes nessa área também.

 

Geralmente a dor na coluna é causada pela má postura e ela pode ser muito mais comum do que você imagina. As dores de cabeça conhecidas como dores secundárias estão sempre relacionadas a outros problemas como na coluna, nesse caso a dor fica concentrada na parte da frente ou lateral e também na região interna dos olhos.

 

É aconselhado procurar um médico especialista em casos como:

  • Dor de cabeça intensa e persistente;
  • Dor que começa ou piora quando mexe o pescoço;
  • Quando a dor fica frequente;
  • Quando existe dor de cabeça e também sensação de queimação no pescoço, ombros, braços ou mãos.

 

Nesses casos não deixe de procurar um médico, pois provavelmente sua dor de cabeça está relacionada a coluna e você precisa ficar de olho. Talvez você ainda nem sabe que tem problema na coluna, mas já sente alguns dias ela incomodando um pouco mais. Nunca deixe de consultar um médico e nunca faça seu próprio diagnóstico, a dor de coluna pode ser simples e até fácil de tratar, mas algumas vezes pode ser mais grave como uma hérnia de disco e nesse caso você vai precisar de um tratamento maior.

 

O diagnóstico rápido vai evitar muitos problemas, você não pode deixar de visitar seu médico ou um profissional especializado se perceber que está com dor de cabeça e também dor na coluna. A dor de cabeça que tem origem por causa da coluna é chamada de cefaléias cervicogênicas ou neuvralgicas e muitas vezes é confundida com as famosas enxaquecas.

 

A cefaléia cervicogênica é uma tensão por causa da sobrecarga na postura ou mesmo estresse que tem origem no pescoço. Essa dor se irradia para a cabeça, e nos locais que já falamos como frente ou lado da cabeça e atrás dos olhos. Essa dor tem uma semelhança muito grande com a enxaqueca e por isso a confusão e diagnóstico errado, mas a dor relacionada com a coluna apresenta característica especificas, e é nisso que você deve ficar de olho, se está sentindo compressão mecânica, nos nervos, músculos ou vasos sanguíneos da região do pescoço provavelmente é a dor cervicogênica.

 

O tratamento

 

Como já deve imaginar, o tratamento vai lidar com dois problemas, a dor de cabeça e a dor na coluna. O médico deve avaliar o que contribuiu para o problema na coluna e o que fez agravar para você sentir dores de cabeça, o especialista que fará esse diagnóstico é o ortopedista ou neurologista. Assim que achar a causa do problema o tratamento começa. Se o problema da dor de cabeça é a coluna é necessário fazer fisioterapia, ela vai ajudar a normalizar a disfunção mecânica que provoca as dores de cabeça.

 

Juntamente com o tratamento de fisioterapia que vai melhorar o problema da coluna o médico também pode receitar remédio para amenizar as dores até o problema da coluna ser resolvido. Você vai perceber que com o tempo de tratamento as dores vão cessar e você vai voltar a ter uma vida normal, sem problemas com dor de cabeça.

 

Mas para isso é necessário seguir a risca todo o tratamento indicado pelo médico, a fisioterapia pode demorar um pouco e mesmo que você já não sinta mais nada é importante fazer até o final, até o momento que seu médico liberar. A dor pode melhorar com atividade física e relaxamento, por isso comece a praticar alguma atividade física, claro que com o consentimento do médico.

 

Assim que o problema for resolvido e você não tiver mais dores de cabeça e dor na coluna o ideal é começar a prestar atenção na sua postura, não fique por muito tempo sentado ou em pé e na postura errada. Vigie sempre sua postura e não fique curvado de forma alguma. Comece a fazer exercício físico, ele ajuda a desenvolver e fortalecer os músculos e faça alongamentos sempre, você vai perceber que 10 minutos de alongamento todos os dias já será suficiente para te deixar mais alongado e sem problemas e dores.


dores nas costas

Conheça as principais causas de dores na região lombar

 

A dor lombar está ficando cada vez mais comum, muitas pessoas têm reclamado desse problema e procurado um médico para ajudar. Mas a dor lombar pode acontecer pode inúmeros motivos, ela não é causada apenas por um problema, por isso você precisa saber o que está causando sua dor. Muitas vezes o médico vai tratar o problema, mas se você não souber exatamente o que é pode acabar sofrendo com isso mais vezes.

