medicina fisica e reabilitacao

fisioterapia

O que faz um fisioterapeuta? Fique por dentro da profissão

O fisioterapeuta, tem a formação para o tratamento e prevenção de doenças e lesões, decorrentes de fraturas ou má-formação ou vícios de postura.

Para cuidado, ele pode aliar técnicas, como massagens e exercícios, que pode melhorar a capacidade física dos seus pacientes.

Para a recuperação, o médico pode sugerir o acompanhamento para complementar a ação de medicamentos e acelerar a recuperação.

Este profissional tem como função, recuperar os movimentos, por meio de massagens e exercícios físicos, assim como doenças ocupacionais e lesões.

Apenas estes profissionais formados em cursos superiores de Fisioterapia reconhecidos pelo MEC e registrados no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) podem recomendar as sessões.

 

 

Atuação do fisioterapeuta

Inicialmente o profissional faz um diagnóstico fisioterapêutico do paciente. Com isto, ele analisa e interpreta os exames e laudos médicos para verificar o estado de saúde. Neste processo ele pode observar se existe alguma lesão. Além disso, cabe a ele observar os movimentos do paciente e se o mesmo apresenta dificuldade motora ou sente dor.

Através do diagnóstico é possível iniciar o tratamento. O tipo pode variar de acordo com a condição do paciente, além da lesão. As formas podem ser, por:

  • Aplicação de massagens;
  • Exercícios físicos;
  • Tratamento a base de frio e calor;
  • Exercícios na água;

Inicialmente o tratamento é feito com o fisioterapeuta, que acompanha e orienta o paciente na atividade assim como o seu progresso.

Existe a possibilidade dos exercícios que o paciente fazer seja sozinho, em casa. Com isto, serão ensinados movimentos que precisam ser feitos com certa frequência e força.

Depois é feita uma nova avaliação para identificar a melhora em seu quadro e ajustar o tratamento.

 

 


Áreas do profissional


Saúde Preventiva

Neste caso é trabalhado o relaxamento muscular, exercícios respiratórios e alongamento corporal.

Para o processo é preciso conhecer os hábitos do paciente, ou se fica muito sentado ou em pé, postura entre outras questões.

Com isto é possível corrigir postura, relaxar os músculos, desta forma, permite evitar lesões por esforço repetitivo, amenizar sintomas e acabar com a lesão muscular.

Fisioterapia do Trabalho

A fisioterapia do trabalho atua para cuidar da saúde do trabalhador. Neste caso é preciso conhecer as atividades do mesmo.

Neste caso são feitas palestras e treinamentos para postura e prevenção de doenças.

Fisioterapia Desportiva

Nesta profissão tem o cuidado com o condicionamento físico de atletas. Com trabalho preventivo é possível também fazer o acompanhamento de lesões ou traumas físicos.

Indústria de Equipamentos

Este profissional pode desenvolver novos equipamentos para recuperação dos pacientes, ou então fazer testes e avaliações de produtos.

Fisioterapia Neurológica

Neste caso funciona para pacientes com algum distúrbio neurológico. O processo pode exigir que o paciente aprenda movimentos corporais básicos.

Ortopedia e Traumatologia

Este caso funciona para fraturas, traumas ou luxações.

Fisioterapia Cardiorrespiratória

Para os pacientes com doenças cardíacas ou respiratórias pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar.

Para o tratamento o fisioterapeuta pode passar exercícios ligados aos aparelhos respiratórios e circulatórios. Além disso, este profissional pode auxiliar nas etapas pré e pós-operatórias.


reabilitacao-de-avc

Enfoque multidisciplinar no Acidente Vascular Encefálico

 

As áreas que os médicos podem trabalhar na reabilitação do acidente vascular encefálico incluem:

 

Músculos e nervos

O acidente vascular encefálico (AVC) pode afetar apenas um lado ou uma parte do corpo, nesse caso o paciente fica paralisado ou fraco no lado afetado. Por causa disso é preciso ter muito cuidado, pois o paciente fraco pode correr o risco de cair e sofrer hematomas mais facilmente. Se o problema é esse o fisioterapeuta e terapeuta ocupacional especializado irá ajudar, esses profissionais irão ajudar o paciente a reaprender algumas coisas como: andar, como comer, tomar banho, entre outras coisas.

