reabilitacao
O que faz um fisioterapeuta? Fique por dentro da profissão
O fisioterapeuta, tem a formação para o tratamento e prevenção de doenças e lesões, decorrentes de fraturas ou má-formação ou vícios de postura.
Para cuidado, ele pode aliar técnicas, como massagens e exercícios, que pode melhorar a capacidade física dos seus pacientes.
Para a recuperação, o médico pode sugerir o acompanhamento para complementar a ação de medicamentos e acelerar a recuperação.
Este profissional tem como função, recuperar os movimentos, por meio de massagens e exercícios físicos, assim como doenças ocupacionais e lesões.
Apenas estes profissionais formados em cursos superiores de Fisioterapia reconhecidos pelo MEC e registrados no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) podem recomendar as sessões.
Atuação do fisioterapeuta
Inicialmente o profissional faz um diagnóstico fisioterapêutico do paciente. Com isto, ele analisa e interpreta os exames e laudos médicos para verificar o estado de saúde. Neste processo ele pode observar se existe alguma lesão. Além disso, cabe a ele observar os movimentos do paciente e se o mesmo apresenta dificuldade motora ou sente dor.
Através do diagnóstico é possível iniciar o tratamento. O tipo pode variar de acordo com a condição do paciente, além da lesão. As formas podem ser, por:
- Aplicação de massagens;
- Exercícios físicos;
- Tratamento a base de frio e calor;
- Exercícios na água;
Inicialmente o tratamento é feito com o fisioterapeuta, que acompanha e orienta o paciente na atividade assim como o seu progresso.
Existe a possibilidade dos exercícios que o paciente fazer seja sozinho, em casa. Com isto, serão ensinados movimentos que precisam ser feitos com certa frequência e força.
Depois é feita uma nova avaliação para identificar a melhora em seu quadro e ajustar o tratamento.
Áreas do profissional
Saúde Preventiva
Neste caso é trabalhado o relaxamento muscular, exercícios respiratórios e alongamento corporal.
Para o processo é preciso conhecer os hábitos do paciente, ou se fica muito sentado ou em pé, postura entre outras questões.
Com isto é possível corrigir postura, relaxar os músculos, desta forma, permite evitar lesões por esforço repetitivo, amenizar sintomas e acabar com a lesão muscular.
Fisioterapia do Trabalho
A fisioterapia do trabalho atua para cuidar da saúde do trabalhador. Neste caso é preciso conhecer as atividades do mesmo.
Neste caso são feitas palestras e treinamentos para postura e prevenção de doenças.
Fisioterapia Desportiva
Nesta profissão tem o cuidado com o condicionamento físico de atletas. Com trabalho preventivo é possível também fazer o acompanhamento de lesões ou traumas físicos.
Indústria de Equipamentos
Este profissional pode desenvolver novos equipamentos para recuperação dos pacientes, ou então fazer testes e avaliações de produtos.
Fisioterapia Neurológica
Neste caso funciona para pacientes com algum distúrbio neurológico. O processo pode exigir que o paciente aprenda movimentos corporais básicos.
Ortopedia e Traumatologia
Este caso funciona para fraturas, traumas ou luxações.
Fisioterapia Cardiorrespiratória
Para os pacientes com doenças cardíacas ou respiratórias pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.
Para o tratamento o fisioterapeuta pode passar exercícios ligados aos aparelhos respiratórios e circulatórios. Além disso, este profissional pode auxiliar nas etapas pré e pós-operatórias.
O que é Microcefalia - Causas e tratamento
A microcefalia é uma condição neurológica, rara que ocorre na cabeça e no cérebro da criança. Geralmente ela é diagnosticada no início da vida e é uma consequência do não crescimento do cérebro durante a gestação ou após o nascimento.
A criança com microcefalia apresenta problemas no desenvolvimento. Não existe uma cura definitiva para a doença, porém, os tratamentos são feitos desde os primeiros anos. A evolução ocorre conforme o desenvolvimento e qualidade de vida. A doença é decorrente a problemas genéticos ou ambientais.
Causas da Microcefalia
O problema tem relação ao crescimento abaixo do cérebro da criança quando ela está no útero. Desta forma, ela pode ser genética. Em todo caso, algumas das causas são:
- Malformações do sistema nervoso central.
- Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê.
- Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez.
- Desnutrição grave na gestação.
- Fenilcetonúria materna.
- Rubéola congênita na gravidez.
- Toxoplasmose congênita na gravidez.
- Infecção congênita por citomegalovírus.
As doenças genéticas que causam o problema são:
- Síndrome de Down.
- Síndrome de Cornelia de Lange.
- Síndrome Cri du chat.
- Síndrome de Rubinstein – Taybi.
- Síndrome de Seckel.
- Síndrome de Smith-Lemli–Opitz.
- Síndrome de Edwards.
Recentemente Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika vírus e o surto de casos de microcefalia. No entanto, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus continuam para esclarecer todas as questões, inclusive sobre a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano. De modo geral o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
Diagnóstico
A doença é diagnosticada pelo médico nos primeiros exames depois do nascimento. Ela também é diagnosticada com o perímetro da cabeça. Os exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos ajudam na avaliação.
Além disso, uma criança com microcefalia a sua cabeça cresce ao longo da infância, mas menos do que a média. Na gravidez também é possível descobrir a doença por meio da ultrassonografia, os médicos conseguem medir o crânio do feto.
Associação da microcefalia
No geral 90% dos casos tem relação com atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Com isto, o tipo e nível de gravidade da sequela variam caso a caso. Em algumas a inteligência da criança não é afetada. No entanto, o déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia podem aparecer neste tipo de paciente.
Prevenção
Para diminuir o risco é preciso fazer um acompanhamento pré-natal. Além disso, a gestante deve procurar o médico se sentir sintomas de infecção, como febre, além de evitar o abuso de álcool e drogas ilícitas.
Além disso, as grávidas não devem usar medicamentos não prescritos por profissionais de saúde. É importante fazer o pré-natal qualificado e todos os exames previstos.