 

Tratar a dor é importante, mas saber o que causou a dor e como prevenir também é muito importante. Por isso fique de olho e conheça as principais causas de dores na região lombar.

 

Excesso de peso

 

Falamos o tempo todo que o excesso de peso e obesidade pode gerar muitos problemas na coluna, o excesso pode causar dor, mas não é apenas isso, ele pode contribuir para demais doenças na coluna que você verá logo mais. Por isso escolhemos falar dele no início, pois o excesso de peso não causa apenas a dor, mas pode contribuir para o aparecimento de uma hérnia de disco, por exemplo. A obesidade é uma preocupação global e ele pode influenciar muito na frequência de dor nas costas, o excesso de peso aumenta a pressão nos discos da coluna e também pode influenciar no equilibro postural.

 

Para prevenir as dores lombares causada pela obesidade é simples, basta reduzir o peso. É claro que muitas pessoas sofrem com isso e tem muita dificuldade de perder peso, nesse caso a nossa dica é procurar ajuda de alguns especialistas como nutricionistas e psicólogos.

 

Cansaço muscular

O cansaço e fraqueza da musculatura pode causar dor e piorar sem você ter ferimentos, sofrer uma queda ou ter qualquer outro problema, por isso é tão complicado detectar o problema nos exames. Geralmente o cansaço na região lombar é causado pela falta de condicionamento físico, uma pessoa sedentária não consegue fazer com que o músculo renove o oxigênio, isso leva a processos químicos errados.

 

Com os processos químicos errados o local começa a sentir dores. Alguns dos motivos para esse problema ocorrer além do sedentarismo é a falta de ergonomia, trabalhos monótonos, postura ruim e outros. Os sintomas mais comuns causados pelo cansaço na musculatura lombar é a dor constante, cansaço quando precisa levantar algo pesado, dores fortes depois de uma caminhada, entre outros.

 

Para evitar e se livar desse cansaço é bem simples, mas simples que qualquer outra forma de evitar problemas, você precisa se exercitar, evitar posturas erradas e trabalhos monótonos. Comece a fazer uma atividade física, mas comece aos poucos para não causar outro problema na coluna.

 

Hérnia de disco

A hérnia de disco é um problema bem comum e que causa dor na região lombar, ele acontece por causa do rompimento total ou parcial do anel fibroso, por causa disso ocorre vazamento do núcleo pulposo, gerando algumas vezes um calo que pressiona a medula espinhal ou as raízes dos nervos. Existem vários tipos de hérnias, mas a mais comum é a hérnia de disco, pois o peso nos disco é grande.

 

Ela pode ter várias causas, o sobre peso é um deles como já falamos mais acima, mas existem outras causas, a própria degeneração do tempo pode contribuir para o enfraquecimento e rompimento do anel. Outras causas são:

  • Posturas forçadas;
  • Levantamento pesos errado;
  • Torções violentas;
  • Flexão e rotação errada.

Os sintomas podem ser diferentes dependendo do local da hérnia, geralmente ocorre dores que se irradiam, ocorre restrições motoras também por causa da dor, o paciente pode até sentir dor ao urinar. No geral as dores são sentidas quando o indivíduo tosse, espirra ou faz força abdominal. Para tratar a hérnia é necessário um tratamento médico mais preciso, em alguns casos é necessário até uma cirurgia.

 

Postura incorreta

lombalgia

Ficar por muito tempo na frente do computador com uma posição errada, pode causar dores na região lombar. Qualquer tipo de postura incorreta pode causar a dor, quem trabalha muito tempo sentado, dirige o dia todo ou mesmo fica em pé com uma postura errada. A curto prazo a postura errada não vai atrapalhar e você não vai sentir muito incomodo, mas a médio e longo prazo vai sentir.