Também vão trabalhar com o paciente o alongamento e fortalecimento dos músculos, mas tudo vai depender do paciente e do que ele precisa.

 

Memória, fala e linguagem

Depois de um AVC algumas pessoas ficam com dificuldade de falar ou de memória, geralmente as pessoas tentam, mas não conseguem encontrar as palavras certas ou não conseguem montar frases completas. Outras pessoas já têm dificuldade em descobrir o significado das palavras e não conseguem ter pensamentos claros ou se lembrar de algo.

Ainda tem as pessoas que conseguem lembrar e montar frases, mas precisam de ajuda de fonoaudiólogos para superar o desafio de falar corretamente e as pessoas entenderem. Muitas vezes o paciente volta a ser criança e precisa de ajuda para falar direito, sem comer nenhuma vocal ou consoante.

 

Alterações de continência urinária

Esse talvez é um dos problemas mais chatos e constrangedores, muitas pessoas que sofrem AVC e ficam com incontinência urinária e/ou fecal precisam usar fraldas para não acontecer nenhum acidente. O trabalho do médico nesse caso é bem intenso, as pessoas que perdem o controle das funções do intestino e bexiga estão assim por causa do dano sofrido em determinados músculos e nervos.

Os especialistas podem fazer esse tratamento e ajudar a manter o controle sobre esses músculos tão necessários. Também existem medicamentos para tratar essa área específica.

 

Problemas emocionais

É fato que uma pessoa que sofre AVC e tem grandes sequelas fica abalada emocionalmente, principalmente dependendo do problema que ficou. Se era uma pessoa muito ativa que gostava de mexer e trabalhar muito e ficou com dificuldade nos movimentos ou até um lado paralisado, o emocional dessa pessoa é completamente abalado. Esse é só um dos muitos exemplos que podem fazer a pessoa se sentir mal com tudo o que esta passando. Por isso a reabilitação nessa área é muito importante, a recuperação pode ser muito lenta e por isso frustrante, o humor do paciente pode mudar rapidamente e o comportamento também.

É natural sentir deprimido, assustado e ansioso, por isso é necessário o tratamento com psicoterapeuta, o paciente pode fazer consultas particulares ou até participar de grupos de apoio a vítimas de derrame. Esse tipo de tratamento é muito bom e ajuda bastante.

 

Problemas alimentares

Muitas vezes o paciente que sofreu AVC tem dificuldade de engolir, engasga com facilidade e tosse com mais frequência enquanto come. Por isso é necessário o trabalho para reabilitar essa área e solucionar o problema, o especialista que pode cuidar dessa área é o fonoaudiólogo.

 

Esses são alguns programas de reabilitação após o AVC, existem muitos outros, mas tudo vai depender do problema que o acidente vascular cerebral causou. Se você sofreu AVC, seu familiar ou conhecido, é importante começar a procurar um tratamento, não deixe de fazer a reabilitação, muitas vezes você voltará a ter uma vida normal. É preciso se preocupar ainda mais com a saúde depois de passar por um problema como esse.

Conclusão

Procure ajuda, converse com seu médico e encontre uma clinica ou hospital que disponibiliza o programa de reabilitação após o AVC em sua cidade. Só não deixe de fazer o tratamento, ele é preciso e vai ajudar a melhorar a auto estima do paciente que provavelmente está muito baixa depois de sofrer com esse problema.