Tratamento
Não existe forma de reverter à microcefalia com medicamentos ou outros tratamentos específicos. No entanto, é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Enfoque multidisciplinar no Acidente Vascular Encefálico
As áreas que os médicos podem trabalhar na reabilitação do acidente vascular encefálico incluem:
Músculos e nervos
O acidente vascular encefálico (AVC) pode afetar apenas um lado ou uma parte do corpo, nesse caso o paciente fica paralisado ou fraco no lado afetado. Por causa disso é preciso ter muito cuidado, pois o paciente fraco pode correr o risco de cair e sofrer hematomas mais facilmente. Se o problema é esse o fisioterapeuta e terapeuta ocupacional especializado irá ajudar, esses profissionais irão ajudar o paciente a reaprender algumas coisas como: andar, como comer, tomar banho, entre outras coisas.
Também vão trabalhar com o paciente o alongamento e fortalecimento dos músculos, mas tudo vai depender do paciente e do que ele precisa.
Memória, fala e linguagem
Depois de um AVC algumas pessoas ficam com dificuldade de falar ou de memória, geralmente as pessoas tentam, mas não conseguem encontrar as palavras certas ou não conseguem montar frases completas. Outras pessoas já têm dificuldade em descobrir o significado das palavras e não conseguem ter pensamentos claros ou se lembrar de algo.
Ainda tem as pessoas que conseguem lembrar e montar frases, mas precisam de ajuda de fonoaudiólogos para superar o desafio de falar corretamente e as pessoas entenderem. Muitas vezes o paciente volta a ser criança e precisa de ajuda para falar direito, sem comer nenhuma vocal ou consoante.
Alterações de continência urinária
Esse talvez é um dos problemas mais chatos e constrangedores, muitas pessoas que sofrem AVC e ficam com incontinência urinária e/ou fecal precisam usar fraldas para não acontecer nenhum acidente. O trabalho do médico nesse caso é bem intenso, as pessoas que perdem o controle das funções do intestino e bexiga estão assim por causa do dano sofrido em determinados músculos e nervos.
Os especialistas podem fazer esse tratamento e ajudar a manter o controle sobre esses músculos tão necessários. Também existem medicamentos para tratar essa área específica.
Problemas emocionais
É fato que uma pessoa que sofre AVC e tem grandes sequelas fica abalada emocionalmente, principalmente dependendo do problema que ficou. Se era uma pessoa muito ativa que gostava de mexer e trabalhar muito e ficou com dificuldade nos movimentos ou até um lado paralisado, o emocional dessa pessoa é completamente abalado. Esse é só um dos muitos exemplos que podem fazer a pessoa se sentir mal com tudo o que esta passando. Por isso a reabilitação nessa área é muito importante, a recuperação pode ser muito lenta e por isso frustrante, o humor do paciente pode mudar rapidamente e o comportamento também.
É natural sentir deprimido, assustado e ansioso, por isso é necessário o tratamento com psicoterapeuta, o paciente pode fazer consultas particulares ou até participar de grupos de apoio a vítimas de derrame. Esse tipo de tratamento é muito bom e ajuda bastante.
Problemas alimentares
Muitas vezes o paciente que sofreu AVC tem dificuldade de engolir, engasga com facilidade e tosse com mais frequência enquanto come. Por isso é necessário o trabalho para reabilitar essa área e solucionar o problema, o especialista que pode cuidar dessa área é o fonoaudiólogo.
Esses são alguns programas de reabilitação após o AVC, existem muitos outros, mas tudo vai depender do problema que o acidente vascular cerebral causou. Se você sofreu AVC, seu familiar ou conhecido, é importante começar a procurar um tratamento, não deixe de fazer a reabilitação, muitas vezes você voltará a ter uma vida normal. É preciso se preocupar ainda mais com a saúde depois de passar por um problema como esse.
Conclusão
Procure ajuda, converse com seu médico e encontre uma clinica ou hospital que disponibiliza o programa de reabilitação após o AVC em sua cidade. Só não deixe de fazer o tratamento, ele é preciso e vai ajudar a melhorar a auto estima do paciente que provavelmente está muito baixa depois de sofrer com esse problema.
Os principais riscos de AVC
Já falamos sobre AVC aqui e como é feita a reabilitação, se você conhece alguém que sofreu esse acidente não deixe de conferir e indicar. Mas nesse artigo vamos tratar sobre os riscos de AVC, quais os fatores que contribuem para esse problema, é importante ficar ligado nesse assunto, principalmente se tem alguém na família que sofreu AVC. E claro, vamos conferir outras coisas ligadas ao problema, por isso acompanhe.
Não dá para prevenir o AVC de todas as formas, talvez a pessoa já tem predisposição para o problema e por isso é mais difícil evitar, mas dá para minimizar o problema. O acidente vascular cerebral pode acontecer em diversos níveis de gravidade, alguns são mais leves e causam pouco problema. Outros são mais graves e causam diversos problemas, mas se você prestar atenção nos riscos de AVC é muito mais tranquilo evitar problemas mais sérios.
O derrame cerebral é a segunda causa de mortalidade no mundo todo, isso mostra que o AVC atinge uma grande parte da população mundial, sua taxa de mortalidade passa de 50% a cada cem mil habitantes. E nesse caso as mulheres estão em desvantagem, por ano são 60 mil mulheres a mais do que homens que têm o acidente ou derrame cerebral e ele também é mais mortal nas mulheres.
Mas não importa se você é mulher ou homem, todos devem prevenir a doença e evitar problemas maiores. Por isso vamos tratar aqui alguns dos principais riscos de AVC. Para começar você precisa saber que não é possível controlar os fatores de risco ligados a histórico familiar, idade, etnia e sexo, mas mesmo assim podemos minimizar. Especialistas já afirmaram que é possível prevenir e controlar cerca de 80% dos riscos de derrame cerebral.
Vejamos algumas formas de retardar ou prevenir o AVC ou mini AVC, conhecido também como ataque isquêmico transitório.