 

O problema da postura errada é que a doença pode virar crônica e você vai precisar conviver com a dor para o resto da vida. Claro que será necessário um tratamento e ele vai aliviar o problema, mas se passar muito tempo em uma posição sua lombar vai reclamar. Por isso para evitar a dor e todo esse problema o melhor a fazer é observar sua postura, não custa nada fazer um alongamento antes e depois do trabalho.

 

Se você trabalha sentado por muito tempo pode levantar algumas vezes e andar para prevenir as dores e ter atenção com a postura é muito importante. Não deixe também te fazer uma atividade física, escolha algo que goste e comece a fazer, a atividade física ajuda a fortalecer os músculos e manter uma postura adequada.

 

Lombalgia

 

A lombalgia é a dor na região lombar, a dor é sentida na região lombar e pode ser irradiada para a coxa e até o pé. Esse é um problema muito comum, cerca de 80% da população mundial já teve, tem ou terá o problema. Os sintomas podem ser leves em casos mais simples, mas também pode ser mais graves, os sintomas que um paciente com lombalgia pode sentir são:

  • Desconforto na lombar;
  • Dores;
  • Travamentos;
  • Queimações;
  • Incapacidade de ficar com o corpo ereto.

 

Para prevenir a lombalgia é bem simples, você deve fazer exercícios de alongamento, evitar exercícios intensos, principalmente corrida, observar a postura para manter uma postura correta no dia a dia e praticar exercício para fortalecer a musculatura.

 

Artrose

 

A artrose, também conhecida como osteoartrite é um problema que ataca as articulações, as articulações sofrem desgaste com o passar dos anos e algumas coisas podem provocar um maior desgaste da cartilagem que protege as extremidades dos ossos. A artrose pode acontecer em diversos locais, mas os mais comuns são nas mãos, joelhos, coluna e quadril.
Essa doença piora com o tempo, ela é crônica e por isso não existe cura, mas o tratamento podem retardar a progressão da doença. O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações que piora no final do dia, o paciente também pode ter inchaço, sentir o local rangindo e ter limitação dos movimentos no local afetado. A rigidez articular também pode acontecer.

 

Como foi dito a artrose não tem cura, por isso o tratamento é para amenizar o problema e acabar com os sintomas sentidos. É necessário a ingestão de medicamentos para aliviar a dor, a terapia também é muito recomendada e em alguns casos é necessário a intervenção com cirurgia.

 

Existem muitas outras causas para a dor na região lombar como dor ciática, dorsalgia, estenose espinhal, espondilite anquilosante, fibromialgia, estresse, tumor,  cistos ovarianos e outros. Fique de olho e não deixe de procurar um médico para diagnosticar o seu problema.


lombalgia fisiatria

Cuidando de suas costas no trabalho

Parece até bobagem, mas você precisa cuidar das suas costas, não importa se você trabalha sentado o tempo todo, ou em pé o tempo todo ou carregando peso. Você precisa prestar atenção nas suas costas para não correr o risco de causar lesões ou dores nessa área que é tão frágil. Para você não ficar sem saber o que fazer e como cuidar da saúde das suas costas vamos te ajudar.

 

Para começar você precisa saber que suas costas podem ter dores por diversos motivos, sabe aquela dorzinha que aparece no final do dia depois de ter levantado muito peso? Essa é uma dor bem simples que passa com um dia ou no máximo dois. Mas existem algumas dores que aparecem e incomodam muito e demoram para ir embora.

 

E o que pode ser dores nas costas? Pode ser muita coisa, pode ser apenas um incomodo que você sentiu como já falamos por ter sobrecarregado muito em um dia de trabalho, mas pode ser diversas doenças como:

  • Lombalgia aguda;
  • Lombalgia crônica;
  • Cansaço;
  • Hérnia de disco;
  • Lesão;
  • Acidentes ou traumas;
  • Excesso de peso;
  • Osteoporose;
  • Envelhecimento da coluna e outros.

 

É sempre bom ficar atento no seu corpo e nas dores que aparecem, você precisa cuidar e prevenir para que nenhum dos problemas citados aparecam. Por isso a primeira coisa que você deve fazer é se exercitar, se você se exercita já corre menos risco de ter qualquer um desses problemas.