 

 

 

 


stroke avc derrame cerebral

Os principais riscos de AVC

 

Já falamos sobre AVC aqui e como é feita a reabilitação, se você conhece alguém que sofreu esse acidente não deixe de conferir e indicar. Mas nesse artigo vamos tratar sobre os riscos de AVC, quais os fatores que contribuem para esse problema, é importante ficar ligado nesse assunto, principalmente se tem alguém na família que sofreu AVC. E claro, vamos conferir outras coisas ligadas ao problema, por isso acompanhe.

 

Não dá para prevenir o AVC de todas as formas, talvez a pessoa já tem predisposição para o problema e por isso é mais difícil evitar, mas dá para minimizar o problema. O acidente vascular cerebral pode acontecer em diversos níveis de gravidade, alguns são mais leves e causam pouco problema. Outros são mais graves e causam diversos problemas, mas se você prestar atenção nos riscos de AVC é muito mais tranquilo evitar problemas mais sérios.

 

O derrame cerebral é a segunda causa de mortalidade no mundo todo, isso mostra que o AVC atinge uma grande parte da população mundial, sua taxa de mortalidade passa de 50% a cada cem mil habitantes. E nesse caso as mulheres estão em desvantagem, por ano são 60 mil mulheres a mais do que homens que têm o acidente ou derrame cerebral e ele também é mais mortal nas mulheres.

 

Mas não importa se você é mulher ou homem, todos devem prevenir a doença e evitar problemas maiores. Por isso vamos tratar aqui alguns dos principais riscos de AVC. Para começar você precisa saber que não é possível controlar os fatores de risco ligados a histórico familiar, idade, etnia e sexo, mas mesmo assim podemos minimizar. Especialistas já afirmaram que é possível prevenir e controlar cerca de 80% dos riscos de derrame cerebral.

 

Vejamos algumas formas de retardar ou prevenir o AVC ou mini AVC, conhecido também como ataque isquêmico transitório.

 

Os principais riscos de AVC

 

O cigarro - Se você fuma é melhor parar de fumar já, é claro que falar é bem fácil, mas o fumo danifica e contrai os vasos sanguíneos e com isso o risco de um fumante ter AVC é muito maior. Se você já tentou parar de fumar e ainda não conseguiu comece a procurar ajuda, sua saúde deve ser colocada em primeiro lugar. Converse com médicos para te ajudar ou até pessoas que já passaram pelo processo de parar de fumar. Ah! E evite também ficar perto do fumo passivo, ou seja, você pode não fumar mas conviver com pessoas que fumam, esse tipo de exposição também é prejudicial e pode aumentar o risco de um acidente vascular cerebral.

 

Pressão alta -  A pressão alta já é um problema que você precisa lidar e tratar, mas ela também contribui e aumenta o risco de AVC. Na verdade a hipertensão é o principal fator de risco do derrame cerebral. Quando a pressão está acima do nível normal o risco é grande e você precisa tratar, se você já tem mais idade e não costuma conferir sua pressão é melhor começar a prestar atenção nesse ponto.

É possível diminuir a pressão arterial mudando alguns hábitos e o estilo de vida, é muito importante ter o acompanhamento de um médico assim que descobrir o problema. Dessa forma ele vai saber seu histórico e poderá analisar melhor os riscos.

 

Sedentarismo - Uma pessoa que não prática atividade física tem mais chance de ter um derrame cerebral ou mini AVC. Quando uma pessoa não faz atividade física acaba ganhando peso, com isso o nível de colesterol acaba aumentando e a pressão arterial também aumenta. Por isso a falta de atividade é um dos principais riscos de AVC. Quem não prática exercícios físicos aumenta  risco de diabetes, tem risco de ter outros problemas e entre eles o acidente vascular cerebral.

 

É importante se exercitar diariamente pelo menos 20 minutos por dia, faça atividade aeróbica de intensidade moderada, pratique algum esporte. Se você possui algum problema que dificulta a prática de exercício como artrite e doença cardíaca, entre em contato com seu médico, ele vai analisar seu problema e indicar uma atividade física que não cause nenhum problema para o paciente.