Os principais riscos de AVC
O cigarro - Se você fuma é melhor parar de fumar já, é claro que falar é bem fácil, mas o fumo danifica e contrai os vasos sanguíneos e com isso o risco de um fumante ter AVC é muito maior. Se você já tentou parar de fumar e ainda não conseguiu comece a procurar ajuda, sua saúde deve ser colocada em primeiro lugar. Converse com médicos para te ajudar ou até pessoas que já passaram pelo processo de parar de fumar. Ah! E evite também ficar perto do fumo passivo, ou seja, você pode não fumar mas conviver com pessoas que fumam, esse tipo de exposição também é prejudicial e pode aumentar o risco de um acidente vascular cerebral.
Pressão alta - A pressão alta já é um problema que você precisa lidar e tratar, mas ela também contribui e aumenta o risco de AVC. Na verdade a hipertensão é o principal fator de risco do derrame cerebral. Quando a pressão está acima do nível normal o risco é grande e você precisa tratar, se você já tem mais idade e não costuma conferir sua pressão é melhor começar a prestar atenção nesse ponto.
É possível diminuir a pressão arterial mudando alguns hábitos e o estilo de vida, é muito importante ter o acompanhamento de um médico assim que descobrir o problema. Dessa forma ele vai saber seu histórico e poderá analisar melhor os riscos.
Sedentarismo - Uma pessoa que não prática atividade física tem mais chance de ter um derrame cerebral ou mini AVC. Quando uma pessoa não faz atividade física acaba ganhando peso, com isso o nível de colesterol acaba aumentando e a pressão arterial também aumenta. Por isso a falta de atividade é um dos principais riscos de AVC. Quem não prática exercícios físicos aumenta risco de diabetes, tem risco de ter outros problemas e entre eles o acidente vascular cerebral.
É importante se exercitar diariamente pelo menos 20 minutos por dia, faça atividade aeróbica de intensidade moderada, pratique algum esporte. Se você possui algum problema que dificulta a prática de exercício como artrite e doença cardíaca, entre em contato com seu médico, ele vai analisar seu problema e indicar uma atividade física que não cause nenhum problema para o paciente.
Obesidade - se você é obeso já sabe que corre muitos riscos, não só de ter um AVC, uma pessoa que está com sobre peso tem a chance de ter diversas doenças como diabetes e doenças no coração. Por isso é importante ficar de olho e não exagerar na quantidade de comida que você ingere. Se está com dificuldade para emagrecer a dica é procurar ajuda, você pode entrar em contato com um nutricionista, nutrólogo e até psicólogo.
Todos esses médicos vão te ajudar a vencer não só a balança, mas outras doenças que aparecem com a obesidade. Se você ainda não é obeso, mas está um pouco acima do peso, comece agora a vigiar as coisas que anda comento. Inclua na sua dieta alimentos saudável como frutas variadas, legumes e alimentos integrais, tente minimizar a quantidade de açúcar e sal que você ingere e faça atividade física.
Monitore sua saúde cardiovascular - As doenças relacionadas ao coração também oferecem risco de AVC, mas elas também matam e até mais que o acidente vascular cerebral. Você precisa ficar atento a sua saúde cardiovascular e esforçar para mante-la boa. Doenças como coronária, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca são exemplos de doenças que contribuem para piorar o problema. Elas podem provocar coágulos sanguíneos que interrompem a entrada de oxigênio no cérebro e isso provoca o AVC.
É possível controlar uma doença cardíaca, por isso se você apresentar algum problema não deixe de procurar um médico. A prevenção é sempre o melhor remédio.
Não exagere no álcool - Você pode até tomar uma bebida alcoólica uma vez ou outra, mas não pode exagerar. Já foi observado que pessoas que têm um uso excessivo de álcool tem mais risco de ter um derrame cerebral. Se você gosta de beber não faça isso todos os dias e não muito, o indicado é a ingestão com moderação, cerca de 30g de etanol por dia para os homens, no caso das mulheres a quantidade indicada é a metade. Mesmo assim, quanto mais você prevenir e não consumir a bebida, melhor será.
É importante pensar se você prefere um dia de bebida com os amigos ou uma vida saudável sem risco de sofrer AVC.
Não stress - Esse é um problema que muitas pessoas têm passado, na atualidade e com tanta correria é difícil não se estressar, mas você precisa manter a calma para não correr nenhum risco de AVC. Procure formas de se desestressar, você pode fazer uma luta, dança, jogar futebol, jogar vídeo game, assistir um filme, cozinhar. Veja o que funciona para você e o que mais te desestressar. Se você não encontrar nenhuma forma, é indicado procurar um psicólogo para fazer análises, elas são ótimas e dão resultado.
Existem outros fatores de risco, por isso procure saber ainda mais sobre a doença, principalmente se você já observou que muitas pessoas da sua família já sofreram AVC. A informação é uma ótima forma de prevenir qualquer problema, fique ligado aqui também, pois temos sempre informações novas para passar e claro, se ficou alguma dúvida não deixe de comentar.
Cinco maneiras de cuidar de sua saúde
A saúde é o maior bem que você pode ter, uma pessoa que adoece muito, que possui alguma doença ou mesmo sente muitas dores não é um indivíduo muito feliz. A falta de saúde acaba com o ânimo das pessoas e isso é muito ruim, por isso você precisa cuidar da sua saúde antes que seja tarde demais. Nós vamos te mostrar cinco maneiras de cuidar da saúde, mas existem muitas outras e você pode encontrar as suas maneiras.
Mas se você seguir nossas dicas vai encontrar uma forma de cuidar melhor da saúde e não ter problemas. Até porque, não importa se você tem todo o dinheiro do mundo, se você não tem saúde não pode aproveitar, ou vai aproveitar de forma simples e não do jeito que queria. Não deixe a saúde de lado, se você não cuidar e vigiar, ela pode acabar com seus sonhos. Anote agora as cinco maneiras de cuidar melhor da sua saúde.