 

Quando você faz exercício físico a musculatura fica mais forte e com isso você corre menos risco de cair, sofrer fraturas, acidentes e outros problemas, além disso a musculatura ajuda a proteger outras áreas da coluna. Se você não tem costume de fazer exercício físico comece a procurar formas de se exercitar, você não precisa frequentar uma academia, você pode fazer aulas de dança, pilates, artes marciais, natação, corrida ou outros exercícios.

 

Protegendo a coluna

 

No seu trabalho você precisa cuidar da coluna, vamos citar aqui três tipos de trabalho que podem afetar bastante a coluna, são estilos de trabalho que podem prejudicar sua coluna se você não ficar atento. Esses estilos de trabalho são os que você fica muito tempo sentado, o trabalho que você só fica em pé, principalmente se fica de salto e o que carrega peso.

 

Se você está dentro de algum desses estilos acompanhe e aprenda como cuidar de suas costas e prevenir dores.

Trabalho muito tempo sentado

 

A pessoa que trabalha muito tempo sentada pode desenvolver a má postura, ela acaba cansando de ficar sentada e acaba mudando de posição e essas posições muitas vezes são desfavoráveis. Quando você fica muito tempo sentado e ainda não faz exercício físico a musculatura da região lombar fica relaxada demais e enfraquecida, isso aumenta ainda mais a pressão na coluna e ocasiona dor.

 

É importante alterar a posição durante o dia e mexer com mais frequência, mas é muito importante prestar atenção na sua postura. Uma dica legal é controlar o tempo que você passa sentado, coloque um alarme no celular para avisá-lo que está no momento de levantar um pouco. Durante esse tempo vá beber água, ande um pouco, saia do lugar, você pode realizar movimentos para sua coluna.

 

Você pode levantar e ir até a mesa do seu colega ao invés de ligar, essas pequenas mudanças já ajudaram muito. São formas simples e fáceis de executar que não requer nada, mas existem outras opções como mudar a cadeira que você senta se houver essa possibilidade, fazer paradas maiores, ou até mesmo parar um tempo para se alongar. Pode ter certeza que essas pequenas atitudes farão uma enorme diferença e seu corpo irá agradecer.

 

Trabalho muito tempo em pé

 

Muitas pessoas trabalham o tempo todo em pé, pessoas que trabalham em fábricas, as que trabalham em lojas, nesses casos é importante também vigiar sua posição e descansar um pouco, pois ficar muito tempo em pé causa dor na coluna. A primeira coisa que deve fazer se você trabalha muito tempo em pé é escolher o calçado correto, não use um calçado que aperta o pé ou te deixa desconfortável e muito menos um com salto muito alto.

 

Você pode até achar o calçado confortável e o mais indicado veio, mas cuidar da saúde das costas é mais importante que isso, você vai estar prevenindo muitas dores. Outra coisa que deve fazer é descansar, veja se existe a possibilidade de sentar um pouco e até andar se você fica em pé e parado.

 

Essas atitudes são simples mas vão ajudar demais a sua coluna. Outro ponto muito importante para as pessoas que trabalham em pé é vigiar o peso, como já falamos anteriormente, o excesso de peso causa dor das costas. Se você tem excesso de peso e ainda trabalha em pé a chance de aparecer dores nas costas é muito grande, por isso fique atento e vigie seu peso.

 

Se você está com dificuldade para emagrecer entre em contato com um nutricionista e peça uma dieta balanceada, você pode mudar sua alimentação e reeducar para não correr o risco de ter dores. É sempre melhor remediar as dores do que passar por elas, além disso o excesso de peso ou obesidade pode trazer outras consequências até piores. As pessoas obesas têm mais chance de ter doenças cardíacas e diabetes, por exemplo. Fique de olho na sua saúde, não só das costas, mas do corpo inteiro.

Trabalhando e carregando peso

 

As pessoas que trabalham carregando peso diariamente precisam ficar atentos na sua postura e na quantidade de peso que carregam, nunca é bom carregar mais do que pode aguentar. Essa atitude pode parecer boba agora que você está mais novo, mas depois e com a idade essa sobrecarga nas costas pode ser um dos fatores para as dores e doenças.