 

Obesidade - se você é obeso já sabe que corre muitos riscos, não só de ter um AVC, uma pessoa que está com sobre peso tem a chance de ter diversas doenças como diabetes e doenças no coração. Por isso é importante ficar de olho e não exagerar na quantidade de comida que você ingere. Se está com dificuldade para emagrecer a dica é procurar ajuda, você pode entrar em contato com um nutricionista, nutrólogo e até psicólogo.

 

Todos esses médicos vão te ajudar a vencer não só a balança, mas outras doenças que aparecem com a obesidade. Se você ainda não é obeso, mas está um pouco acima do peso, comece agora a vigiar as coisas que anda comento. Inclua na sua dieta alimentos saudável como frutas variadas, legumes e alimentos integrais, tente minimizar a quantidade de açúcar e sal que você ingere e faça atividade física.

 

Monitore sua saúde cardiovascular - As doenças relacionadas ao coração também oferecem risco de AVC, mas elas também matam e até mais que o acidente vascular cerebral. Você precisa ficar atento a sua saúde cardiovascular e esforçar para mante-la boa. Doenças como coronária, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca são exemplos de doenças que contribuem para piorar o problema. Elas podem provocar coágulos sanguíneos que interrompem a entrada de oxigênio no cérebro e isso provoca o AVC.

 

É possível controlar uma doença cardíaca, por isso se você apresentar algum problema não deixe de procurar um médico. A prevenção é sempre o melhor remédio.

 

Não exagere no álcool - Você pode até tomar uma bebida alcoólica uma vez ou outra, mas não pode exagerar. Já foi observado que pessoas que têm um uso excessivo de álcool tem mais risco de ter um derrame cerebral. Se você gosta de beber não faça isso todos os dias e não muito, o indicado é a ingestão com moderação, cerca de 30g de etanol por dia para os homens, no caso das mulheres a quantidade indicada é a metade. Mesmo assim, quanto mais você prevenir e não consumir a bebida, melhor será.

 

É importante pensar se você prefere um dia de bebida com os amigos ou uma vida saudável sem risco de sofrer AVC.

 

Não stress - Esse é um problema que muitas pessoas têm passado, na atualidade e com tanta correria é difícil não se estressar, mas você precisa manter a calma para não correr nenhum risco de AVC. Procure formas de se desestressar, você pode fazer uma luta, dança, jogar futebol, jogar vídeo game, assistir um filme, cozinhar. Veja o que funciona para você e o que mais te desestressar. Se você não encontrar nenhuma forma, é indicado procurar um psicólogo para fazer análises, elas são ótimas e dão resultado.

 

Existem outros fatores de risco, por isso procure saber ainda mais sobre a doença, principalmente se você já observou que muitas pessoas da sua família já sofreram AVC. A informação é uma ótima forma de prevenir qualquer problema, fique ligado aqui também, pois temos sempre informações novas para passar e claro, se ficou alguma dúvida não deixe de comentar.

 

 


artrose osteoartrose

O que é osteoartrose?

 

osteoartrose

A osteoartrose também é conhecida como osteoartrite ou artrose, ela é uma doença que ataca as articulações e favorece o desgaste da cartilagem, muitas vezes ela causa dor e inchaço. Essa doença pode afetar uma articulação ou mais, as mais afetadas são as do joelho, conhecidas como gonartrose, do quadril, chamada de coxartrose e dos dedos chamada de poliartrose digital.

Esses lugares citados são os mais comuns, mas a osteoartrose também aparece nos pés, mãos, punhos, ombros, cotovelos e outros. Por isso é importante ficar atento, principalmente se você tem tendência ou características que facilitam o desenvolvimento. Mas que características são essas e como vou saber se tenho tendência? Nós já vamos explicar.