Cuide da sua higiene
Cuidar do corpo e da saúde não é apenas comer direito e praticar atividade física, a higiene está relacionada com a sua saúde. Por isso cuidar da higiene é importante e por causa disso decidimos coloca-la em primeiro lugar, não vamos fazer a lista com ordem de importância, mas vamos colocar a higiene primeiro mostra o quanto ela é importante.
Muitas pessoas não percebem o quando a boa higiene pode melhorar nossa saúde, mas se você parar para pensar vai perceber sua importância. O Ministério da Saúde já demonstrou que a melhor maneira de prevenir doenças infecciosas é lavando as mãos. A boa higiene previne a transmissão de muitas doenças e doenças graves como a pneumonia que mata milhões todos os anos no mundo.
No ano passado vimos o surto da doença ebola, sua transmissão pode ser minimizada simplesmente com o hábito de lavar as mãos. Alguns países da Africa foram os lugares mais afetados pela doença e muito provavelmente a doença se espalhou porque falta esse hábito de lavar as mãos.
Se você tiver cuidados simples vai conseguir cuidar melhor da sua saúde e prevenir diversas doenças. Por isso vejas as dicas de higiene abaixo:
- Lave sempre as mãos, depois de usar o banheiro, depois que chegar da rua, quando for comer, e muitas outras vezes;
- Sempre que tossir, espirrar ou assoar o nariz tente proteger com as mãos, mas lembre-se de lavar as mãos depois;
- No momento do banho não deixe nenhuma parte do corpo sem lavar, é importante eliminar as bactérias de todo o corpo;
- Mantenha uma boa higiene da sua casa também, retire os lixos, a poeira, lave a louça e faça as tarefas diárias da casa. E não esqueça do banheiro, ele é um dos principais lugares que conserva bactérias, fungos e outros bichos;
- Mantenha as unhas cortadas;
- Troque as roupas de cama;
- Escovar os dentes também é muito importante para prevenir doenças, principalmente as doenças relacionadas a boca.
Essas são medidas bem simples que podem prevenir muitas doenças.
Faça Check-up
Não importa sua idade, é sempre bom fazer uma visita ao médico para saber como anda sua saúde. Essa é uma maneira de cuidar da sua saúde, pois prevenir é sempre melhor. Você já deve saber que descobrir qualquer doença no início é muito importante, o tratamento é mais tranquilo e você tem mais chances de se recuperar.
Faça um check-up sempre que possível, principalmente se você já esta com uma idade que é preciso vigiar mais. Depois dos 40 anos os homens e mulheres precisam fazer alguns exames anualmente, essa é uma forma de cuidar da saúde. Sempre que visitar um médico também, é interessante levar uma lista com os medicamentos que você toma prescritos por outros médicos.
Fazendo isso o médico vai ter conhecimento dos seus problemas e o que você toma para controlar, no check-up o médico pode receitar não só outro medicamento ou exame, mas também vacinas que você precisa tomar.
Faça exercícios
Você precisa praticar exercícios físicos regularmente, o objetivo não deve ser apenas ficar em forma e manter o peso, mas é importante para evitar alguns problemas de saúde que podem aparecer em pessoas sedentárias. Além disso o exercício ajuda em diversas áreas, ele evita o estresse que é um dos principais problemas que as pessoas têm passado atualmente.
Quem se exercita também melhora a mobilidade, mantém a musculatura forte e os ossos também. A pessoa que pratica atividade física dorme melhor e consegue descansar, mantem o peso e ainda diminui o risco de ter depressão e de morte prematura. Uma pessoa que não pratica atividade pode sofrer de vários problemas como colesterol alto, derrame e doenças do coração.
Fique atento e comece a praticar atividade física, seu corpo vai agradecer e sua saúde também.
Coma comidas saudáveis
A alimentação é um ponto muito importante e você deve prestar atenção, para ter uma boa saúde você precisa ter uma boa nutrição, precisa de uma alimentação saudável e balanceada. Por isso é interessante mudar alguns hábitos como diminuir a quantidade de sal, açúcar e gordura que ingere diariamente.
Procure um nutricionista para te ajudar nessa etapa, você precisa de uma alimentação balanceada e com tudo o que precisa, por isso deve ter ajuda de um médico. Comece a incluir mais legumes, frutas e verduras na sua alimentação, além disso é bom fazer uma dieta variada. Prefira também os produtos integrais e ingira proteína em pequenas porções de carne magra, é interessante comer peixe pelo menos uma vez na semana.
Troque também os doces pela fruta e evite alimentos em grande quantidade como bolos, manteiga, queijo e biscoito. Evite os refrigerantes, produtos industrializados, bebidas alcoólicas, fast food e outros alimentos que podem fazer mal para o organismo e corpo.
Beba água
Ela podia estar incluída na alimentação, mas é tão importante que precisamos dar destaque. A água pode diminuir bastante as chances de uma pessoa adoecer e até previne doenças. Mas uma coisa que poucas pessoas falam é a qualidade da água que você bebe. Aqui no Brasil encontramos poucos lugares em que a água não é tratada para uso em casa e para beber, na maior parte do país a água recebe um bom tratamento e ainda é filtrada quando chega na casa das pessoas.
Mas se no lugar que você vive a água não tem tratamento é importante vigiar e você mesmo tratar a água. Nesse caso você pode usar cloro ou pastilhas para deixar a água livre de organismos que fazem mal, mas é importante saber fazer isso.
Se sua água é tratada e você não precisa se preocupar com isso, a única coisa que deve vigiar é se esta ingerindo uma quantidade razoável de água. É importante tomar bastante água todos os dias, cerca de 2 litros ao dia, por isso se você não está tomando é melhor começar a ingerir mais água e cuidar da sua saúde.
Essas são só algumas dicas para você cuidar bem da sua saúde, existem muitas outras formas como dormir bem, por exemplo. Mas essas são muito importantes e se você começar a vigiar cada uma dessas cinco maneiras que citamos aqui já é um ótimo começo.