 

Para você ter uma ideia o ser humano pode carregar até 10% do seu peso, isso parece pouco, mas é o indicado. Se você sobrecarrega demais, o risco de desenvolver uma dor é muito grande, e devemos alertar que até as pessoas que não trabalham carregando peso, mas que tem bolsas e mochilas muito pesadas, correr esse risco.

 

Agora imagina quem trabalha o tempo todo carregando e descarregando um caminhão cheio de produtos e caixas pesadas. O ideal é distribuir o peso, se você pode e consegue distribuir o peso das coisas que carrega é um bom passo. Você também precisa parar um pouco para descansar e fazer alongamentos e o mais importante, não sobrecarregar, carregue apenas o que você consegue.

 

Essas são só algumas dicas para você que se encaixa em um desses trabalhos. Se você já está sentindo alguma dor nas costas devido ao estilo de trabalho que leva é importante procurar um médico para tratar a dor ou até pedir um afastamento por alguns dias até você melhorar.

 

A coluna não é brinquedo e se você sente dor é importante ficar de olho para não deixar piorar o problema. Mas se não sente nenhuma dor ou incomodo e trabalha nesse estilo, é interessante começar a mudar os hábitos e usar as dicas que demos.

 

Lembre-se também de compartilhar as dicas com os colegas de trabalho, quem sabe vocês não se ajudam e conversam com o chefe para criar um tempo de descanso, um horário para alongamento e uma quantidade de quilos que vocês podem carregar.

 

 

 

 

 


text neck dor cervical

Text neck: a epidemia do "pescoço de texto" por smartphones

Um tipo de lesão em particular, apelidado de "pescoço de texto", é um dos principais agravantes.

A doença é a dor "resultante de uma tensão excessiva sobre a coluna vertebral ao se curvar em uma posição para a frente e para baixo em qualquer dispositivo portátil móvel".

O problema é tão difundido que o chefe de cirurgia da coluna no Centro de Cirurgia e Reabilitação Espinal em Nova York diz que a doença atingiu proporções epidêmicas, e costuma afetar as pessoas mais jovens.

Textos sobre o problema sugerem que o uso excessivo de celular pode causar dores de cabeça, dor no pescoço, ombro e dor no braço, problemas respiratórios e outros efeitos colaterais.

Abril Farmer, um instrutor de academia no Beauchamp Recreation and Wellness Center, dá aula de ioga às segundas-feiras e diz que os estudantes de sua sala se queixam principalmente de problemas nas costas, que segundo ela é um efeito colateral de olhar para telas e usar mochilas pesadas.

Pode parecer estranho, mas Farmer conta que até mesmo dor na região lombar pode ser causada por problema de alinhamento do pescoço.

"É a cascata que vai do seu pescoço e se estende pela parte superior das costas", comenta Farmer.

Farmer diz que sente desconforto ao utilizar tecnologia e conta que quando ela passa muito tempo em seu laptop, o seu corpo começa a se debruçar sobre o aparelho.

Farmer recomenda aulas de ioga, mas acrescenta que a prevenção ainda é o melhor remédio. Ela conta separar um tempo na parte da manhã e à noite para fazer um alongamento do seu corpo e em caso de dor deve-se focar na recuperação.

"Respire fundo, verifique a sua postura e se recomponha", disse Farmer. “Se observe, quando você estiver se debruçando, levante-se”.

Três maneiras de corrigir o seu problema com tecnologia:

  • Coloque suas mãos acima de seus ombros. Com os pés apontando para a frente, coloque um pé na frente do outro. Dobre o joelho da frente e descanse seu peso sobre ele, esticando o peito e ombros. Alterne as pernas e repita o alongamento.
  • Faça uma posição de flexão e mantenha a pose - certifique-se de manter as costas retas, rosto para a frente e relaxado. Mantenha a posição por 30 segundos.
  • Deite de bruços, com os braços para cima ao lado de suas orelhas, palmas para baixo. Levante os braços, peito e pernas ao mesmo tempo e segure por alguns segundos.