Antes de contar as causas e mostrar quais pessoas tem mais tendência a desenvolver a doença vamos entender um pouco de cartilagem. Com certeza você já ouviu falar sobre ela e já estudou na época de escola, ela é um tecido mais rígido que possui uma cicatrização lenta. Ela é branca ou acinzentada e se adere às superfícies articulares dos ossos.

Sabe a ponta do seu nariz e sua orelha? Elas são mais macias, isso não é osso e sim cartilagem. A cartilagem serve para proteger, dar forma e sustentação para algumas partes do corpo e também serve para prevenir o atrito entre os ossos. Quando a osteoartrose aparece ela desgasta a cartilagem e essa cartilagem deixa de prevenir o atrito entre os ossos. Agora ficou fácil de entender como acontece não é? Vamos então ver o que pode causar esse problema.

Causas

Essa doença pode estar relacionada a várias coisas como sexo, densidade óssea, genética, fatores nutricionais e metabólicos, entre outras coisas. Algumas pessoas têm fatores de risco ou tendência como já falamos, o risco aumenta em algumas situações, veja:

  • Na idade avança: com o passar dos anos o risco de artrose aumenta, isso porque o desgaste já é natural;
  • Pessoas que já têm desalinhamento das articulações: o desalinhamento causa o aumento do impacto e do processo degenerativo;
  • Sexo: as mulheres têm mais propensão a desenvolver artrose, mas o motivo ainda não está claro;
  • Deformidades ósseas: algumas pessoas têm deformidade óssea, elas já nascem com articulações malformadas ou defeituosa, isso aumenta muito o risco de osteoartrite;
  • Excesso de carga: o excesso pode ser o sobrepeso ou o aumento de atividade física sem acompanhamento adequado;
  • Profissões de risco: algumas profissões são de risco e ajudam a desenvolver a artrose, as profissões que exigem muito esforço repetido pode desgastar a articulação e desenvolver a osteoartrite;
  • Lesões: as lesões nas articulações como ferimentos causados pela prática de esportes, acidentes e outros aumentam o risco de ter a doença;
  • Pé diferente: já falamos aqui de alguns problemas que aparecem no pé como esporão de calcâneo e a tendinite do calcâneo. O pé plano ou cavo demais causa um desalinhamento e desgaste articular e com a idade esse problema pode ir piorando;
  • Fraqueza muscular: a pessoa que tem a musculatura fraca não consegue proteger a articulação, por causa disso ela fica mais vulnerável a doença;
  • Cirurgias: sim, alguns procedimentos cirúrgicos podem deixar a articulação mais instável. São cirurgias como a reconstrução ligamentar e a retirada de meniscos;
  • Doenças: por último não podíamos deixar de citar as doenças, algumas favorecem o aparecimento da artrose como o hipotireoidismo, diabetes, doença de Paget, gota e outros.

As causas podem ser muitas e você deve ficar atento se tem alguma relação com as causas citadas aqui. As mulheres então, devem ficar mais atentas ainda, pois além das causas citadas, só de ser mulher a tendência já está sobre ela. Mas não se apavore, pois a artrose causa dor, mas existe tratamento.

A osteoartrite é classificada em dois tipos, primária e secundária. A primária acontece por causa do uso excessivo da articulação, independente do lugar, pode ser joelho, pés, dedos ou outros. O uso repetitivo das articulações ao longo dos anos causa dano à cartilagem, isso causa dor e inchaço. Essa artrose primária é genética e pode ser encontrada em várias pessoas da mesma família, sendo uma doença hereditária.

No caso da artrose secundária existem as causas que levam a ela como obesidade, traumas, cirurgias e doenças. A artrose secundária é uma consequência de alguma ação, doença ou condição, não tem relação com hereditariedade.

O que vou sentir

Já foi dito que a artrose causa muitas vezes dor e inchaço, mas não é só isso, esses são os sintomas mais comuns e geralmente pioram no final do dia. Mas a pessoa que ter artrose também vai sentir calor, limitação dos movimentos, rangidos, rigidez articular quando a pessoa fica muito tempo na mesma posição, entre outros.