Não esqueça de deixar seu comentário e compartilhar com as outras pessoas as dicas, elas são importantes para cuidar da saúde.
O que é osteoartrose?
A osteoartrose também é conhecida como osteoartrite ou artrose, ela é uma doença que ataca as articulações e favorece o desgaste da cartilagem, muitas vezes ela causa dor e inchaço. Essa doença pode afetar uma articulação ou mais, as mais afetadas são as do joelho, conhecidas como gonartrose, do quadril, chamada de coxartrose e dos dedos chamada de poliartrose digital.
Esses lugares citados são os mais comuns, mas a osteoartrose também aparece nos pés, mãos, punhos, ombros, cotovelos e outros. Por isso é importante ficar atento, principalmente se você tem tendência ou características que facilitam o desenvolvimento. Mas que características são essas e como vou saber se tenho tendência? Nós já vamos explicar.
Antes de contar as causas e mostrar quais pessoas tem mais tendência a desenvolver a doença vamos entender um pouco de cartilagem. Com certeza você já ouviu falar sobre ela e já estudou na época de escola, ela é um tecido mais rígido que possui uma cicatrização lenta. Ela é branca ou acinzentada e se adere às superfícies articulares dos ossos.
Sabe a ponta do seu nariz e sua orelha? Elas são mais macias, isso não é osso e sim cartilagem. A cartilagem serve para proteger, dar forma e sustentação para algumas partes do corpo e também serve para prevenir o atrito entre os ossos. Quando a osteoartrose aparece ela desgasta a cartilagem e essa cartilagem deixa de prevenir o atrito entre os ossos. Agora ficou fácil de entender como acontece não é? Vamos então ver o que pode causar esse problema.
Causas
Essa doença pode estar relacionada a várias coisas como sexo, densidade óssea, genética, fatores nutricionais e metabólicos, entre outras coisas. Algumas pessoas têm fatores de risco ou tendência como já falamos, o risco aumenta em algumas situações, veja:
- Na idade avança: com o passar dos anos o risco de artrose aumenta, isso porque o desgaste já é natural;
- Pessoas que já têm desalinhamento das articulações: o desalinhamento causa o aumento do impacto e do processo degenerativo;
- Sexo: as mulheres têm mais propensão a desenvolver artrose, mas o motivo ainda não está claro;
- Deformidades ósseas: algumas pessoas têm deformidade óssea, elas já nascem com articulações malformadas ou defeituosa, isso aumenta muito o risco de osteoartrite;
- Excesso de carga: o excesso pode ser o sobrepeso ou o aumento de atividade física sem acompanhamento adequado;
- Profissões de risco: algumas profissões são de risco e ajudam a desenvolver a artrose, as profissões que exigem muito esforço repetido pode desgastar a articulação e desenvolver a osteoartrite;
- Lesões: as lesões nas articulações como ferimentos causados pela prática de esportes, acidentes e outros aumentam o risco de ter a doença;
- Pé diferente: já falamos aqui de alguns problemas que aparecem no pé como esporão de calcâneo e a tendinite do calcâneo. O pé plano ou cavo demais causa um desalinhamento e desgaste articular e com a idade esse problema pode ir piorando;
- Fraqueza muscular: a pessoa que tem a musculatura fraca não consegue proteger a articulação, por causa disso ela fica mais vulnerável a doença;
- Cirurgias: sim, alguns procedimentos cirúrgicos podem deixar a articulação mais instável. São cirurgias como a reconstrução ligamentar e a retirada de meniscos;
- Doenças: por último não podíamos deixar de citar as doenças, algumas favorecem o aparecimento da artrose como o hipotireoidismo, diabetes, doença de Paget, gota e outros.
As causas podem ser muitas e você deve ficar atento se tem alguma relação com as causas citadas aqui. As mulheres então, devem ficar mais atentas ainda, pois além das causas citadas, só de ser mulher a tendência já está sobre ela. Mas não se apavore, pois a artrose causa dor, mas existe tratamento.
A osteoartrite é classificada em dois tipos, primária e secundária. A primária acontece por causa do uso excessivo da articulação, independente do lugar, pode ser joelho, pés, dedos ou outros. O uso repetitivo das articulações ao longo dos anos causa dano à cartilagem, isso causa dor e inchaço. Essa artrose primária é genética e pode ser encontrada em várias pessoas da mesma família, sendo uma doença hereditária.
No caso da artrose secundária existem as causas que levam a ela como obesidade, traumas, cirurgias e doenças. A artrose secundária é uma consequência de alguma ação, doença ou condição, não tem relação com hereditariedade.
O que vou sentir
Já foi dito que a artrose causa muitas vezes dor e inchaço, mas não é só isso, esses são os sintomas mais comuns e geralmente pioram no final do dia. Mas a pessoa que ter artrose também vai sentir calor, limitação dos movimentos, rangidos, rigidez articular quando a pessoa fica muito tempo na mesma posição, entre outros.
A intensidade desses sintomas e até da dor vai variar muito de acordo com o local e também com o paciente. Alguns sentem tanta dor que ficam debilitados, outros podem ter poucas dores e conseguir fazer as tarefas diárias normalmente. Muitas vezes as pessoas têm osteoartrose, principalmente nas mãos e joelhos, e passam anos sem apresentar nenhum sintoma.
Quando a osteoartrite é na coluna vertebral os sintomas são dores no dorso, pescoço e região lombar. Se houver formação de bico de papagaio ao longo da espinha a pessoa pode sentir dor na área, dormência e formigamento nos membros superiores ou inferiores, dependendo da localização. No caso dos dedos das mãos a artrose provoca formação de nódulos duros e causa deformação.
Se você observar qualquer um desses sintomas e perceber que tem predisposição para ter a doença não deixe de procurar um médico. Pode não ser nada, mas é melhor prevenir. Você não pode se auto medicar nem ficar deixando para depois, quanto antes você descobrir a doença melhor é. Por isso procure seu médico e peça uma avaliação no local ou locais que esta sentindo dores ou outros sintomas, talvez o problema não é osteoartrose, mas é outro.