A intensidade desses sintomas e até da dor vai variar muito de acordo com o local e também com o paciente. Alguns sentem tanta dor que ficam debilitados, outros podem ter poucas dores e conseguir fazer as tarefas diárias normalmente. Muitas vezes as pessoas têm osteoartrose, principalmente nas mãos e joelhos, e passam anos sem apresentar nenhum sintoma.

Quando a osteoartrite é na coluna vertebral os sintomas são dores no dorso, pescoço e região lombar. Se houver formação de bico de papagaio ao longo da espinha a pessoa pode sentir dor na área, dormência e formigamento nos membros superiores ou inferiores, dependendo da localização. No caso dos dedos das mãos a artrose provoca formação de nódulos duros e causa deformação.

Se você observar qualquer um desses sintomas e perceber que tem predisposição para ter a doença não deixe de procurar um médico. Pode não ser nada, mas é melhor prevenir. Você não pode se auto medicar nem ficar deixando para depois, quanto antes você descobrir a doença melhor é. Por isso procure seu médico e peça uma avaliação no local ou locais que esta sentindo dores ou outros sintomas, talvez o problema não é osteoartrose, mas é outro.

É indicado procurar um médico sempre que observar algo errado com o corpo, claro que você não precisa sair correndo assim que ver, mas é bom observar e se o sintoma persistir vá ao médico.

Tratamento

Assim que você procurar o médico ele fará alguns exames, o primeiro exame é o físico, ele irá examinar a articulação afetada, vendo a sensibilidade, vermelhidão e inchaço. Também vai observar o movimento da articulação e pode pedir exames de imagem e  de laboratório. Esse exame de imagem pode ser raioX e ressonância magnética, no caso do exame de laboratório seu médico pode pedir exame de sangue ou análise do líquido articular.

Assim que descobrir o real problema o médico passa para o tratamento, se você está com artrose o tratamento vai depender do local, mas você pode fazer:

  • Tratamento com medicamentos para tratar a dor e reconstruir a cartilagem;
  • Tratamento físico como: fisioterapia, osteopatia e ergoterapia;
  • Operação para colocamento de prótese;
  • E precisar de auxílio ortopédico.

O tratamento vai depender do seu caso, é importante conversas bastante com o médico para entender muito bem o tratamento. Se para resolver o seu problema é só uma operação, esteja seguro de que isso é realmente preciso, se você não conhece muito bem o médico é interessante pedir uma outra opinião.

Geralmente os médicos só indicam uma cirurgia em casos mais graves que o medicamento ou a o tratamento físico não vai adiantar, mesmo assim é bom você conhecer bem o trabalho do médico. Ninguém quer passar por uma cirurgia sem precisar.

Se você tem predisposição para a doença, mas ainda não sentiu nenhum sintoma está na hora de começar a prevenir, pois existem formas de prevenir. A primeira coisa que deve começar a fazer é exercícios, mas faça exercícios com acompanhamento do profissional. Se você não quer ir para a academia, pode fazer em casa mesmo, mas tome muito cuidado com os movimentos que faz.

É interessante fazer pelo menos um alongamento de 15 minutos todos os dias, dessa forma você vai se exercitar e não vai exigir demais do corpo e correr o risco de causar um trauma. É importante também descansar, algumas pessoas trabalham o tempo todo e exigem muito do corpo, e só conseguem sentar um pouco ou deitar bem tarde. O sono é fundamental para controlar seu organismo.

O controle do peso também é muito importante, você precisa manter um peso adequado que não prejudique os joelhos e outras articulações. A sobrecarga pode acelerar o processo de degeneração.