É indicado procurar um médico sempre que observar algo errado com o corpo, claro que você não precisa sair correndo assim que ver, mas é bom observar e se o sintoma persistir vá ao médico.
Tratamento
Assim que você procurar o médico ele fará alguns exames, o primeiro exame é o físico, ele irá examinar a articulação afetada, vendo a sensibilidade, vermelhidão e inchaço. Também vai observar o movimento da articulação e pode pedir exames de imagem e de laboratório. Esse exame de imagem pode ser raioX e ressonância magnética, no caso do exame de laboratório seu médico pode pedir exame de sangue ou análise do líquido articular.
Assim que descobrir o real problema o médico passa para o tratamento, se você está com artrose o tratamento vai depender do local, mas você pode fazer:
- Tratamento com medicamentos para tratar a dor e reconstruir a cartilagem;
- Tratamento físico como: fisioterapia, osteopatia e ergoterapia;
- Operação para colocamento de prótese;
- E precisar de auxílio ortopédico.
O tratamento vai depender do seu caso, é importante conversas bastante com o médico para entender muito bem o tratamento. Se para resolver o seu problema é só uma operação, esteja seguro de que isso é realmente preciso, se você não conhece muito bem o médico é interessante pedir uma outra opinião.
Geralmente os médicos só indicam uma cirurgia em casos mais graves que o medicamento ou a o tratamento físico não vai adiantar, mesmo assim é bom você conhecer bem o trabalho do médico. Ninguém quer passar por uma cirurgia sem precisar.
Se você tem predisposição para a doença, mas ainda não sentiu nenhum sintoma está na hora de começar a prevenir, pois existem formas de prevenir. A primeira coisa que deve começar a fazer é exercícios, mas faça exercícios com acompanhamento do profissional. Se você não quer ir para a academia, pode fazer em casa mesmo, mas tome muito cuidado com os movimentos que faz.
É interessante fazer pelo menos um alongamento de 15 minutos todos os dias, dessa forma você vai se exercitar e não vai exigir demais do corpo e correr o risco de causar um trauma. É importante também descansar, algumas pessoas trabalham o tempo todo e exigem muito do corpo, e só conseguem sentar um pouco ou deitar bem tarde. O sono é fundamental para controlar seu organismo.
O controle do peso também é muito importante, você precisa manter um peso adequado que não prejudique os joelhos e outras articulações. A sobrecarga pode acelerar o processo de degeneração.
Com essas mudanças você já vai ver uma diferença no seu corpo e provavelmente vai retardar o aparecimento da artrose. Fique ligado aqui pois tem sempre dicas legais e informações pertinentes.
Nova pesquisa: acupuntura alivia dores na lombar
Quase 80% das pessoas irão sofrer de dores na lombar em algum ponto da vida, e dor nas costas é o motivo número um para procurar a acupuntura, de acordo com WebMD. A acupuntura realmente alivia a dor na lombar? Sim, de acordo com os 18.000 participantes da pesquisa, reunidos dos 29 estudos e reportado nos Arquivos de Medicina Interna. No geral, os participantes reportaram um alívio significativo da dor.
De acordo com o Centro Nacional de Medicina Complementária e Integrativa, “A acupuntura descreve procedimentos que envolvem o estímulo de pontos do corpo usando uma variedade de técnicas. Sendo o mais praticado, a pele é penetrada por agulhas finas, sólidas e metálicas que são manipuladas manualmente ou por um estímulo elétrico. Praticado na China e outros países asiáticos há mais de mil anos, a acupuntura é um dos componentes chave da medicina tradicional chinesa. ”
Os médicos na Ostir Physical Medicine em Joliet, explicam que as agulhas de acupuntura “estimulam o sistema nervoso para liberar químicos nos músculos, medula espinal e cérebro, além de aumentar a circulação do sangue nas áreas afetadas. Estes químicos podem tanto alterar a experiência da dor, como também, ativar a liberação de outros químicos e hormônios que influenciam o sistema regulador do próprio corpo.
“Uma energia otimizada e um equilíbrio bioquímico, produzidos pela acupuntura, estimulam as habilidades naturais de cura do corpo, e promove equilíbrio físico e emocional. ”
A acupuntura tradicional chinesa é baseada na teoria que a energia ou “Qi”, circula pelo corpo, alcançando todos os tecidos. Ao inserirmos agulhas em pontos específicos correlacionados a certas doenças, pode liberar, reter ou estimular energia para a cura.
A combinação da acupuntura chinesa com as modernas técnicas quiropráticas tem ajudado pacientes a restaurarem sua circulação de Qi, enquanto reduz a dor e a inflamação.
“Nós podemos usar a acupuntura para dores musculares e nas juntas, condições neurológicas, vício e outros problemas internos. A acupuntura pode ser combinada com outros tratamentos físicos e mentais, ou usado sozinho” de acordo com a Ostir Physical Medicine.
Epicondilite Medial: Cotovelo de Golfista
A prática de esportes é muito importante, mas existem atividades e até mesmo fora do mundo esportivo, que geram sobrecarga podendo causar a epicondilite medial. Conhecida também como “cotovelo de golfista”, a epicondilite é uma inflamação do tendão do músculo palmar longo, que acomete indivíduos que praticam atividades que geram sobrecarga repetitiva dos músculos flexores do antebraço. É uma condição que provoca dores no lado interno do cotovelo, onde os tendões dos músculos do antebraço fazem ligação com a proeminência óssea, no interior do cotovelo. Práticas de esportes como tênis, musculação e golfe podem gerar essa sobrecarga e até mesmo atividades no trabalho que necessitam de movimentações repetitivas dos flexores, causam a epicondilite medial. Um evento único traumático também pode gerar a patologia. A dor pode se alastrar para o antebraço e pulso e está associada a movimentos excessivos de flexão do punho, dedos e pronação do punho.