Com essas mudanças você já vai ver uma diferença no seu corpo e provavelmente vai retardar o aparecimento da artrose. Fique ligado aqui pois tem sempre dicas legais e informações pertinentes.


epicondilite lateral

Epicondilite Medial: Cotovelo de Golfista

A prática de esportes é muito importante, mas existem atividades e até mesmo fora do mundo esportivo, que geram sobrecarga podendo causar a epicondilite medial. Conhecida também como “cotovelo de golfista”, a epicondilite é uma inflamação do tendão do músculo palmar longo, que acomete indivíduos que praticam atividades que geram sobrecarga repetitiva dos músculos flexores do antebraço. É uma condição que provoca dores no lado interno do cotovelo, onde os tendões dos músculos do antebraço fazem ligação com a proeminência óssea, no interior do cotovelo. Práticas de esportes como tênis, musculação e golfe podem gerar essa sobrecarga e até mesmo atividades no trabalho que necessitam de movimentações repetitivas dos flexores, causam a epicondilite medial. Um evento único traumático também pode gerar a patologia. A dor pode se alastrar para o antebraço e pulso e está associada a movimentos excessivos de flexão do punho, dedos e pronação do punho.

Movimentos vigorosos, repetitivos ou excessivos dos pulsos e dedos podem causar danos aos músculos e tendões que controlam o pulso e os dedos, assim resultando em inflamação e dor. Quando os músculos responsáveis por dobrar os dedos e punho são excessivamente usados, os tendões são repetidamente puxados, causando pequenas e repetidas rupturas no tecido dos tendões, que inflamam e ocorre a dor no cotovelo. Exercícios como levantar, atirar ou bater, assim como aquecimento inadequado ou condição física deficiente, também podem contribuir para o “cotovelo de golfista”. Normalmente ocorre em esportes de arremesso, golfe e esportes que necessitam de raquete. Atividades do dia a dia, como carpintaria e digitação, são condições que podem ocasionar a patologia.

A dor do “cotovelo de golfista” pode aparecer de repente ou gradualmente e se caracteriza por:

  • Dor e sensibilidade na parte interna do cotovelo;
  • Possível fraqueza nas mãos e pulsos;
  • O cotovelo pode ficar rígido e doer quando fechar o pulso;
  • Dormência ou formigueiro que irradia para um ou mais dedos, geralmente o anelar e o mindinho (Cerca de 50% dos casos de epicondilalgia medial do cotovelo têm sintomas neurológicos associados à compressão do nervo cubital);
  • Também pode haver dor ao fechar a mão com os dedos para dentro;

Se estiver com algum desses sintomas ou se seu cotovelo permanecer quente, não conseguir dobrar e parecer deformado, consulte seu médico fisiatra. O exame de ultrassom e a ressonância magnética são os mais utilizados para o diagnóstico do “cotovelo de golfista”. Gelo e analgésicos de receita livre, também poderão aliviar a dor e sensibilidade. Existem outras opções indicadas pelos médicos para controlar a dor, como o uso de medicações anti-inflamatórias orais e tópicas, órteses e imobilizações e terapias como a fisioterapia ou a acupuntura. Aplicação de injeção de cortisona na região do epicôndilo medial para reduzir a inflamação, também pode ser utilizada. O paciente receberá orientações para realizar exercícios para o cotovelo e em casos mais graves poderá ser encaminhado para uma intervenção cirúrgica.

A cirurgia raramente é necessária, pois as medidas de reabilitação, quando bem realizadas, resolvem o quadro doloroso. Eventualmente, a epicondilite medial pode persistir apesar do tratamento correto e prolongado. Nesses raros casos, a cirurgia pode ser necessária. Existem diversas técnicas disponíveis para o tratamento cirúrgico e elas se baseiam na remoção dos tecidos doentes. Nos casos em que há alguma alteração do nervo ulnar, o mesmo deve ser tratado. A descompressão da região do túnel cubital é o procedimento mais comumente realizado. O nervo pode ser, em algumas técnicas, transposto, ou seja, transferido, para uma região mais anterior, que pode estar acima ou abaixo dos músculos do antebraço.