Movimentos vigorosos, repetitivos ou excessivos dos pulsos e dedos podem causar danos aos músculos e tendões que controlam o pulso e os dedos, assim resultando em inflamação e dor. Quando os músculos responsáveis por dobrar os dedos e punho são excessivamente usados, os tendões são repetidamente puxados, causando pequenas e repetidas rupturas no tecido dos tendões, que inflamam e ocorre a dor no cotovelo. Exercícios como levantar, atirar ou bater, assim como aquecimento inadequado ou condição física deficiente, também podem contribuir para o “cotovelo de golfista”. Normalmente ocorre em esportes de arremesso, golfe e esportes que necessitam de raquete. Atividades do dia a dia, como carpintaria e digitação, são condições que podem ocasionar a patologia.
A dor do “cotovelo de golfista” pode aparecer de repente ou gradualmente e se caracteriza por:
- Dor e sensibilidade na parte interna do cotovelo;
- Possível fraqueza nas mãos e pulsos;
- O cotovelo pode ficar rígido e doer quando fechar o pulso;
- Dormência ou formigueiro que irradia para um ou mais dedos, geralmente o anelar e o mindinho (Cerca de 50% dos casos de epicondilalgia medial do cotovelo têm sintomas neurológicos associados à compressão do nervo cubital);
- Também pode haver dor ao fechar a mão com os dedos para dentro;
Se estiver com algum desses sintomas ou se seu cotovelo permanecer quente, não conseguir dobrar e parecer deformado, consulte seu médico fisiatra. O exame de ultrassom e a ressonância magnética são os mais utilizados para o diagnóstico do “cotovelo de golfista”. Gelo e analgésicos de receita livre, também poderão aliviar a dor e sensibilidade. Existem outras opções indicadas pelos médicos para controlar a dor, como o uso de medicações anti-inflamatórias orais e tópicas, órteses e imobilizações e terapias como a fisioterapia ou a acupuntura. Aplicação de injeção de cortisona na região do epicôndilo medial para reduzir a inflamação, também pode ser utilizada. O paciente receberá orientações para realizar exercícios para o cotovelo e em casos mais graves poderá ser encaminhado para uma intervenção cirúrgica.
A cirurgia raramente é necessária, pois as medidas de reabilitação, quando bem realizadas, resolvem o quadro doloroso. Eventualmente, a epicondilite medial pode persistir apesar do tratamento correto e prolongado. Nesses raros casos, a cirurgia pode ser necessária. Existem diversas técnicas disponíveis para o tratamento cirúrgico e elas se baseiam na remoção dos tecidos doentes. Nos casos em que há alguma alteração do nervo ulnar, o mesmo deve ser tratado. A descompressão da região do túnel cubital é o procedimento mais comumente realizado. O nervo pode ser, em algumas técnicas, transposto, ou seja, transferido, para uma região mais anterior, que pode estar acima ou abaixo dos músculos do antebraço.
O tratamento é não operatório na grande maioria dos casos e deve ser ajustado às atividades de cada paciente e, como princípios gerais, baseia-se no controle da dor, na reabilitação da musculatura acometida e na prevenção. Infiltrações também podem ser indicadas caso as medidas prévias não sejam eficazes, mas apresentam alguns riscos e não são realizadas de rotina.
Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade usualmente praticados devem ser mudados, para que não haja piora da condição. Por exemplo, trocar o jogo de golfe por uma caminhada e escrever usando uma caneta ao invés de digitar. O médico poderá prescrever uma tira, ou outros produtos, para serem usados logo abaixo da região dolorida do cotovelo. Isso permitirá que os músculos do antebraço façam pressão contra a tira, ao invés de fazer pressão contra o epicôndilo dolorido. O uso de uma faixa elástica pode auxiliar a reduzir o edema.
Após a recuperação da fase aguda dolorosa, a prevenção deve ser realizada, evitando novas crises e recidiva da dor. Alongamento e fortalecimento devem ser realizados de maneira padronizada e frequente. Ajustes no ambiente de trabalho devem ser feitos, evitando-se também a flexão repetitiva do punho e dedos. O treino do gesto esportivo, principalmente no tênis ou no golfe devem ser realizados, evitando o movimento de flexão forçada do punho, para diminuir a sobrecarga muscular da região flexora.
O objetivo da reabilitação é eliminar a dor e que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente. Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por esse motivo, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do cotovelo, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação. O retorno à atividade do dia a dia ou ao esporte acontecerá quando for possível realizá-los, sem sentir dor no cotovelo.
Uma vez que a epicondilite medial ocorre pelo uso excessivo dos músculos que flexionam o punho, é importante não sobrecarregá-los. Aos primeiros sinais de dor na parte interna do cotovelo, deve-se diminuir a atividade e procurar um médico. A dor do “cotovelo de golfista” não tem que mantê-lo fora de campo ou afastado de suas atividades preferidas. Com descanso e tratamento adequado, poderá voltar a ter uma vida normal.
fevereiro 4, 2016
Espasticidade é quando ocorre um aumento do tônus muscular, envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento dacontração muscular, causado por uma condição neurológica anormal. Os músculos espásticos são mais resistentes à extensão e tendem à contração, porém, quando realizado o movimento passivo, tendem a oferecer uma certa resistência e, mantendo a força constante, do movimento passivo, os músculos espásticos tendem a ceder. É um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes que ocorrem em pacientes com lesões no sistema nervoso. Ela causa um déficit motor que compromete a realização das tarefas diárias e limita a funcionalidade dos membros afetados. É causada por uma condição neurológica anormal resultante de uma lesão no cérebro. A espasticidade pode ser observada nas lesões dos neurônio Córtico-retículo bulbo-espinhais. Quando não são tratadas podem agravar podendo levar a atrofia muscular e deformidades.
Esta condição afeta adultos e crianças com uma grande variedade de patologias agudas e crônicas como acidente vascular encefálico, traumatismo raquimedular e crânio-encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral entre outras.