O tratamento é não operatório na grande maioria dos casos e deve ser ajustado às atividades de cada paciente e, como princípios gerais, baseia-se no controle da dor, na reabilitação da musculatura acometida e na prevenção. Infiltrações também podem ser indicadas caso as medidas prévias não sejam eficazes, mas apresentam alguns riscos e não são realizadas de rotina.

Durante a recuperação da lesão, o esporte ou a atividade usualmente praticados devem ser mudados, para que não haja piora da condição. Por exemplo, trocar o jogo de golfe por uma caminhada e escrever usando uma caneta ao invés de digitar. O médico poderá prescrever uma tira, ou outros produtos, para serem usados logo abaixo da região dolorida do cotovelo. Isso permitirá que os músculos do antebraço façam pressão contra a tira, ao invés de fazer pressão contra o epicôndilo dolorido. O uso de uma faixa elástica pode auxiliar a reduzir o edema.

Após a recuperação da fase aguda dolorosa, a prevenção deve ser realizada, evitando novas crises e recidiva da dor. Alongamento e fortalecimento devem ser realizados de maneira padronizada e frequente. Ajustes no ambiente de trabalho devem ser feitos, evitando-se também a flexão repetitiva do punho e dedos. O treino do gesto esportivo, principalmente no tênis ou no golfe devem ser realizados, evitando o movimento de flexão forçada do punho, para diminuir a sobrecarga muscular da região flexora.

O objetivo da reabilitação é eliminar a dor e que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que pode levar a um dano permanente. Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por esse motivo, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do cotovelo, não existindo um protocolo ou um tempo exato para isto acontecer. Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação. O retorno à atividade do dia a dia ou ao esporte acontecerá quando for possível realizá-los, sem sentir dor no cotovelo.

Uma vez que a epicondilite medial ocorre pelo uso excessivo dos músculos que flexionam o punho, é importante não sobrecarregá-los. Aos primeiros sinais de dor na parte interna do cotovelo, deve-se diminuir a atividade e procurar um médico. A dor do “cotovelo de golfista” não tem que mantê-lo fora de campo ou afastado de suas atividades preferidas. Com descanso e tratamento adequado, poderá voltar a ter uma vida normal.

Espasticidade é quando ocorre um aumento do tônus muscular, envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento dacontração muscular, causado por uma condição neurológica anormal. Os músculos espásticos são mais resistentes à extensão e tendem à contração, porém, quando realizado o movimento passivo, tendem a oferecer uma certa resistência e, mantendo a força constante, do movimento passivo, os músculos espásticos tendem a ceder. É um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes que ocorrem em pacientes com lesões no sistema nervoso. Ela causa um déficit motor que compromete a realização das tarefas diárias e limita a funcionalidade dos membros afetados. É causada por uma condição neurológica anormal resultante de uma lesão no cérebro. A espasticidade pode ser observada nas lesões dos neurônio Córtico-retículo bulbo-espinhais. Quando não são tratadas podem agravar podendo levar a atrofia muscular e deformidades.

Esta condição afeta adultos e crianças com uma grande variedade de patologias agudas e crônicas como acidente vascular encefálico, traumatismo raquimedular e crânio-encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral entre outras.

A espasticidade é o distúrbio motor que mais compromete e incapacita o indivíduo, pois dificulta o seu posicionamento confortável, prejudica as tarefas da vida diária como: alimentação, locomoção, transferência e os cuidados de higiene. Quando não tratada causa contraturas, rigidez, luxações, dor e deformidades.

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Um fisiatra é um médico especializado em Medicina Física e Reabilitação. O campo de atuação do fisiatra vem crescendo consideravelmente, paralelo à melhoria da qualidade de vida e ao progresso da medicina, que permite o aumento da sobrevida de pessoas com doenças que poderiam ter sido fatais. A especialidade atende a todos os grupos etários e trata de problemas que afligem a todos os sistemas orgânicos.