A espasticidade é o distúrbio motor que mais compromete e incapacita o indivíduo, pois dificulta o seu posicionamento confortável, prejudica as tarefas da vida diária como: alimentação, locomoção, transferência e os cuidados de higiene. Quando não tratada causa contraturas, rigidez, luxações, dor e deformidades.
novembro 13, 2015
Uso terapêutico do botox é aliado de áreas como a neurologia, a fisiatria e a urologia
Medicamento é usado há mais de 20 anos para diversos tratamentos, muito antes de sua aplicação na estética
O botox é um dos tratamentos estéticos mais procurados do país. A aplicação da toxina botulínica logo abaixo da pele reduz as rugas e linhas de expressão de forma rápida, pouco invasiva e com bons resultados. Entretanto, muito antes de ser popular na busca pelo rejuvenescimento, o botox foi pesquisado originalmente para fins terapêuticos e hoje é um importante aliado de áreas como a neurologia, a urologia e a fisiatria.
A toxina botulínica é fornecida gratuitamente pelo SUS há mais de 10 anos para todos os tratamentos, e seu uso é constante em diversos hospitais do país. Em Porto Alegre, o Hospital São Lucas da PUCRS inaugurou esta semana um ambulatório exclusivamente para a aplicação da toxina na área de neurologia.
As pesquisas com a toxina se iniciaram entre as décadas de 1950 e 1960, quando o oftalmologista americano Alan B. Scott buscava tratamentos alternativos para o estrabismo. Em 1989, os EUA autorizaram o uso do medicamento em humanos e a primeira marca a ser comercializada foi a Botox, do grupo farmacêutico Allergan, e o seu nome se tornou sinônimo da toxina.
Aqui no Brasil, o botox é usado para fins terapêuticos desde 1992, muito antes do uso estético, que começou somente nos anos 2000. As primeiras indicações eram para o estrabismo e o blefaroespasmo (ato de piscar os olhos de maneira descontrolada e excessiva), mas hoje ele já pode ser usado para tratar doenças tão diversas como bexiga hiperativa, cefaleia, paralisias, espasmos musculares e hiperidrose (suor excessivo).
— A toxina botulínica age entre o músculo e terminação nervosa. O nervo passa a mandar menos informação para o músculo e, consequentemente, ele relaxa — explica o neurologista do Hospital São Lucas, Jefferson Becker.
Devido a esse relaxamento a toxina botulínica é uma importante aliada para o tratamento de pessoas que sofrem com algum tipo de rigidez muscular, as chamadas espasticidades. Essa rigidez pode ser consequência de casos como acidente vascular cerebral, crianças com problemas no nascimento, traumatismo craniano ou na região da medula, entre outros.
— A toxina botulínica mudou a história do tratamento das espasticidades, especialmente entre as crianças que sofrem de paralisia cerebral. Com o músculo relaxado, uma criança que antes não conseguia colocar o pé inteiro no chão, por exemplo, passa a conseguir. Assim, seu corpo vai se adaptando e ela aprende a andar melhor, mesmo depois que o efeito do medicamento tenha passado. Isso reduz consideravelmente a necessidade de cirurgias — explica o fisiatra, professor da PUCRS e médico do Hospital São Lucas Carlos Musse.
Vencendo a paralisia
As aplicações de botox fazem parte da vida de Clara de Souza Soares, hoje com oito anos, que sofre de paralisia cerebral, uma sequela do seu nascimento prematuro. A paralisia afeta o lado direito do seu corpo, especialmente nos membros inferiores. Com o uso da toxina botulínica, ela tem mais liberdade em seus movimentos.
— A toxina era o único tratamento da Clara até os seis anos, quando ela fez uma importante cirurgia, e sempre teve ótimos resultados. Hoje, seguimos com as aplicações e, com a ajuda de uma órtese, ela caminha muito bem e leva uma vida normal — conta a professora, psicopedagoga e mãe da Clara, Elisangela de Souza Costa.
Combate à cefaleia
Um dos mais recentes usos da toxina botulínica é no tratamento da enxaqueca crônica. Por meio de aplicações logo abaixo da pele, o medicamento é capaz de impedir que as terminações nervosas que causam dor cheguem ao músculo.
A secretaria executiva Ana Paula Medeiros, 29 anos, sofre com dores de cabeça desde a adolescência. Nos últimos dois anos, sentiu uma piora nas crises e procurou ajuda médica. Após diversos tratamentos sem resultado, seu neurologista indicou a aplicação do botox, em maio deste ano.
— Eu tinha crises muito fortes duas ou até três vezes por semana e tomava muitos analgésicos. Depois da aplicação, as dores aparecem com bem menos frequência — conta a jovem.
Na urologia
Outra área da medicina que utiliza a toxina botulínica é a urologia, especialmente no tratamento da chamada bexiga hiperativa, quando o paciente sente uma vontade urgente e desconfortável de urinar, ou quando ele precisa excessivamente ir ao banheiro no decorrer do dia. A aplicação da toxina deve ser feita diretamente no músculo da bexiga, por meio de uma endoscopia.
— Nos casos em que a medicação oral e outros tratamentos não apresentam resultados, o uso de botox pode ser uma boa alternativa para evitar as contrações involuntárias do músculo, que causam o problema —explica o urologista do Mãe de Deus Center e do Hospital Santa Casa de Porto Alegre, Márcio Averbeck.
O que é a toxina botulínica
A toxina botulínica é um composto altamente venenoso, formado por um complexo de proteínas e produzido pela bactéria Clostridium botulinum. A bactéria produz sete tipos de toxina, nomeadas pelas letras A, B, C, D, E, F e G. A toxina A é a mais potente e a única comercializada no Brasil. Sua principal aplicação é intramuscular e seu efeito é naturalmente revertido pelo corpo em aproximadamente quatro meses.
Nem tudo é botox
Apesar de o nome botox ser conhecido como um sinônimo para a toxina botulínica, há importantes diferenças entre as diversas marcas do produto disponíveis no mercado. Por se tratar de um medicamento biológico, ela tem características específicas e diferentes indicações, efeitos e dosagens. Nem todas as marcas são autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realizar todos os procedimentos com o medicamento.